Netflix: 10 melhores filmes de suspense para assistir no streaming
Netflix: 10 melhores filmes de suspense para assistir no streaming
Os melhores filmes de suspense disponíveis no catálogo da Netflix Brasil!
O poder do cinema não é só nos ver representados nas telas, mas também nos colocar em todo tipo de situação inimaginável – especialmente as mais extremas e desafiadoras, que fazem nos questionar “que diabos eu faria para sobreviver?”. Um bom filme de suspense é aquele que te deixa tão ansioso e angustiado quanto os protagonistas, só que sem sair do conforto de seu lar.
Para aumentar a adrenalina na sua vida, separamos os 10 melhores filmes de suspense para assistir na Netflix!
Tem alguma outra sugestão? Deixe nos comentários no fim da página! E aproveite também para conferir nossa lista dos melhores filmes de ação da Netflix:
Fuja (2020)
Um bom suspense é aquele em que não se pode confiar em ninguém - nem mesmo na própria família. Histórias de mães controladoras e obsessivas, que manipulam seus filhos de formas horrendas, são parte do imaginário popular há décadas, mas ganharam uma nova “popularidade” recentemente com o caso de Dee Dee Blanchard (que inspirou a minissérie The Act). Fuja é uma das produções que veio nessa leva, e que exalta o horror da situação toda.
No longa de Aneesh Chaganty (Buscando), uma jovem garota cadeirante imunocomprometida começa a suspeitar que toda as suas dificuldades e problemas de saúde, com os quais conviveu a vida toda, são uma farsa induzida por sua mãe controladora. Fuja é repleto de bons momentos de tensão e ação, além de atuações poderosas por Kiera Allen e Sarah Paulson como a filha e a mãe, respectivamente.
Oxigênio (2021)
Alexandre Aja mostrou sua força para chocar com o excelente e grotesco remake de Viagem Maldita (2006), mas ao longo dos anos o cineasta desenvolveu certo gosto pela tensão de arrepiar. Seu trabalho mais recente foi na Netflix com Oxigênio.
Um filme verdadeiramente minimalista, rodado durante a pandemia, a trama futurista se desenvolve em um único cenário. Uma mulher sem nome - vivida por Mélanie Laurent, de Shoshana de Bastardos Inglórios (2009) - acorda presa em uma câmara criogênica, e descobre que seu suprimento de ar está com os minutos contados. O problema é que sua saída está diretamente ligada com entender a sua identidade. Oxigênio é verdadeiramente claustrofóbico e (sem piada) sufocante, com um bom mistério que intriga.
Rua Cloverfield, 10 (2016)
A Trilogia Cloverfield é um caso curioso no cinema. Idealizada por Matt Reeves, J.J. Abrams e Drew Goddard, nenhum dos três filmes compartilha grandes conexões entre si, e têm temas abordagens bastante diferentes. O capítulo do meio é facilmente o melhor e mais memorável.
Em Rua Cloverfield, 10, Michelle (Mary Elizabeth Winstead) sofre um acidente de carro. Quando acorda, ela descobre estar presa em um bunker subterrâneo na fazenda do autoritário ex-fuzileiro Howard (John Goodman), que lhe diz que o mundo lá fora está acabando e que o ar se tornou letal. Por si só, é um filme repleto de tensão, com um elenco verdadeiramente excelente, um humor bem sombrio e reviravoltas a todo momento. Mas tudo se torna ainda mais especial quando assistido nos dias de hoje com a pandemia em mente, já que se trata de uma obra sobre isolamento e paranoia.
O Código Da Vinci (2006)
O suspense nem sempre precisa ser sombrio. O gênero pode tanto se misturar com o horror quanto com a ação, o importante é que sempre exista um elemento de mistério e urgência. O Código Da Vinci, um dos maiores sucessos dos anos 2000, com certeza tira isso de letra ao criar uma atmosfera igualmente aventuresca e conspiracionista.
Baseado no best-seller de Dan Brown, a trama acompanha o simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) sendo convocado para auxiliar na investigação de um estranho caso de assassinato no Louvre, em Paris. Quanto mais se aprofunda nos sinais deixados pelo assassinato, Langdon se dá conta que está no meio de uma gigantesca conspiração que pode revelar segredos milenares da Igreja Católica e do Vaticano.
A História do Oculto (2021)
Da mesma forma que suspense caí muito bem com aventura, é igualmente especial quando se mistura ao horror. O longa argentino A História do Oculto mostra muito bem isso com um terror cósmico de arrepiar, que deixa muitas perguntas na mente do espectador.
O longa segue o último episódio do 60 Minutos Para Meia Noite, um programa jornalístico prestes a sair do ar. Para fechar tudo com chave de ouro, a equipe da produção decide ousar e expor uma ligação entre o governo argentino e cultos satanistas. Imagine se Todos Os Homens do Presidente (1976) fosse um conto de H.P. Lovecraft? Isso é A História do Oculto, um thriller político verdadeiramente macabro e memorável - só não espere muitas respostas.
O Bar (2017)
Quando se trata de horrorizar, os espanhóis não brincam em serviço, e seu principal nome da desgraceira é Álex de la Iglesia. O cineasta ficou conhecido por seus suspenses gráficos, e O Bar é um de seus mais intensos trabalhos.
Em um dia qualquer em Madri, um grupo de desconhecidos comuns se vêem trancados em um bar quando, do lado de fora, alguém é baleado em plena luz do dia. Sem saber a localização do assassino, os desconhecidos começam a discutir entre si quando a histeria toma conta.
O Diabo de Cada Dia (2020)
Nomes como Tom Holland ou Robert Pattinson podem ser mais conhecidos de franquias populares, mas O Diabo de Cada Dia dá a oportunidade deles brilharem um suspense bastante macabro.
Adaptação da obra de Donald Ray Pollock, a trama acompanha personagens bizarros de cidades rurais dos Estados Unidos, em uma série de situações estranhas entre as décadas de 1940 e 1960.
Predadores Assassinos (2019)
Antes de Oxigênio, Alexandre Aja surpreendeu com um filme de monstro com uma premissa um pouco absurda, mas ridiculamente intensa e sufocante. Predadores Assassinos é simples em sua ambientação, e tira o máximo de tensão que pode a partir disso.
No longa, a jovem Haley (Kaya Scodelario) se vê enrascada quando um enorme tornado atinge a Flórida, e precisa visitar a casa de seu pai distante para ver se ele já evacuou o local. Lá, ela fica trancada no lugar durante a inundação, e descobre que ela e o pai não estão sozinhos: a casa foi tomada por jacarés. Aja faz ótimo uso do ambiente, e Scodelario brilha passando por todo tipo de sufoco e perrengue. Não é a toa que Quentin Tarantino elegeu Predadores Assassinos como seu filme favorito de 2019!
O Animal Cordial (2017)
Mesmo fora dos holofotes, o horror brasileiro sempre acha uma forma de ousar e arrepiar o espectador. Um dos exemplos mais recentes da excelente safra de terror dos últimos anos é a obra da cineasta Gabriela Amaral.
O Animal Cordial tem uma premissa muito parecida com a de O Bar, só que aposta na instabilidade de relações problemáticas ao invés do acaso. Aqui, um restaurante de classe média de São Paulo, cujo gerente (vivido por Murilo Benício) não é flor que se cheire, é assaltado por uma dupla de ladrões, que fazem os funcionários e alguns clientes de refém. O problema surge quando o gerente se recusa a chamar a polícia, e a situação - e os ânimos de todos - começa a se agravar.
Jogo Perigoso (2017)
Stephen King é considerado um dos mestres do horror e suspense na literatura por imaginar situações terríveis, em que pessoas comuns são levadas ao extremo - seja por desgraças mundanas ou sobrenaturais. Em Jogo Perigoso, o autor cria pânico e ansiedade a partir de uma brincadeira sexual de um casal que logo se torna um pesadelo quando o marido morre inesperadamente, e a esposa se encontra algemada na cama de uma casa remota.
Em 2017, a obra foi adaptada em um filme da Netflix que ajudou a lançar outro mestre do horror e suspense: Mike Flanagan, que mais tarde ganharia a fama por *A Maldição da Residência Hill**. Aqui, o cineasta entrega uma adaptação claustrofóbica, com toques de bizarrice e horror gráfico, elementos que vieram a definir seus trabalhos futuros.