Mulher-Maravilha 1984: 8 easter-eggs e referências que você não pode perder
Mulher-Maravilha 1984: 8 easter-eggs e referências que você não pode perder
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Mulher-Maravilha 1984 está em cartaz nos cinemas nacionais e já está circulando o mundo. Embora a crítica esteja um pouco dividida, boa parte dos fãs adorou o novo longa da heroína Amazona, que consegue atualizar a sua história para um dos períodos mais nostálgicos da modernidade: os anos 80.
O longa também surpreende por contar com diversos easter-eggs, referências e conexões, não apenas com os quadrinhos da heroína, mas também com a mitologia greco-romana e outras produções audiovisuais da DC Comics. Pensando nisso, nós trouxemos aqui 10 easter-eggs imperdíveis em Mulher-Maravilha 1984!
Memórias do passado
Bem no começo do filme, já somos apresentados a como Diana Prince se adaptou ao mundo ao seu redor. Ela não costuma sair (exceto para trabalhar) e nem tem muitos amigos, mas ainda guarda carinhosamente as lembranças de sua primeira aventura no mundo dos homens, como o relógio de Steve Trevor e vários recortes de jornais.
Além disso, ela guarda algumas fotos e retratos em seu apartamento, sempre para lembrar daqueles que se foram. Por exemplo, temos uma foto que mostra ela ao lado de Etta Candy, a ex-secretária de Steve Trevor, em uma idade já avançada, o que sugere que ela já teria falecido no período em que o novo filme se passa.
De Temíscira para Washington
O filme tem várias ambientações que criam um senso de aventura global, mas duas delas chamam bastante atenção. No começo, voltamos à Temíscira, onde Diana faz parte das Olimpíadas das Amazonas. Nas HQs, na primeira aparição da heroína, ela precisou competir nos jogos para ter a chance de conhecer o mundo dos homens.
Logo depois disso, vamos até Washington D.C., onde Diana trabalha como funcionária do museu Smithsonian. Toda a sequência em Washington é uma grande referência às HQs, levando em conta que a heroína já viveu um bom tempo na cidade, trabalhando em museus. A série da década de 70 também retrata Diana morando na capital norte-americana.
Um novo transporte para Diana
Em um ponto chave do filme, Diana Prince e Steve Trevor precisam fugir a bordo de uma nave roubada. Para fugir dos radares, Diana consegue usar um tipo de magia herdada de Zeus, seu pai, para camuflar completamente a nave. Assim, temos uma referência bem divertida ao Jato Invisível, que já apareceu em várias HQs e animações.
Infelizmente, nós nunca vemos o jato "de fora" com Diana e Steve sentados em um grande vazio. Ainda assim, é uma homenagem bem divertida. E quem estranhou o fato da heroína ter a capacidade de tornar o jato invisível, é válido lembrar que, nas HQs, Diana tem uma certa conexão com a magia graças à deusa Hécate.
Empresário maligno
Ao longo do filme, vemos que Max Lord está sofrendo uma grande pressão de um investidor/sócio, que se chama Simon Stagg. Nos quadrinhos da DC Comics, Simon é um empresário inescrupuloso e maligno que comanda uma grande empresa de tecnologia e genética, a Stagg Enterprises.
O personagem é mais lembrado por ser o pai de Sapphire Stagg, além de ter sido o responsável por transformar Rex Mason no Metamorfo. Além de enfrentar esse personagem em específico, Simon também já teve atritos com o Flash. O personagem já apareceu, junto de sua indústria, em algumas séries do Arrowverse.
Um artefato mágico
Uma das peças cruciais do roteiro de Mulher-Maravilha 1984 é a Pedra dos Sonhos, uma relíquia ancestral que é capaz de conceder aos seus usuários o maior desejo de seus corações. A pedra é então utilizada por Max Lord para se transformar no Senhor dos Desejos, "tornando-se" a versão viva da própria relíquia.
Nas HQs, a pedra existe e se chama Materioptikon. Com ela, o usuário pode ver e materializar sonhos. O artefato surgiu no título da Liga da Justiça da América. Depois, a origem da pedra foi reformulada e ela passou a ser uma das doze criações de Morpheus, o Perpétuo que conhecemos mais como Sonho ou Sandman.
Deus das Mentiras
Ao pesquisar um pouco mais sobre as origens da Pedra dos Sonhos, Diana Prince se depara com uma descoberta bem chocante: o artefato era uma criação de um deus maligno e cruel que atendia por muitos nomes - dentre os quais, nós destacamos Dechalafrea Ero, Dolos e Mendacius. No entanto, ele também tem outro nome bem mais conhecido...
Chamado de Duque da Farsa, essa divindade aparece nas HQs da Mulher-Maravilha desde 1942. Criado para ser um capanga de Ares, o Deus da Guerra, o vilão era famoso por suas ilusões e por ser um semideus. Apesar disso, Diana sempre enfrentou-o de igual para igual. No filme, ele não chega a aparecer, embora seus planos fiquem bem claros.
Guerreira lendária
Quando Diana fala de sua armadura dourada para Steve Trevor, ela explica as origens da vestimenta - que pertenceu a uma lendária guerreira amazona chamada Asteria, que foi uma das responsáveis por libertar as Amazonas, que eram escravizadas pelos homens. Ela acabou sumindo de maneira misteriosa, mas sua armadura foi encontrada.
Asteria é o nome de várias personagens da mitologia grega e de duas figuras curiosas nas HQs da DC - uma integrante de uma versão alternativa da Sociedade da Justiça e uma águia de duas cabeças que acompanha Diana. No filme, a personagem parece ser uma amálgama de várias figuras dos mitos greco-romanos.
Um retorno icônico
Na cena pós-créditos do filme, temos um breve retorno à lenda de Asteria - com direito a uma participação mais do que especial. Na cena em questão, vemos uma mulher misteriosa caminhando, com largas vestes azuis, enquanto um acidente acontece e um poste quase esmaga uma criança.
Nós já sabemos que a personagem é Asteria, que está viva no mundo dos homens, vivendo normalmente entre eles. Contudo, quando ela se vira para falar com a mãe do bebê salvo, descobrimos que a personagem é interpretada por Lynda Carter, a atriz que ficou imortalizada por viver Diana na série da Mulher-Maravilha nos anos 70.