Mulher-Hulk: As referências e easter-eggs que você pode não ter notado no episódio 5

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Mulher-Hulk: As referências e easter-eggs que você pode não ter notado no episódio 5

Por Junno Sena

O quinto episódio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis pode ter sido curto e sem cena pós-créditos, mas isso não significa que não teve referências e easter-eggs para se notar.

Com direito a uma extensa lista de super-heróis, separamos aqui tudo o que você pode não ter notado no episódio desta semana. Confira! E não esqueça de comentar qual dos tênis de Pug você adoraria levar para casa.

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“O que você está fazendo é mansplaining!"

Esse item não é, necessariamente, uma referência, mas serve de alerta. No início do episódio, Ched, o “gênio da família”, retorna para tirar proveito do status de heroína da prima. O único problema é que esse “status” não é dela, pois, como vimos anteriormente, Titânia registrou a marca Mulher-Hulk.

É então que o rapaz diz o mesmo que o entregador comentou com Jennifer no fim do episódio anterior: “Quem registra primeiro é quem pode usar a marca”. Ambos explicam um termo comum da profissão de Jenn. Como Kéfera diria: “Então, Ched, isso o que você está fazendo é mansplaining!”

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“Mulher-Hulk da Titânia”

Assim como no segundo episódio, o título da série é modificado de acordo com a temática do episódio. O mais curioso dessa mudança é como ele conversa com o que Jenn enfrenta aqui, mas também com a vida real.

Diferente de Titânia, que capitaliza sua marca vendendo cosméticos que não funcionam, Jameela Jamil, intérprete da personagem, é o completo oposto. Sendo uma ativista, a atriz constantemente utiliza suas redes sociais para alertar sobre o uso de produtos para emagrecimento que são nocivos para a saúde e lembrar que “um corpo para o verão é o seu corpo”.

Outro ponto curioso é como existem cosméticos com a marca “Mulher-Hulk” na vida real. A empresa Urban Decay fez uma colaboração com a Marvel e lançou uma linha de paletas de sombras licenciadas da Mulher-Hulk. O que chama atenção é que o produto está utilizando a marca antiga da série e não a nova.

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Titânia e seu QR Code

Quando Nikki e Pug vão atrás do contato de Alonzo, o “corretor fashion”, eles vão até o boba café. Lá, você pode ver um QR Code que leva o espectador para o quadrinho Mulher-Hulk #10, lançado em 2004.

Escrito por Dan Slott, essa é a primeira edição de três em que entendemos como Mary McPherran se tornou a amazona enfurecida, Titânia.

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Produtos não licenciados

Assim como Titânia está usando a marca “Mulher-Hulk” para vender seus produtos, outras pessoas estão tirando proveito de situações similares. Como o contato de Alonzo e a sua linha de produtos dos Vongadores e Vengadores. Além desse “erro” no nome, existem diversas outras mudanças nos materiais promocionais vendidos pelo comerciante.

Desde o escudo do Capitão América, em que as listras estão com as cores diferentes — o círculo que engloba a estrela está branco, enquanto no original, é azul — até um Hulk de bigode e um Gavião Arqueiro lançando uma flecha com uma garra na ponta.

Outra curiosidade sobre a “Vongadores” é que nos créditos da série, a evidência apresentada por Jennifer — uma caneca com marca de batom — tem a logo dos “Avongers” e não “Avengers”.

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Shrek ou She-rek?

Na primeira audiência no tribunal entre Jennifer Walters e Titânia, a vilã diz: “Bela roupa, Shrek”. A frase é uma clara referência a animação de 2001 da Dreamworks.

O que fica confuso é se a piada diz respeito ao fato da Mulher-Hulk ser verde como Shrek e Fiona ou se diz respeito aos memes criados em cima da personagem após o lançamento do primeiro trailer.

Os efeitos visuais questionáveis da Mulher-Hulk deram vida a diversos posts satirizando a heroína. Entre várias piadas, uma recorrente foi chamá-la de “She-rek”.

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Luke Jacobson

O grande estilista Luke Jacobson existe nos quadrinhos da Marvel. Criado por Martha Thomases e Tony Salmons, a sua primeira aparição foi em 1986, em Dakota North Investigations #1.

A revista era focada na detetive particular Dakota e se tratava de uma minissérie completa em cinco edições. Sendo baseado no estilista David Freelander, amigo de Thomases, que morreu em decorrência da AIDS, o personagem era apenas o primeiro cliente da detetive Dakota.

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Mamilos são polêmicos

No atelier de Jacobson podemos ver algumas de suas criações, como partes da roupa do Demolidor, um cliente que foi identificado como o Francois Le Blanc, o Homem Sapo, nos créditos e um peitoral com… Mamilos.

Luke, em determinado momento, coloca uma das mãos sobre o peitoral e pede por panos para começar a criação das roupas de Jenn. A referência visual é ao saudoso Batman Eternamente e a curiosa escolha estética do uniforme dos heróis.

No longa, tanto o Batman de Val Kilmer e o Robin de Chris O’Donnell usavam peitorais com mamilos. Com direito a closes desconfortáveis e homoeróticos.

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Anteriormente em Mulher-Hulk…

Esse é um episódio que tenta amarrar diversas questões levantadas anteriormente em Mulher-Hulk. Por isso, temos algumas autorreferências nele, como quando Mallory lê o perfil de Jenn e diz que a mulher procura “um homem de costas largas e cama king size reforçada”.

A descrição é uma referência ao primeiro episódio, em que Bruce comenta, após Jenn quebrar a cama, que ela irá precisar de uma cama reforçada. Outras autorreferências incluem as entrevistas de Jennifer e, claro, os encontros do último episódio.

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Amigas e rivais

Mallory Books não parece que terá o mesmo papel que exerce nos quadrinhos. A advogada conhecida como o “rosto que não perde um caso” é uma rival de Jennifer nos tribunais das HQs. Já na série, parece que veremos uma “rivalidade amigável” entre as duas.

Mallory pode não ver Jennifer como uma amiga, mas, a advogada cultiva algum tipo de respeito pela colega de trabalho. A grande pergunta fica para se o envolvimento de Mallory com Toddo cara que chamou Jenn de “espécime” — é simplesmente profissional ou se existem segundas intenções.

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Demolidor

Ao fim do episódio, temos o capacete amarelo do Demolidor e a sua presença levanta algumas questões. A primeira é se Luke Jacobson sabe da identidade de Matt Murdock. Outro ponto é o porquê dele estar criando o uniforme do personagem somente agora.

A introdução de Murdock no Universo Cinematográfico da Marvel traz muitas questões que, infelizmente, não temos resposta para nenhuma delas. Porém, existia a expectativa de alguns detalhes da produção da Netflix se manterem, como o fato de Melvin Potter ter envolvimento na elaboração final do uniforme de Matt.

De uma forma ou de outra, o Homem Sem Medo está chegando e junto, irá trazer suas cores originais.

“Diga o meu nome”

Mantendo a tradição em evidenciar músicas que trazem maior contexto a série no geral, neste episódio podemos ouvir Say My Name, de Tove Styrke, lançada em 2018.

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A coleção de Pug

Assim como a quantidade absurda de referências na prateleira de quadrinhos presente no episódio 2, nos créditos dessa semana, vimos a coleção de tênis de Pug. E ela vai muito além da linha limitada do Homem de Ferro.

Na ilustração, Pug apresenta um espaço lotado de tênis com design similar a de heróis conhecidos da Marvel. Entre eles, temos Cavaleiro da Lua, Pantera Negra, Ciclope, Capitã Marvel, Duende Verde, Namor, Electro, Coisa, Wolverine, Doutor Destino, Hulk, Cable, Capitão América, Deadpool, Thor, Falcão, Nova, Motoqueiro Fantasma, Doutor Estranho, Aranha Escarlate, Gavião Arqueiro, Visão, Ms. Marvel, entre outros.