Mulher-Hulk: As referências e easter-eggs que você pode não ter notado no episódio 1
Mulher-Hulk: As referências e easter-eggs que você pode não ter notado no episódio 1
Legalmente verde!
Nossa advogada solteira verde favorita chegou ao Universo Cinematográfico da Marvel. Mulher-Hulk, ou Jennifer Walters para os íntimos, fez a sua estreia no MCU com o episódio Uma Quantidade Normal de Raiva.
Porém, enquanto a personagem está lidando bem com a raiva, temos uma quantidade considerável de referências nesse episódio. Separamos aqui todas as principais referências e easter-eggs que você pode não ter notado no episódio 1. Confira!
Olhar selvagem da Jenn Walters
Após Jennifer apresentar seu discurso de encerramento para Dennis e Nikki, sua colega e amiga comenta que só falta a Jennifer terminar a apresentação com o seu famoso “olhar selvagem”.
Em inglês, o comentário fica como “savage Jenn Walter’s look” que é uma referência ao título dos quadrinhos da personagem. Durante um bom tempo, os quadrinhos da Mulher-Hulk tinham o título de The Savage She-Hulk (A Selvagem Mulher-Hulk em tradução literal).
Dispositivo de controle de raiva
Ao longo dos anos, Bruce Banner fez de tudo para conseguir controlar seu “amiguinho verde”. Nos quadrinhos, o cientista encontrou uma forma de separar seus “alter-egos” e conseguir controlar o Gigante Esmeralda.
Banner precisou dividir sua consciência em três: a que controla o Hulk em uma nave em sua mente, o corpo do Hulk com uma espécie de coleira e uma parte responsável pela raiva do monstro.
Já a versão do Universo Cinematográfico da Marvel não precisou ir tão longe. Em Mulher-Hulk podemos ver que o personagem criou um dispositivo preso ao seu braço capaz de “obrigá-lo” a se manter na sua forma humana.
Quem é Ched?
Pouco antes do acidente de carro ocasionado por uma Sakaaran Classe 8, Bruce zomba de Jennifer por conta da advogada comer cheetos com hashi — varetas utilizadas como talheres em parte dos países do leste asiático.
Bruce, quando percebe a criatividade da prima, a chama de “gênio”. Jennifer então responde: “Você não é o único gênio da família”. E Bruce retruca: “Não, ainda tem o Ched”. O problema é que não existe um “Ched”, pelo menos não oficialmente.
Essa foi a primeira vez que Bruce comentou a existência de um Ched em sua família, além de não existir nenhum personagem com esse nome nos quadrinhos. Será que iremos explorar mais da família Banner em Mulher-Hulk?
Nave Sakaaran Classe 8
Diferente dos quadrinhos, o que transforma Jennifer Walters não é uma transfusão de sangue acidental, mas um encontro com uma nave Sakaaran e um acidente de carro.
O tipo de nave vista na série já apareceu no MCU anteriormente, em Thor: Mundo Sombrio, Thor: Ragnarok, Thor: Amor e Trovão, Guardiões da Galáxia e Vingadores: Ultimato.
Bruce reconhece o tipo de nave e a possível motivação por conta de seu tempo no espaço. Ainda não se sabe o verdadeiro propósito dos aliens, porém, a nave pode não estar sendo navegada por Sakaarianos. Esse povo ficou conhecido por servir a Ronan e Thanos durante os eventos de Guardiões da Galáxia e Vingadores: Ultimato.
Se transformando na Mulher-Hulk
Uma das grandes diferenças entre série e quadrinhos é a transformação de Jennifer Walters na Mulher-Hulk. Enquanto na série, um contato inesperado com sangue de Bruce Banner lhe concede a habilidade de se tornar a Mulher-Hulk, nos quadrinhos a personagem é baleada em uma tentativa de assassinato.
A sorte de Jennifer é que ela estava junto de Bruce que, mesmo contra indicação, decidiu fazer uma transfusão de sangue emergencial na prima. No hospital e fora de perigo, a personagem é atacada mais uma vez, mas dessa vez, se transforma na Mulher-Hulk.
Mas, algo que se repete em ambos os casos é a icônica cena: braços abertos, “olhar selvagem” e um grito raivoso.
Divertida Mente ou Raivosa Mente?
Após descobrir que a prima se tornou uma espécie de Hulk, Bruce coloca Jennifer sob alguns experimentos. Entre eles, está descobrir os gatilhos para a transformação da personagem.
Nesse momento, Jennifer sugere que Bruce coloque a cena da “morte” de Bing Bong, amigo imaginário da Riley, em Divertida Mente. Essa cena pode não ser um gatilho para transformar um humano em um Hulk, mas fez muita gente chorar.
Tony Stark por toda parte
Tony Stark é referenciado em diversos momentos nesse episódio. Primeiro, vemos o capacete do herói na cabana no México. Posteriormente, Hulk irá revelar para Jennifer que o seu laboratório secreto foi feito pelo próprio Tony.
Ele também é mencionado quando o Hulk apresenta o seu bar pessoal para Jennifer, além de vermos no balcão do bar as iniciais “T. S.” e “B. B.”, se referindo a Tony Stark e Bruce Banner.
Outro cara no volante
Algo que também foi referenciado diversas vezes nesse episódio foram as experiências anteriores de Banner com o Hulk. O cientista chama o Gigante Esmeralda de “outro cara” como no primeiro Vingadores de 2012. Ele também usa a metáfora de “outra pessoa no volante”, como em Thor: Ragnarok.
Canção de ninar da Natasha
Como dito anteriormente, não foi fácil para Bruce atingir esse grau de “controle” sobre o Hulk. E esse processo incluiu saídas de roteiro curiosas para transformar o Hulk no Banner. Dentre elas, esteve a ligação curiosa entre o herói e Natasha, a Viúva Negra.
Em Vingadores: A Era de Ultron, por exemplo, vemos a personagem sendo capaz de trazer Banner de volta ao controle de seu corpo. Mas, aparentemente, Natasha ainda tinha uma música de ninar escondida na manga.
“Natasha, por um tempo, cantava uma canção de ninar. [...] Eu não tenho muita explicação para isso”, diz o Hulk em determinada cena de Mulher-Hulk.
Outra referência presente aqui é o fato de que existe uma música presente na trilha sonora de Viúva Negra chamada Natasha’s Lullaby (Canção de Ninar da Natasha em tradução livre).
Terapia Comportamental Dialética
A nível de curiosidade, a “terapia comportamental dialética” é algo real. Essa é a abordagem mais efetiva para o tratamento de pacientes com transtorno de personalidade limítrofe, tendo o objetivo de regular a emotividade extrema e seus impulsos.
Vale ainda dizer que temos uma cena de meditação em O Incrível Hulk de 2008, com a versão de Bruce do Edward Norton. Logo, não serve apenas para deixar o “bumbum durinho” como diz Jennifer.
Quem é essa garota?
Se você gostou da música que toca quando Titania luta contra a Mulher-Hulk, é Who's That Girl?, da Eve, lançada em 2009.
Capitão América não é virgem!
Jennifer Walters pode ter apresentado essa teoria, mas a verdade é que todo mundo já pensou sobre isso em algum momento. Steve Rogers não parecia ser um galanteador antes de se tornar o Capitão América.
E, entre lutar na Segunda Guerra, flertar com Peggy Carter e ser congelado, parecia difícil ele ter tido tempo para algo além de um beijo. Logo, Steve apenas perdeu a virgindade com… Sei lá, Sharon Carter na pior das hipóteses?! Bom, não.
Na cena pós-créditos do primeiro episódio de Mulher-Hulk descobrimos o maior segredo da Marvel: Capitão América não é virgem. De acordo com Banner, Steve teve um encontro em 1943 durante uma viagem da United Service Organizations, ou Organizações dos Serviços Unidos em tradução livre.
Para os que não lembram, essas viagens consistiam em música, muita luz e garotas fantasiadas de Capitão América. Agora a grande pergunta é: Quem foi que teve a chance de presenciar em primeira mão a “bunda da América”?