Bem antes de Cobra Kai ser sensação na Netflix, Mortal Kombat já tinha um clone de Johnny Lawrence para chamar de seu. Trata-se de Kobra, um lutador profissional tornado criminoso que entra no torneio simplesmente para saciar sua vontade de matar pessoas.

O personagem foi introduzido no game Mortal Kombat: Deception, e depois dali, apareceu apenas no game seguinte, Armageddon, e nunca mais. Raso como um pires e sem um pingo de carisma, caiu no esquecimento com razão.

Em sua trajetória, Mortal Kombat apresentou várias personagens femininas fortes, que caíram no gosto do público e inspiraram gerações de garotas. Infelizmente, Kira não é uma delas.

Traficante de armas no Afeganistão, Kira precisava se disfarçar de homem para sobreviver, até conhecer a organização criminosa Dragão Negro. Ela também foi a responsável por recrutar Kabal para o grupo. A história dela é até bacana, a tornando uma espécie de "anti-Sonya", mas mesmo assim, ela nunca mais retornou.

Um demônio do submundo, Moloch vivia apenas para torturas as almas que ali habitavam, até ser abordado por Quan-Chi, que lhe pediu que o protegesse da vingança de Scorpion. Em troca, o feiticeiro lhe prometeu liberdade.

Para a surpresa de ninguém, Moloch é traído e abandonado no Submundo, até ser convocado por um outro feiticeiro, Shang Tsung, encontrando a morte pouco tempo depois. E é isso. Nunca mais se ouviu falar de Moloch e seu parceiro Drahmin de novo, e talvez seja melhor assim.

Apresentado em Mortal Kombat 4, Kai era um membro da Sociedade da Lótus Branca, o que o torna colega de Liu Kang e Kung Lao. Mas ao contrário dos dois monges shaolin, Kai não tinha nada de especial em absolutamente nenhum aspecto, o que o fez ser ignorado pela maior parte do público.

Tornou a aparecer em Mortal Kombat: Armageddon, muito mais porque o jogo prometia entregar todos os lutadores já criados para a franquia até aquele momento do que por qualquer outro motivo.

Shujinko em japonês significa "protagonista", e foi o que tentaram fazer com esse personagem em Mortal Kombat: Deception. O "modo Konquista" do game o apresentava como o herói principal, mostrando suas aventuras da infância à vida adulta enquanto ele viajava por vários reinos enquanto se fortalecia.

Na verdade, tudo o que Shujinko fez a mando do misterioso espírito Damashi foi libertar o rei dragão Onaga, antigo imperador da Exoterra, o que automaticamente o transformou em um personagem ingênuo e idiota. A resposta do público foi bastante negativa e Shujinko nunca mais foi visto em um game depois de Armageddon.

Convenhamos, o visual e a história de Ashrah são até legais. Apesar de aparentar ser uma bela mulher, ela na verdade é um demônio do Submundo, que caça sua própria espécie para poder purificar sua própria alma e se libertar daquele mundo infernal.

Como quase todos os personagens originais apresentados em Mortal Kombat: Deception, Ashrah foi esquecida pelo Netherrealm Studios, mas para sermos justos, ela não foi bem explorada nem em seu jogo de origem. Parece bastante improvável que a vejamos de novo um dia.

Quando se olha para Hsu Hao, a primeira coisa que um fã de Mortal Kombat pensaria é que se trata de um Kano genérico, e não estariam errados. Tudo nesse personagem é desinteressante.

Membro da organização Dragão Vermelho, os rivais do Dragão Negro no mundo do crime, Hsu Hao tem um coração mecânico e... pronto, é só isso. Nem ao menos os criadores dos jogos gostam dele, como o animador John Vogel disse em várias entrevistas.

Outro membro do Dragão Vermelho que foi esquecido tanto pelos fãs quanto pelos criadores de Mortal Kombat é Mavado, um dos cabeças da organização, estando abaixo apenas de Daegon. Disciplinado, cruel e perverso, o objetivo dele é exterminar o Dragão Negro e nada mais.

O estio de luta dele é bizarro: Mavado não possui poder nenhum dependendo inteiramente de seus ganchos para atacar seus inimigos e se movimentar pelos cenários. Se isso parece bobo pra você, é porque realmente é.

Filho do deus protetor de Edenia, Argus, o semideus Taven era o personagem principal de Mortal Kombat: Armageddon, cujo "modo Konquista" contava suas aventuras. Ele também é meio-irmão do príncipe Rain, o "ninja roxo" da franquia.

No game, ele percorre os vários reinos da lore da franquia em busca de seu irmão maligno Daegon, para impedi-lo de executar um plano maligno que poderia acabar com todos os reinos. Tem poderes associados ao fogo, assim como Liu Kang, mas nem isso conseguir torná-lo um personagem interessante e ele nunca mais apareceu em nenhum jogo da franquia.

Jarek é mais um "Kano genérico" de Mortal Kombat, mas sem o mesmo carisma do famoso vilão da franquia. Sua falta de originalidade foi uma das coisas mais criticadas pelos fãs na época em que Mortal Kombat 4 foi lançado, o que não é um sinal nada bom.

Segundo em comando no Dragão Negro e antigo aprendiz de Kano, Jarek não possui uma história ou motivação interessante além disso e é mais lembrado pelo público por protagonizar os constrangedores finais de Sonya e Jax em Mortal Kombat 4. Não faz falta nenhuma.