Criados por Brian K. Vaughan e Adrian Alphona, Os Fugitivos surgiram em 2003 como parte da linha editorial Tsunami da Marvel Comics, cujo objetivo era atrair novos leitores. A ideia ao redor do grupo se resumia a adolescentes que se rebelaram contra os pais vilanescos.

Composto por Alex Wilder, Nico Minoru, Karolina Dean, Chase Stein, Gertrude Yorkes e Molly Hayes, o grupo foi descrito como "um dos melhores conceitos da Marvel em trinta anos" pela Wizard Magazine. A equipe em si acabou sendo desmantelada em 2009 e retornando a ativa em 2017. Mesmo assim, nesses anos de hiato, personagens como Nico Minoru mostraram o quão importante e positiva foi a introdução dos Fugitivos na Marvel.

Concebida originalmente para a série X-Men: Evolution, de 2003, X-23, também conhecida como Laura Kinney, se tornou um dos principais pilares da história do Wolverine.

Criada por Craig Kyle, a personagem é um clone de Logan desenvolvido pela Hydra. Sendo a máquina de matar perfeita, ela foi de garota problema para anti-heroína e, até mesmo, tomou o manto do Wolverine. Sua importância foi tamanha que ganhou as telas do cinema ao ser vivida por Dafne Keen em Logan, filme de 2017.

Retomando as equipes improváveis, temos os Jovens Vingadores, criados em 2005 por Allan Heinberg e Jim Cheung. O grupo nasceu a partir de Nathaniel Richardsv que, após fugir de Kang, o Conquistador**, decide impedir que seu futuro siga o curso malévolo que lhe foi revelado.

Com isso, ele utiliza o Programa de Proteção contra Falha dos Vingadores e reúne Eli Bradley (Patriota), Billy Kaplan (Wiccano) e Teddy Altman (Hukling). Ao longo das edições ainda temos a inclusão de Kate Bishop (Gaviã Arqueira) e Cassie Lang (Estatura). Nem todos os personagens marcaram a editora após sua criação, porém, heróis como Wiccano e Hukling, além da Gaviã Arqueira se tornaram uma constante.

Ainda falando sobre personagens que construíram a história do mutante Logan, temos Daken, filho do herói com sua falecida esposa, Itsu. Com habilidades semelhantes às do pai, ele foi membro dos Vingadores Sombrios, uma dor de cabeça para o Wolverine e já entrou para a lista de 50 personagens masculinos mais sexy pela Comics Alliance.

Nos dias de hoje, a participação do personagem não é tão extensa e importante quanto quando em sua estreia; Mas, ainda é um elemento indispensável da Família Wolverine.

Por volta de 2010, a Marvel decidiu abrir as asas da diversidade e dar espaço para alguns personagens "nada convencionais". Nessa onda, surgiu America Chavez. Criada por Joe Casey e Nick Dragotta, ela inicia na editora fazendo parte da equipe Brigada Adolescente e, eventualmente, ingressa nos Jovens Vingadores.

De origem negra e latina e poderes de criação de portais interdimensionais, America se tornou um dos principais personagens da editora nos últimos anos. O que deixa essa constatação ainda mais evidente é como a mesma chegou aos cinemas bem antes do restante dos Jovens Vingadores com Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, em 2022.

A introdução da Coração de Ferro, também conhecida como Riri Williams, na Marvel foi um verdadeiro frenesi. Anunciada como uma "substituta" do Homem de Ferro após a morte de Tony Stark, foi recebida tanto com ódio quanto carinho pela comunidade.

Criada por Brian Michael Bendis, Mike Deodato e Eve Ewing em 2016, Coração de Ferro trabalhou ao lado de grandes Vingadores, fez parte dos Campeões e entrou para o MCU com Pantera Negra: Wakanda Para Sempre.

"E se o Homem-Aranha fosse negro?" Com um simples exercício de imaginação, Miles Morales ganhou vida. O personagem criado por Brian Michael Bendis e Sara Pichelli surgiu em 2011 como uma brincadeira criativa após o ator Donald Glover dizer que "estava na hora de termos um Homem-Aranha negro nos cinemas".

Desenvolvido exclusivamente para o universo Ultimate, o herói foi um sucesso instantâneo, indo das páginas dos quadrinhos para séries animadas e, enfim, ao cinema. Sendo um dos maiores casos de sucesso da Marvel nos últimos 20 anos, é impossível falar da editora sem lembrar dele.

Se Miles Morales é um dos maiores casos de sucesso da Marvel, faltam palavras para descrever Kamala Khan, a Ms. Marvel. Enquanto Miles tinha um dos mais populares heróis da editora como base, Kamala precisou enfrentar o fato de que seria introduzida sob um título há muito tempo guardado.

Criada em 2013 por Sana Amanat e Stephen Wacker, além de G. Willow Wilson, Adrian Alphona e Jamie McKelvie, Ms. Marvel surge após Carol Danvers adotar o nome de Capitã Marvel. Introduzida como uma inumana, a heroína precisou enfrentar vilões bizarros, romances inusitados e o preconceito do público. A atual mudança de status da personagem é apenas uma prova de que a editora sabe da importância de Kamala e quer mantê-la no lugar de destaque que merece.