Os 10 melhores filmes de terror psicológico que vão mexer com sua mente
Os 10 melhores filmes de terror psicológico que vão mexer com sua mente
O sabor de não se entender nada de um filme
Sabe quando se termina um filme, os créditos sobem e sua única opinião sobre é: “Esse eu senti o impacto”? Algumas produções são capazes de fazer com que questionemos nossa própria sanidade. Nessa lista, separamos 10 dos melhores filmes de terror psicológico que vão mexer com sua mente.
Desde clássicos do horror até produções mais recentes, prepare-se para uma curadoria que vai deixar uma marca em sua memória por muito tempo. Esquecemos de algum? Deixe nos comentários e nos traumatize com sua recomendação.
As Diabólicas (1955)
Existem poucos filmes tão intensos e cativantes quanto As Diabólicas. Baseado no romance Celle qui n’était plus (A mulher que não tem mais nada em tradução literal), de Pierre Boileau e Thomas Narcejac, o filme de 1955 é daqueles que quanto menos você sabe, melhor. Nele, seguimos duas mulheres que se tornam amigas após frequentes maus tratos sofridos na mão de um homem abusivo.
Audition (1999)
Audition é o filme que sempre aparece quando falamos em cinema japonês de horror, terror psicológico ou histórias sem sentido que nos cativam pela bizarrice. Do diretor Takashi Miike, o longa também é baseado em um romance, escrito por Ryu Murakami.
Nele, seguimos um homem que, sete anos após a morte de sua esposa, se envolve em um teste para a escolha de uma atriz. É então que se vê interessado por Asami Yamazaki, uma bela mulher com formação em balé que possui um passado sinistro.
Em Chamas (2018)
Sendo mais uma prova que o mundo dos livros é o melhor lugar para se encontrar terror psicológico, temos Em Chamas, filme baseado na história escrita por Haruki Murakami.
Com um elenco que reúne Yoo Ah-in, de Profecia do Inferno, Jeon Jong-seo, de La Casa de Papel: Coréia e Steve Yeun, de The Walking Dead e Minari, Em Chamas segue um entregador, um encontro com uma antiga amiga e um estrangeiro misterioso.
Em uma narrativa lenta, mas instigante, vemos o personagem vivido por Yoo Ah-In entrar numa perseguição de gato e rato para descobrir quem é o forasteiro de hobby peculiar vivido por Steve Yeun.
Eu Vi o Diabo (2010)
Popular em listas de assassinos em série fora do circuito americano, Eu Vi o Diabo segue um perigoso psicopata e a caçada de um agente secreto em busca de vingança.
Dirigido por Kim Jee-woon, o longa ficou popular por apresentar uma perspectiva bem diferente da já conhecida narrativa de “autoridade em busca de um assassino”. Com um final dilacerador, Eu Vi o Diabo é uma obra imperdível do cinema coreano.
Psicose (1960)
É impossível não mencionar Alfred Hitchcock quando falamos em terror psicológico. Entre Festim Diabólico, Um Corpo que Cai e Janela Indiscreta, o maior destaque de sua carreira permanece sendo Psicose. O longa revolucionou vários aspectos do cinema da época e colocou a história de Norman Bates como um artefato cultural explorado até hoje.
Nele, seguimos Marion Crane, uma secretária que decidiu fugir com um 40 mil dólares para se casar com o namorado. Em sua jornada, se depara com uma grande tempestade. É então que decide passar a noite em um hotel, o Bates Motel. Lá, sua vida toma uma guinada de 180º.
Cam (2018)
Retornando a clássicos contemporâneos e pouco valorizados, temos Cam, filme de 2018 distribuído pela Netflix. Protagonizado por Madeline Brewer, conhecida por O Conto da Aia, seguimos uma cam girl — uma modelo erótica que tira a roupa na frente de uma webcam e transmite ao vivo — que tem sua conta roubada por uma sósia.
Entre horror tecnológico e psicológico, o filme de Daniel Goldhaber é um bom exercício para questionar quem somos nessa era virtual.
Corra! (2018)
Jordan Peele é, de longe, um dos diretores mais populares dos últimos anos. Deixando sua carreira na comédia de lado, muito disso se deve a Corra!, filme de 2018 protagonizado por Daniel Kalluya.
Nele, seguimos um jovem negro que namora uma garota branca. É em uma viagem para conhecer os pais dela que ele descobre que “não era amor, era cilada”.
Candyman (2021)
Revitalizar grandes franquias do horror tornou-se uma constante recente. Entre tentativas fracassadas e sucessos de bilheteria, Candyman marcou o ano de 2021 com a direção de Nia DaCosta e um elenco que juntou desde Yahya Abdul-Mateen II, de Watchmen e Aquaman, até Teyonah Parris, a nossa Monica Rambeau do Universo Cinematográfico da Marvel.
No filme, um jovem artista cria uma exposição sobre o Candyman, uma lenda urbana que pode ser invocada quando seu nome é entoado em frente ao espelho. Aos poucos, a ficção e a realidade vão se misturando na mente e vida do rapaz.
A Chorona (2019)
Resgatando outro filme esquecido pelo público, temos A Chorona de 2019 com direção de Jayro Bustamante. O mesmo é mais um trabalho ao redor da famosa lenda mexicana da mulher que matou os próprios filhos e passou a raptar novas crianças. Mas, desta vez, o horror se amarra a diversas outras questões, diluindo os famosos sustos e entregando uma narrativa psicológica.
Aqui, Alma e seus filhos são assassinados no conflito armado da Guatemala. Mas, trinta anos depois, quando o general que supervisionou o genocídio é absolvido, o espírito da mãe retorna para atormentá-lo.
O Bebê de Rosemary (1968)
Ainda sobre mães em luto, temos O Bebê de Rosemary, de Roman Polanski. Com Mia Farrow no papel principal, vemos uma mulher perdendo a sanidade após uma experiência que pode, ou não, ter envolvido bruxas, satanistas e o próprio “mochila de criança”.
Após um casal se mudar para um prédio cheio de pessoas questionáveis, acontecimentos estranhos levam a jovem grávida a ir contra tudo, todos e a si mesma para compreender o que lhe aconteceu.