Começando pelas séries, em quinto lugar temos The Boys, do Amazon Prime Video.

A terceira temporada de The Boys colocou a equipe de Billy Bruto (Karl Urban) em uma posição bem diferente do que vemos desde o inicio da série, agora trabalhando com o governo sob a supervisão de Hughie (Jack Quaid) e de Victoria Neuman (Claudia Doumit), eles precisaram enfrentar e se aliar a um dos Supers mais poderosos de todos os tempos: Soldier Boy (Jensen Ackles).

Com o Herogasm, litros de sangue e um humor bastante ácido, a terceira temporada também desenvolveu ainda mais personagens amados pelo público, como Serge (Tomer Capone) e Kimiko (Karen Fukuhara), além de dar um destaque merecido para o Black Noir (Nathan Mitchell) e também apostou alto na excelente dinâmica entre Luz-Estrela (Erin Moriarty) e Capitão Pátria (Antony Starr), com os personagens tendo uma ótima batalha ideológica que deve continuar sendo explorada no futuro.

Na terceira temporada de Harley Quinn, da HBO Max, vimos Arlequina e Hera Venenosa finalmente ficando juntas e decidindo se tornarem O Casal vilanesco de Gotham, com a anti-heroína titular ajudando sua namorada no plano de transformar toda a cidade em um grande paraíso botânico.

Como essa é uma série adulta da Arlequina, não faltaram litros de sangue, muita violência (e até mesmo uma controvérsia envolvendo uma cena cortada com o Batman e a Mulher-Gato). Mas a série animada também se destacou ao mostrar um relacionamento queer com destaque, desenvolvendo muito bem as protagonistas e os vilões e heróis ao seu redor, como o Tubarão-Rei e o Comissário Gordon - que se encontra questionando seu papel na cidade de Gotham.

Pacificador, da HBO Max, foi outra boa surpresa para os fãs de histórias cheias de humor, violência e emoção.

Criada por James Gunn e sendo um derivado direto de O Esquadrão Suicida, a série mostra o personagem titular, interpretado por John Cena, tendo que continuar trabalhando para Amanda Waller junto de uma equipe para impedir uma grande conspiração.

Com aliens, muitas explosões, piadas sexuais e uma boa dose de emoção e problemas paternais, Pacificador conquistou os fãs e é uma das melhores séries de heróis do ano e traz um elenco de apoio espetacular e tão carismático que mesmo que você odeie o vilão/anti-herói (?) de Cena, irá continuar assistindo pela excelente equipe que o acompanha.

Em segundo lugar, Ms. Marvel, da Marvel Studios e disponível no Disney+, encantou o mundo heroico e trouxe uma nova heroína carismática e amável para o MCU.

Na trama, acompanhamos a jovem Kamala Khan (Iman Vellani) conforme ela descobre seus poderes, lida com seu primeiro relacionamento e também precisa lidar com os problemas familiares. Uma história dócil, juvenil e divertida, Ms. Marvel prova que não é preciso salvar o mundo para ser uma grande heroína, para isso basta ajudar aqueles que precisam.

Com uma heroína muçulmana em destaque a série também trouxe vários questionamentos e referências históricas importantes, além de entregar uma ótima trama envolvendo a parte familiar de ser uma heroína, de uma forma que ainda não tinha sido vista no MCU.

E em primeiro lugar, não havia outra opção! Sandman, baseada na aclamada obra de Neil Gaiman, da Netflix foi uma das melhores produções baseadas em histórias em quadrinhos dos últimos anos e não teria como ficar de fora dessa lista.

Adaptando fielmente os quadrinhos, ao mesmo tempo em que expande a história de seus personagens, Sandman nos leva para o Reino do Sonhar, onde acompanhamos o eterno Sonho (Tom Sturridge) no inicio de sua jornada após passar 100 anos preso.

A cada episódio nos encantamos com personagens novos, suas histórias, suas vidas e, principalmente, seus sonhos. Através de uma visão melancólica e distante que conhecemos o Sonho, que cada vez mais vai se aproximando da humanidade e se importando com a vida do meros mortais, ao mesmo tempo em que precisa lidar com inimigos que estão mais próximos do que ele imagina.

E agora, que tal alguns filmes?

Esse ano a Marvel Studios começou a liberar no Disney+ alguns "Especiais", que mesmo não sendo filmes no sentido tradicional, podem ser considerados média metragens e no ranking da Legião dos Heróis entraram na categoria de filmes.

E em quinto lugar temos o Especial de Festas dos Guardiões da Galáxia. Nessa história divertida e louca, Mantis (Pom Klementieff) e Drax (Dave Bautista) ganham mais destaque quando a jovem alienígena decide dar um presente mais do que especial para Peter Quill (Chris Pratt).

Com a participação de Kevin Bacon, o especial consegue divertir e emocionar qualquer fã da equipe na medida certa, além de ser uma ótima história de Natal para assistir com toda a família.

E em quarto lugar, Doutor Estranho no Multiverso da Loucura pode ter sido bem divisivo entre os fãs da Marvel pelo seu roteiro, porém é inegável que a direção de Sam Raimi tornou o filme uma maravilha a parte.

Na segunda aventura do Mago Supremo vivido por Benedict Cumberbatch, o vemos em uma batalha multiversal contra a Feiticeira Escarlate (Elizabeth Olsen), que se torna quase que uma vilã de filme de terror em uma busca implacável pelos poderes de America Chavez (Xochitl Gomez).

O filme não tem medo de mostrar momentos bastante violentos, ao mesmo tempo em que traz uma aventura bastante introspectiva para o Dr. Stephen Strange, o que permite que Cumberbatch tenha vários momentos para mostrar seu talento na atuação.

No fim, Multiverso da Loucura mostra que o MCU pode sim ousar e ir para caminhos diferentes, principalmente nas mãos de um bom diretor inspirado e que não quer apenas fazer mais do mesmo.

E falando em ousar e ir para caminhos diferentes, em terceiro lugar outro Especial da Marvel, dessa vez Lobisomem na Noite, também disponível no Disney+.

O Especial de Halloween da Marvel deste ano apresentou para o mundo Jack Russell, interpretado pelo vencedor do Globo de Ouro Gael Garcia Bernal, e a caçadora Elsa Bloodstone (Laura Donnelly). Na história acompanhamos o Lobisomem conforme ele participa de uma caçada para obter a poderosa joia Bloodstone, porém ele possui um motivo bem mais nobre que os outros caçadores.

O primeiro trabalho do aclamado compositor Michael Giacchino na direção, Lobisomem na Noite é uma homenagem aos filmes de monstros clássicos que consegue manter o nível de diversão das produções da Marvel enquanto traz uma história bem mais adulta, e algumas vezes bastante violenta, completamente separada do resto desse universo.

Cheio de vida própria, o especial não precisa se apoiar em um mundo já estabelecido para contar sua história, fazendo isso de uma maneira bem direta e despreocupada, em cenários belíssimos e com personagens complexos e interessantes.

E em segundo lugar, a realeza de Wakanda voltou com tudo para Pantera Negra: Wakanda Para Sempre, continuação do grande sucesso de 2018 da Marvel Studios dirigido por Ryan Coogler.

Após a trágica perda de Chadwick Boseman, o filme passou por diversas reformulações e trouxe uma trama bastante focada no luto e no ódio que a perda trás. Com uma trama bastante focada em Shuri (Letitia Wright) e sua batalha contra Namor (Tenoch Huerta) e a nação de Talokan.

Mas mesmo cheio de ação e cenas de guerra, o filme se destaca justamente pelas atuações poderosas de Wright, de Danai Gurira como a guerreira Okoye e - principalmente - pela magnífica Angela Bassett como a poderosa Rainha-Mãe Ramonda, que rouba a cena cada vez que aparece em tela.

Mesmo com os diversos problemas que a produção encontrou nos bastidores, o que temos é um filme belíssimo, que homenageia o legado de Chadwick ao mesmo tempo que traz uma boa história e firma Shuri como a nova Pantera Negra deste universo.

E para finalizar, em primeiro lugar está The Batman, dirigido por Matt Reeves o longa estreou em março, mas ainda é lembrado e aclamado como uma das melhores obras da DC nos últimos anos.

Trazendo uma versão mais jovem e em seu segundo ano como o defensor de Gotham, a versão de Robert Pattinson do Batman convenceu os espectadores em uma trama que, mesmo sombria, consegue trazer alguns respiros cheios de cor e beleza.

Na história, acompanhamos o vigilante em uma aventura junto de Selina Kyle (Zoë Kravitz) contra o Charada, aqui interpretado magistralmente por Paul Dano, e outros vilões ligados à corrupção da cidade - com um elenco de apoio excelente e memorável.

O longa se destaca por mostrar um lado do Batman que a muito não era explorado fora dos quadrinhos: como ele é um símbolo de esperança para o povo de Gotham e que mesmo nos momentos mais sombrios, sempre existe uma luz para guiar o caminho.

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