Terceiro longa-metragem dirigido por Jordan Peele (Corra!), o filme Não! Não Olhe! é certamente um grande expoente do gênero na década de 2020 até o momento. Estrelado por Daniel Kaluuya (Corra!), Steven Yeun (Treta) e Keke Palmer (Prova de Fogo: Uma História de Vida), o longa traz um novo olhar ao clássico tropo das invasões alienígenas.

Na trama, dois irmãos que vivem em um rancho de cavalos na Califórnia acabam encontrando uma força misteriosa que altera o comportamento humano e animal, além de ameaçar a paz dos arredores com uma possível invasão extraterrestre.

Duna: Parte 2 pode até ter chegado aos cinemas recentemente, mas o longa dirigido por Denis Villeneuve (A Chegada) já pode ser considerado um grande nome da ficção científica da década de 2020. Adaptação da obra clássica de Frank Herbert, o novo filme da franquia conquistou o público e a crítica especializada com reflexões sobre fé, propósito e destino, além de visuais impressionantes e uma qualidade técnica louvável para os blockbusters da atualidade.

Continuação direta de Duna (2021), Duna: Parte 2 acompanha Paul Atreides (Timothée Chalamet) em sua jornada em busca de vingança contra aqueles que destruíram sua família, enquanto vivencia um dilema entre abraçar seu destino ou seu amor por Chani (Zendaya).

Avatar: O Caminho da Água trouxe de volta toda a magia de Pandora para as telonas mais de 10 anos depois da estreia do revolucionário Avatar (2009), que segue até os dias de hoje como a maior bilheteria dos cinemas. O longa foi um projeto cuidadosamente desenvolvido pelo diretor James Cameron (Titanic), que precisou esperar a evolução tecnológica fazer sua parte para que ele conseguisse tirar do papel tudo aquilo que imaginava para a sequência.

O resultado de todo esse planejamento foi um filme extremamente vívido, colorido e impressionante. Com a ajuda de suas usuais capturas de movimento e tecnologias inovadoras e criadas especialmente para o longa, Avatar: O Caminho da Água expandiu a mitologia da franquia, aumentando ainda mais o padrão de excelência técnica de blockbusters do formato.

Ame ou odeie, Matrix Resurrections foi um retorno pertinente da franquia aos dias atuais. Com direção de Lana Wachowski (O Destino de Júpiter) e a volta de Keanu Reeves (John Wick) e Carrie-Anne Moss (Amnésia) em seus respectivos papéis, o quarto filme de uma das sagas mais bem-sucedidas e relevantes da ficção científica dividiu opiniões na época de seu lançamento, mas é inegável que a importância da jornada de Neo ainda se faz presente até os dias de hoje.

Em Matrix Resurrections, acompanhamos um mundo 20 anos após os eventos narrados em Matrix Revolutions (2003), onde Neo vive uma vida aparentemente comum como Thomas Anderson. Entre conversas com seu terapeuta, que lhe dá pílulas azuis para ajudá-lo a afastar vislumbres estranhos de sua mente, e encontros com uma mulher familiar, Neo vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando uma nova versão de Morpheus o apresenta (novamente) o que é a Matrix, desencadeando uma leva de situações inusitadas provocadas por um perigoso inimigo.

Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo gerou uma comoção gigantesca durante a temporada de premiações de Hollywood na época de seu lançamento. A campanha foi tão forte que o longa “surpreendeu” ao levar para casa o Oscar de Melhor Filme de 2023, colocando a ficção científica no centro dos holofotes da indústria.

Com direção de Daniel Kwan e Daniel Scheinert (Um Cadáver Para Sobreviver), Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo acompanha a história de Evelyn (Michelle Yeoh), uma imigrante chinesa sobrecarregada que vê a lavanderia que comanda à beira do fracasso, enquanto seu casamento com o marido também vai de mal a pior e o relacionamento com a filha se desgasta. Mas quando uma ruptura interdimensional passa a bagunçar a realidade, Evelyn precisa usar seus novos poderes para lutar contra a bizarrice do multiverso.

Dirigido por Yorgos Lanthimos (A Favorita), o filme Pobres Criaturas deu o que falar na temporada de premiações deste ano. O longa foi o responsável por consagrar Emma Stone (La La Land) com sua segunda estatueta do Oscar, e trouxe discussões interessantíssimas sobre a liberdade feminina através da adaptação do livro de ficção científica homônimo de Alasdair Gray.

Com inspirações em Frankenstein, obra-prima da escritora Mary Shelley, Pobres Criaturas conta a história de Bella Baxter (Emma Stone), uma mulher que volta à vida graças aos experimentos do cientista Godwin Baxter (Willem Dafoe), e decide embarcar em uma aventura pelo mundo após fugir com um advogado, descobrindo mais sobre si mesma.

O Predador: A Caçada foi um tiro certeiro da franquia que conquistou uma baita fama no final dos anos 80. Com direção de Dan Trachtenberg, o longa revitalizou a saga do Predador com uma ficção científica empolgante que chamou atenção dos fãs e ainda garantiu o sinal verde para que uma nova produção fosse desenvolvida.

Na trama, uma guerreira comanche tenta proteger seu povo das ameaças de um predador alienígena que caça humanos por esporte. Lutando contra a natureza e colonizadores impiedosos, a jovem ainda precisa encontrar forças para que a criatura não acabe com sua tribo.

Inspirado no romance homônimo de H. G. Wells, um dos escritores mais influentes da ficção científica, O Homem Invisível abriu a década de 2020 com uma nova adaptação estrelada por Elisabeth Moss (O Conto da Aia) e dirigida por Leigh Whannell (Sobrenatural).

Na trama, um cientista forja o próprio suicídio e usa seus conhecimentos para se tornar invisísvel e aterrorizar sua ex-namorada. Assustada e sem alternativas, já que a polícia não acredita nela, a mulher então decide solucionar o caso com as próprias mãos.

Mais um ótimo filme de ficção científica da década de 2020 é After Yang. Apesar de não ser tão popular quanto outros nomes desta lista, o longa dirigido por Kogonada (Columbus) conta com um elenco de peso para explorar a relação dos humanos com seres robóticos.

Ambientada em um futuro próximo, a história acompanha uma família que convive com um androide realista e inteligente que foi adquirido para cuidar da filha do casal. Mas quando Yang começa a apresentar falhas em seu funcionamento, o pai tenta encontrar uma maneira rápida e barata de consertá-lo, descobrindo no caminho um universo de memórias e experiências de vida.