Jurnee Smollett fez uma curta aparição no Universo da DC nos cinemas em Aves de Rapina: Arlequina e Sua Emancipação Fantabulosa, mas isso já foi o suficiente para deixar saudades.

No filme protagonizado pela Arlequina de Margot Robbie, Jurnee interpreta a Canário Negro, somando um pouco de música ao seu talento como atriz. Algo que tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos. Em 2020, por exemplo, Jurnee foi indicada ao Emmy de Melhor Atriz em Série Dramática por Lovecraft Country, da HBO.

Alguns lembram de Robert Pattinson apenas por “brilhar” em Crepúsculo, mas assim como Kristen Stewart, o ator já provou ser um grande profissional. Além do clássico cult de Robert Eggers, O Farol, Pattinson já surpreendeu os haters da Saga Crepúsculo com Lembranças (2010), Bom Comportamento (2017), High Life (2018) e O Diabo de Cada Dia (2020).

E se nenhum desses filmes prova o talento do ator, sempre podemos recorrer a The Batman, filme de Matt Reeves que mostra como até o Bruce Wayne tem um quê de emo dos anos 2010.

Idris Elba surgiu em Esquadrão Suicida (2021) quase como uma substituição pela ausência de Will Smith, que havia sido apresentado em Esquadrão Suicida (2016). Mesmo assim, o ator lembrou o público que consegue entregar um personagem que mistura comédia, ação e uma pitada de drama.

Mesmo sendo uma curta participação, é necessário lembrar como a figura de Idris é importante para o cinema e televisão. Além de protagonizar a série britânica Luther, o ator brilhou em Beasts of No Nation (2015), como também já passou por The Office e entregou uma pérola dos filmes ruins, Obsessiva, de 2009.

Incluir Natalie Portman nessa lista é como uma pequena trapaça. A atriz não participou de nenhum filme do Universo da DC, mas marcou ao fazer parte de uma adaptação do quadrinho da Vertigo, V de Vingança. Nele, Portman interpreta a Evey Hammond, uma mulher que se aproxima perigosamente da figura revolucionária conhecida como V.

A maior parte do público a associa a franquias de sucesso como Star Wars e Thor, mas a verdade é que Portman é muito mais do que isso. Além do clássico O Profissional, de 1994, esteve presente em Closer: Perto Demais, Cisne Negro, Jackie, além de dirigir, escrever e estrelar De Amor e Trevas, filme exibido no Festival de Cannes de 2015.

Nem todos amam a abordagem de Todd Phillips para o Coringa de Joaquin Phoenix, mas é impossível não apontar essa como uma das melhores performances do personagem. Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o ator surpreende o público. De Johnny & June até Ela, Gladiador e Irmão Urso, Joaquin mostrou sua versatilidade na frente das câmeras, indo de um anti-herói para um vilão e até um urso.

Já no mundo das premiações, o ator fez história ao ganhar o Oscar de Melhor Ator Principal por Coringa. Também foi indicado a prêmios por sua participação em Gladiador, Hotel Ruanda, Ela, O Mestre e muito mais.

É difícil olhar para o Esquadrão Suicida de 2016 e encontrar algo de positivo. Fora a trilha sonora e algumas poucas performances, o filme foi massacrado por crítica e público. Mas, se é necessário apontar uma joia entre tantos pontos negativos, temos Margot Robbie, que vive a Palhaça do Crime, Arlequina.

A atriz não apenas entregou uma boa performance para um roteiro questionável, como também se dedicou a fazer justiça com o futuro da personagem nos cinemas. Aves de Rapina e Esquadrão Suicida de 2021 são apenas pequenas provas do impacto positivo de Margot na forma como a DC passou a tratar a personagem.

E se isso já não é o suficiente para colocá-la nessa lista, ainda podemos lembrar de como marcou filmes como Era uma Vez em… Hollywood e Eu, Tonya.

Viola Davis é outra daquelas pérolas perdidas em meio ao Esquadrão Suicida de 2016. Vivendo a personagem de Amanda Waller, a atriz não teve grandes momentos para mostrar o seu talento, mas fez o possível para se destacar em outras produções da DC.

Entre Esquadrão Suicida (2021) e a série Pacificador, Viola nos lembrou que sua escalação foi algo mais do que acertado. Resta saber se a atriz terá espaço para mostrar o mesmo talento de A Mulher Rei e Um Limite Entre Nós na série solo de Waller.

O Homem Morcego já ganhou diversas releituras para os cinemas, mas apenas uma conseguiu marcar tanto a história da Mulher-Gato. Em Batman: O Retorno (1992), de Tim Burton, vemos uma “gatuna” que se destaca tanto em visual quanto em personalidade. Michelle Pfeiffer consegue entregar momentos icônicos em sua transição da desengonçada Selina para a perigosa Mulher-Gato.

Atualmente, Pfeiffer não tem deixado grandes marcas em Hollywood, mas seu currículo já diz muito por si só. Entre Scarface, Mãe! e As Bruxas de Eastwick, a atriz mostrou que é puro carisma e versatilidade.

Assim como Natalie Portman, Jeremy Irons é quase uma trapaça nessa lista. O ator de Gêmeos: Mórbida Semelhança e Lolita marcou o mundo da Vertigo ao fazer o Ozymandias na série Watchmen.

Mas, não se pode esquecer que também esteve em Batman vs Superman: A Origem da Justiça como o Alfred Pennyworth. O ator dispensa apresentações, sendo o vencedor de um Oscar, três Emmy e um Tony.

É impossível falar em ótimos atores do Universo da DC sem lembrar de Heath Ledger. O ator marcou o estúdio e Hollywood ao fazer o Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas. Infelizmente, Heath nunca teve a chance de ver as consequências de sua performance, pois foi vítima de uma “intoxicação acidental por remédios prescritos”.

Mesmo assim, o ator ganhou diversas homenagens póstumas por conta de seu trabalho como o Palhaço do Crime. O que ainda não se pode esquecer é que o ator foi muito mais do que uma risada maníaca e maquiagem borrada. Antes mesmo do Batman de Christopher Nolan, Heath marcou o cinema LGBTQIA+ com Brokeback Mountain, em 2005, e as comédias românticas com 10 Coisas Que Eu Odeio em Você, em 1999.