Quem nunca viu uma daquelas cenas clássicas dos personagens se afundando lentamente em uma areia movediça mortal? A areia movediça realmente existe na vida real, mas fez parte do cinema desde 1950, quando as histórias de aventura aconteciam em selvas ou em desertos repletos de mistérios.

Mas vamos ser racionais: como a areia movediça funciona? Uma areia que é molhada não tem esse efeito temido de sugar para si tudo que passa acima dela, assim como é preciso que haja uma espécie de “poço sem fundo” para que as pessoas afundem daquela forma. Até que é possível haver algo desse tipo, mas não em tantas proporções quanto o cinema quis nos mostrar.

O medo de cair em um rio e acabar sendo devorado até restarem só os ossos por piranhas ferozes e capazes de tirar a vida de qualquer humano que entre na água desavisado. Bem, precisamos falar que esse tipo de morte é irreal e não faz sentido?

Com alguns filmes colocando as piranhas como uma forma de aniquilação humana, é até compreensível o medo desses animais, elas realmente são perigosas e realmente podem acontecer acidentes na água pois elas conseguem detectar sangue e conseguem limpar a carne de uma carcaça, mas elas não fazem isso com um corpo humano em segundos como vemos nas produções cinematográficas.

Levaria um bom tempo e precisaria de um cardume bem grande para que uma pessoa fosse devorada, então, esse medo realmente é um tanto exagerado.

O Triângulo das Bermudas realmente é um assunto que chama bastante a atenção das pessoas. Histórias de navios e aviões desaparecidos, o tempo que passa diferente nessa área e até mesmo as criaturas assustadoras que aparecem em filmes com essa temática tem feito o imaginário de muitas pessoas.

Filmes apontam diversas anormalidades no Triângulo das Bermudas, mas é importante lembrar que essa região realmente existe entre a costa da Flórida e vai até Porto Rico e pessoas vivem normalmente em algumas áreas entre esse perímetro e adivinha: elas não estão sendo sugadas por vortex temporais, nem perdendo suas memórias ou lutando com monstros (a menos que isso seja um segredo deles).

Fala sério, com certeza você já viu algum filme em que uma pessoa acaba perdendo sua mão graças aqueles trituradores de lixo que existem nas pias norte-americanas. E, na maioria das vezes, o acidente acontece com o clichê de deixar algo cair no ralo e tentar pegar com o triturador ligado.

Filmes de terror são especialistas em cenas desse tropo. Esse é um medo bem bobo causado pelos filmes porque basta simplesmente não enfiar a mão em um triturador de lixo ligado.

Os filmes de ação são especialistas em colocar museus ou bancos com raio laser capaz de cortar com facilidade membros humanos daqueles que tentarem realizar um assalto. Esses raios nos oferecem cenas eletrizantes que envolvem raciocínio, flexibilidade, estratégia e muito mais.

Mas às vezes esse laser é uma arma mortal e até mesmo o famoso 007 já foi ameaçado ser cortado ao meio por esse “raio especial”. No final do século XX, o avanço da tecnologia trouxe o fascínio e, consequentemente, a frequência com que os laser apareceram no cinema.

A questão relacionada a esse medo é que não há letalidade nesse raio laser na vida real, não ao nível de cortar membros humanos.

Cabos de elevadores podem até se partir e acidentes acontecem, mas não com tanta regularidade e frequência quanto os filmes usam esse artifício. As produções cinematográficas costumam usar esse acidente fazendo os campos se romperem, o que derruba o elevador e acaba levando quem está dentro dele para um destino cruel.

Porém, mesmo se um elevador tiver alguma falha, existem uma série de outras formas de segurança e procedimentos de segurança para manter as pessoas dentro do elevador sãs e salvas. Você pode andar tranquilamente nos elevadores por aí.

Filmes de terror são expert em contar histórias com bonecos e brinquedos que tem uma mente própria (e cruel), que se movem sozinhos de forma misteriosa e ferem pessoas. Claro, temos o famoso Toy Story também, o desenho infantil que nos mostra que nossos brinquedos tem seu próprio mundo e rotina.

Mas o lado sombrio acaba chamando mais a atenção. Quem não se lembra do boato dos anos 90 de que uma boneca da Xuxa havia matado uma criança? O medo de que os bonecos ganham vida própria quando ninguém está olhando, ou que são uma grande ameaça, acabou virando um medo comum entre as crianças dos anos 90/2000. Mas não existem bonecas assassinas, agressivas ou que vão atacar quando estiver sozinha com você.

Começando pelo fato de que a orca tá mais pra golfinho do que pra uma baleia. Esse animal recebeu até um filme com esse título “Orca: A Baleia Assassina” e por muitos anos acreditou-se que ela realmente era uma ameaça aos humanos que frequentam suas regiões naturais. Contudo, isso não passa de um grande equívoco.

As orcas geralmente caçam animais, mas humanos não estão no seu cardápio. Os ataques que temos registrados desses animais, são os relacionados as orcas em cativeiro que, após uma rotina estressante de treinamento, acabam atacando seus treinadores. Mas na natureza não há registros, pelo contrário, é um animal tão dócil quanto qualquer outro golfinho ou baleia.

Bom, os filmes nos ensinaram que uma gotinha de ácido é o suficiente para derreter o corpo humano e corroer a área até que sobre apenas os ossos. É comum encontrarmos ácidos com a capacidade de dissolver um ser humano em filmes como RoboCop e Sexta-Feira 13.

Claro que faz sentido que as pessoas tenham medo e evitem um ácido corrosivo, afinal, até mesmo os cientistas especialistas nesse tipo de conteúdo tem suas roupas próprias e todo um protocolo caso as coisas saiam do controle. Mas uma pergunta séria: quantas pessoas comuns você conhece que tem ou já tiveram acesso a esse tipo de ácido?

Os vulcões podem ser bem destrutivos se estiverem ativos e começarem a expelir lava, os filmes sabem disso e existem diversos que exploram a letalidade de um vulcão em erupção para dar maior impacto a sua trama. Realmente, ninguém quer estar no caminho da lava quando o estrago começa a acontecer e, historicamente, já foi comprovado o quão destrutivo - até mesmo para cidades inteiras - uma situação dessas pode ser.

Mas se você mora em regiões como o Brasil, não tem com o que se preocupar, pelo menos não em relação a lava e erupções.