Em Ex_Machina: Instinto Artificial, o programador Caleb precisa aplicar o Teste de Turing a um robô humanóide dotado de inteligência artificial. O problema é que Ava, como é chamada a tecnologia criada por Nathan Bateman, conquista o coração do rapaz e, junto, o do espectador.

Interpretada por Alicia Vikander, existe um charme na personagem que consegue reunir simpatia, mistério e curiosidade. Torcer por Ava é uma viagem sem volta. O problema é quando se descobre que a história da IA não é tão simples quanto parece.

Ainda sobre inteligências artificiais humanóides, temos Dolores Abernathy da série Westworld. Interpretada por Evan Rachel Wood, a personagem vai de donzela indefesa para mistério indecifrável e, por fim, a uma ameaça à humanidade. Tudo isso com um carisma capaz de conquistar corações e reduzir tudo em chamas.

Falar de máquinas assassinas de personalidade duvidosa e carismática é falar de HAL 9000. O Computador Algorítmico Heuristicamente Programado (ou Heuristically Programmed Algorithmic Computer no original) foi criado para a série Odisseia Espacial, de Arthur C. Clarke. Porém, foi imortalizado por Stanley Kubrick em 2001: Uma Odisséia do Espaço, lançado em 1968.

HAL foi considerado o principal vilão de 2001, porém, foi revelado pelo Dr. Chandra que a culpa por todos os incidentes gerados pela máquina foram dos programadores, uma vez que não contaram a missão para ele. Em outras palavras, deviam ter sido sinceros com ele, pois HAL teria compreendido.

Auto pode ser o grande vilão de Wall-E, mas vilões também são carismáticos. Criado para nunca permitir que os humanos da nave Axiom retornem para a Terra, ele foi criado pela Buy N Large Corporation. Assim como HAL 9000, Auto é sinistro, perigoso e consegue convencer qualquer um de seus planos.

Arnold Schwarzenegger fez história como o T-800 em O Exterminador do Futuro, de 1984, mas foi apenas em O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final, de 1991, que o humanóide ganhou o público.

Enviado para matar Sarah Connor e impedir o nascimento de John Connor, o personagem ficou imortalizado no cinema após precisar salvar Sarah e John durante o segundo filme. Sempre retornando para um pouco mais, ele consegue ser tanto assustador quanto carismático; sério, porém divertido.

Bender Bending Rodríguez é a máquina mais destoante dessa lista. Criado por Matt Groening e David X. Cohen, Bender foi criado em Tijuana, no México e é um dos principais personagens de Futurama.

Diferente de outras inteligências artificiais, Bender vive para alimentar seus vícios. Beber, fumar, sexo e drogas é o lema deste robô. Mas, ele não foi criado para ser o grande parceiro de Fry, pelo contrário, ele é uma Unidade de dobragem 22, criado para dobrar e entortar.

Grande, fofo e prestativo, Baymax é um robô inflável criado por Tadashi Hamada e tem como objetivo ser um assistente de saúde pessoal. Dócil e atencioso, dependendo da programação, ele pode se tornar uma verdadeira máquina de matar.

O filme Operação Big Hero 6 pode não ser um dos maiores sucessos da Disney, mas a presença de Baymax torna o filme uma aventura divertida capaz de vender todos os tipos de miniaturas do robô inflável.

Wheatley é carismático, britânico e extremamente irritante. Assim como o Burro das animações do Shrek, o personagem pode tanto ser um alívio cômico para alguns, como também uma presença cansativa em Portal 2. Por isso mesmo, é impossível não falar dele em qualquer lista sobre máquinas autoconscientes.

Ele é o principal companheiro de Chell durante o segundo jogo, como também se tornou um dos principais vilões. Em outras palavras, Wheatley é uma máquina complicada.

Genetic Lifeform and Disk Operating System (Forma de Vida Genética e Sistema Operacional em Disco em tradução literal) ou GLaDOS é o tipo de vilão curioso que se começa odiando e se termina amando.

A máquina criada pela Aperture está presente nos jogos Portal e Portal 2. Se destacando pelo sarcasmo, ela foi responsável por matar quase todos os cientistas do laboratório onde vive com uma neurotoxina. Além de fazer de Chell, protagonista dos jogos, seu rato de laboratório. Também não podemos esquecer do curioso — e delicioso — visual de batata presente no segundo jogo.

Criado por Douglas Adams, Marvin, o Andróide Paranóide é um dos robôs mais miseráveis dessa lista. Como um protótipo falho de GPP (Genuína Personalidade Humana) da Sirius Cybernetics Corporation, ele sempre está deprimido, aflito e entediado.

O seu dilema começa pelo seu QI ser cinquenta mil vezes maior do que qualquer ser humano comum, porém, suas tarefas não exigem nem 1% disso. O personagem não é apenas um dos mais conhecidos do Guia do Mochileiro das Galáxias, como também é um dos robôs mais queridos da cultura pop.

Não podemos esquecer de mencionar aquele que explodiu cabeças no fim de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis: K.E.V.I.N. Criado para tomar todas as decisões importantes da Marvel Studios, o personagem representa o Kevin Feige dentro do Universo Cinematográfico da Marvel.

O que ninguém esperava era que a máquina conseguiria ser mais cativante que o próprio Feig. A grande pergunta é se Deadpool também será capaz de marcar uma reunião com ele.