10 maiores brigas nos bastidores de filmes da Marvel
10 maiores brigas nos bastidores de filmes da Marvel
Muita ação por trás das câmeras!
Atualmente, a Marvel é um dos impérios midiáticos mais famosos que existem – e não apenas pelo Universo Cinematográfico da Marvel, mas por todos os filmes que vieram antes, tornando os super-heróis tão reconhecíveis e populares no mercado cinematográfica.
E embora os filmes baseados em propriedades da editora nos apresentem personagens fantásticos e bem relacionáveis, os bastidores também trazem várias histórias fascinantes, ainda mais para quem gosta de conflitos. Aqui, separamos as 10 maiores brigas nos bastidores de filmes da Marvel.
Créditos: Divulgação
Inimizade lendária (Blade: Trinity)
As brigas nos bastidores da Marvel começam muito antes do Universo Cinematográfico da Marvel sequer ser iniciado. Um bom exemplo está em Blade: Trinity, o filme que veio para concluir a saga do Caçador de Vampiros. O longa foi dirigido por David S. Goyer, com quem Wesley Snipes tinha uma grande inimizade.
Vários atores comentam comportamentos bizarros e abusivos vindos de Snipes durante a produção do filme. O ator ficava sempre isolado em seu trailer, ignorava seus colegas de elenco e só se comunicava através de recados escritos em post-its. Até hoje, o astro nega muitos desses boatos.
Quando o estúdio corta o barato do diretor (Homem-Aranha 3)
Sam Raimi revolucionou os filmes de super-heróis graças à sua adaptação do Homem-Aranha para os cinemas. O diretor surpreendeu com dois filmes que se tornaram clássicos dos super-heróis. A Sony tinha planos altos para o terceiro filme, incluindo a inclusão de Venom, um vilão amado pelos fãs.
O problema é que Sam Raimi não gostava do personagem e não queria investir seu tempo nele. Ainda assim, a Sony obrigou o diretor a dar continuidade ao projeto, e hoje sabemos o que isso resultou, com uma adaptação vergonhosa do simbionte e uma história que descarrilhou toda a trilogia.
Os mutantes que quase se demitiram (X-Men 2)
Bryan Singer talvez tenha sido um dos diretores mais controversos e problemáticos que já passou pelos filmes de super-heróis. Nos últimos anos, seu nome foi parar na lama depois que recebeu várias acusações de assédio sexual por parte de vários rapazes (alguns menores de idade). Porém, ele já dava sinais de problema há muitos anos.
O diretor era bem polêmico nos bastidores dos filmes dos X-Men. Ele se ausentava da produção durante semanas, sempre estava acompanhado de parceiros sexuais e era totalmente antiprofissional. Isso chegou ao cúmulo nas gravações de X-Men 2, quando Hugh Jackman sofreu um ferimento por negligência nas filmagens.
Muitos atores, incluindo Hugh e Halle Berry, quase se demitiram neste dia. A Fox sabia muito bem do comportamento bizarro e criminoso de Singer, mas ainda assim o acobertava, motivo pelo qual ele ainda retornou para dirigir outros filmes, como Dias de um Futuro Esquecido e Apocalipse.
Assédio (X-Men: O Confronto Final)
Singer não foi o único diretor acusado de crimes durante a produção dos filmes dos Filhos do Átomo. Assim que ele saiu, Brett Ratner surgiu para substituí-lo em X-Men: O Confronto Final, o terceiro e último filme da saga original da franquia.
Ratner ficou conhecido por ter um comportamento abusivo. Quem realmente o expôs foi Elliot Page -- que recentemente anunciou ser transgênero -- que afirma que ele chegou a agredi-lo verbalmente por sua sexualidade, em uma época em que ele sequer era assumido para o público - fato que foi confirmado pela colega de elenco de Elliot, Anna Paquin.
Brett também foi posteriormente acusado de agressão sexual e assédio por outras atrizes, tanto nos bastidores de X-Men 3 quanto de outros filmes, o que fez com que sua carreira em Hollywood fosse permanentemente manchada.
Interferência pesada (Quarteto Fantástico)
Mais amaldiçoados que os X-Men foi o Quarteto Fantástico nas mãos da Fox. O maior exemplo disso foi o reboot de 2015, dirigido por John Trank (Poder Sem Limites). O filme teria uma proposta única, com vários elementos das HQs mas uma nova roupagem de acordo com a visão do diretor.
No entanto, as notícias referentes ao elenco e aos detalhes da história fizeram muitos fãs ficarem revoltados antes mesmo do lançamento do primeiro trailer. Preocupada com a reação, a Fox interferiu em todo o trabalho de Trank, contratando Simon Kinberg para conduzir grandes refilmagens.
O resultado final foi um baita fiasco, e o próprio Josh Trank colocou ainda mais lenha na fogueira ao denunciar, no dia da estreia do filme, tudo que a Fox fez. Infelizmente, o diretor perdeu sua carreira e só voltou a lançar filmes neste ano.
Homem-Aranha nunca mais! (O Espetacular Homem-Aranha 2)
Como você já deve ter percebido até aqui, a Sony sempre viu a franquia do Amigão da Vizinhança como uma verdadeira mina de ouro, mesmo após a conclusão da trilogia de Sam Raimi. Por isso, continuamos com a saga em O Espetacular Homem-Aranha 2, um filme que teve altas apostas do estúdio.
O longa basicamente serviu como um trailer de duas horas para vários projetos da Sony, como um filme do Sexteto Sinistro que nunca foi lançado. Porém, como filme em si, o longa foi um fracasso, atraindo críticas negativas do público e do próprio astro da saga, Andrew Garfield.
Andrew era um grande fã do Homem-Aranha e não estava gostando nada do rumo que a franquia estava tomando com essas interferências da Sony. O ator chegou a falar que não voltaria para uma sequência - um dos motivos pelos quais a saga não foi para frente.
Fúria nos bastidores (O Incrível Hulk)
Ainda nos primórdios do Universo Cinematográfico da Marvel, a Universal produziu um filme solo para o Hulk, com planos de levá-lo para a saga dos Vingadores. Edward Norton deu vida ao personagem, porém, ninguém se deu muito bem com o ator.
Norton exigia mudanças constantes no roteiro, brigava com o estúdio e com os produtores e tinha altas demandas. O diretor Louis Leterrier parecia concordar com todas as decisões de Norton, mas isso não impediu a Marvel Studios de substituí-lo por Mark Ruffalo nos outros filmes do MCU.
"Diferenças criativas" (Homem-Formiga)
Há muitos anos, a Marvel Studios desenvolvia uma franquia para o Homem-Formiga nos cinemas, muito antes do primeiro Homem de Ferro sequer ser lançado. Na hora de definir um diretor para o projeto, não deu outra: escolheram Edgar Wright, cineasta britânico conhecido por seu humor único e irreverente.
Wright tinha escrito o roteiro e iria dirigir o filme, mas várias decisões criativas da Marvel fizeram com que ele largasse o projeto, levando embora consigo vários atores que estariam no filme. Mesmo assim, quando Peyton Reed assumiu a direção, Edgar ainda foi creditado como roteirista do filme.
Homem-Aranha: Expulso de Casa (Universo Cinematográfico da Marvel)
Mais uma franquia do Escalador de Paredes dá problema. Que novidade... Pois bem, a bola da vez aconteceu pouco depois do lançamento de Homem-Aranha: Longe de Casa, lançado no ano passado. A Sony começou a ter várias ideias bem mirabolantes para a franquia do aracnídeo.
Isso, aliado a uma discussão problemática com a Disney, levou o estúdio a "romper" o acordo que permitia que o Homem-Aranha aparecesse no Universo Cinematográfico da Marvel. Durante alguns meses, acreditou-se que o terceiro filme do Aranha não teria nenhuma relação com a franquia da Marvel Studios.
Porém, a pressão popular foi nas alturas depois que a notícia foi divulgada, com muitos fãs fazendo campanha para que a trilogia não seguisse esse caminho. Por isso, a Sony voltou atrás e reafirmou a parceria com a Disney por mais um filme solo do herói, para ao menos trazer uma conclusão para a história do Homem-Aranha no MCU.
Batalha de alto escalão (Universo Cinematográfico da Marvel)
No entanto, a maior batalha que já aconteceu no Universo Cinematográfico da Marvel certamente se deu entre duas pessoas bem importantes na hierarquia do estúdio: Kevin Feige e Ike Perlmutter. Kevin é o principal produtor dos filmes, enquanto Ike representava a Marvel Entertainment.
Kevin e Ike sempre discutiram sobre os projetos. Ike limitava criativamente todos os filmes, se recusando a produzir longas protagonizados por mulheres e minorias, além de interferir na produção de filmes como Vingadores: Era de Ultron e Homem-Formiga, por exemplo.
Essas brigas foram se acumulando, até o momento em que a Disney decidiu transformar a Marvel Studios em uma entidade independente da Marvel Entertainment. Assim, Kevin Feige assumiu controle do estúdio, inclusive cancelando o filme dos Inumanos, uma demanda original de Ike.