Mesmo sendo um dos personagens mais famosos da obra, Inosuke ainda não teve um momento espetacular de batalha em Demon Slayer, mas já chegou perto, em sua luta sensacional durante o arco da Montanha Natagumo.

Depois de ajudar o Tanjiro com o Demônio Aranha Mãe, Inosuke fica encarregado de derrubar o amedrontador patriarca da família. É uma luta bonita, mas não por uma possível vitória. A beleza aqui está na frustração do Cabeça de Porco em não conseguir derrotar o demônio e perceber que precisa crescer muito mais.

Por mais que o Akaza roube todos os holofotes quando chega, o verdadeiro vilão do filme de Demon Slayer é o Enmu, o Lua Inferior 1. Para derrotá-lo, então, Tanjiro se une ao Inosuke e a dupla entrega tudo de si para literalmente lutar contra um trem vivo em movimento.

Enmu se funde com o trem para absorver os passageiros, assim seu corpo se torna a máquina. Isso sem contar que ele possui uma arte demoníaca que faz seus alvos caírem no sono instantaneamente. Para derrubar o trem demônio, Tanjiro e Inosuke trabalham juntos para localizar o “pescoço” do monstro e bloquear seus ataques mortais.

Mesmo que a Nezuko pareça frágil, especialmente quando assume a forma de criancinha, não demora muito até o anime revelar sua real força como demônio. A melhor demonstração disso na primeira temporada fica no arco de Asakusa, quando ela ajuda Tanjiro a enfrentar a dupla Susamaru e Yahaba.

Além de ser incrível ver os irmãos batalhando juntos - e a Nezuko aprendendo a ser demônio - os inimigos da vez são os primeiros oni treinados que Tanjiro enfrenta, rendendo momentos sensacionais.

Essa é uma luta e um demônio muito subestimados. Todo o arco da mansão Tsuzumi é incrível, culminando no embate entre Tanjiro e Kyogai, o Demônio do Tambor.

Seja nos visuais, na criatividade ou na emoção, essa luta entrega tudo o que gostamos em um anime de qualidade. É um vilão incompreendido, com uma habilidade única e interessante, que serve como um ótimo desafio para o protagonista e, como adicional, tudo isso se desenrola na melhor animação possível.

Sério, vá rever essa batalha e me diz se não é boa assim.

Toda boa história tem um início marcante e o de Demon Slayer é coberto de sangue. Depois de encontrar sua família massacrada, Tanjiro tem que lidar com a selvageria de sua irmã e, logo em seguida, com um espadachim misterioso.

A batalha entre Tanjiro, Nezuko e Giyu é especial por carregar consigo uma tempestade emocional devastadora. Enquanto Nezuko está descontrolada, Tanjiro ainda nem entendeu direito o que está acontecendo e Giyu está tentando cumprir seu trabalho, revivendo seu passado assistindo os irmãos e questionando sua própria moral.

Com um começo desses, fica difícil não ser fisgado pela história.

Enquanto as outras lutas da lista possuem um peso maior no crescimento dos personagens, essa em específico é especial porque é a conclusão de uma história. É o Tanjiro lutando por um legado, por memória, honra e luto.

Na seleção dos Caçadores de Demônio, o protagonista enfrenta seu primeiro grande desafio: o Demônio das Mãos é um dos monstros mais vis da primeira temporada e sua derrota é verdadeiramente satisfatória, depois de alguns episódios de dor, sofrimento e treinamento.

Toda vez que o Zenitsu entra em ação, é um show. Ele demora, reluta, faz birra, mas sabe entregar uma cena brilhante como ninguém. Assim, o ponto alto do personagem acontece no arco da Montanha Natagumo, enfrentando o Demônio Aranha Irmão.

Transformado em um demônio aranha depois de ser envenenado, Zenitsu entra em pânico até desmaiar. Aí vocês já sabem, né?

Ele só consegue usar uma forma da Respiração do Trovão, mas a domina melhor que qualquer um. Em apenas um ataque, os demônios do lugar são varridos, restando só a mutação em aranha para ele se preocupar.

O arco da Montanha Natagumo trouxe vários dos melhores momentos do anime. E, sem dúvidas, a primeira luta no lugar é uma das mais incríveis da série toda.

Enfrentando a “matriarca” dos Demônios Aranha, Tanjiro e Inosuke são forçados a lutar contra seus colegas Caçadores de Demônio - controlados como bonecos pela vilã. Trabalhando juntos e fortalecendo seus laços, os dois superam as marionetes, mas, quando encaram a Mãe, a coisa muda de figura.

Essa batalha possui um tom dúbio e termina em um golpe de misericórdia. Ela encapsula a alma da jornada de Demon Slayer e por isso é tão boa.

O filme de Demon Slayer é um absurdo de incrível e rendeu uma das melhores lutas do anime até então. Quando tudo parecia ter terminado bem, surge no horizonte um mal impossível de ser superado: Akaza, o Lua Superior 3.

Até então, o longa tinha mostrado pouco do poder de Kyojuro, o Hashira das Chamas. Mas, com o surgimento do novo demônio, ele é o único capaz de enfrentá-lo e, enfim, vemos o quão grandioso é o guerreiro.

A luta é linda em todos os sentidos: seja nos traços e animação, na determinação dos combatentes ou no que ela representa na história. É o embate de duas virtudes inabaláveis, enquanto os protagonistas enxergam pela primeira vez o tamanho do abismo que precisam atravessar para derrotar os generais demônio.

Emocionante e épico até a última lágrima derrubada.

Talvez uma das lutas de anime mais empolgantes, bonitas e satisfatórias dos últimos anos, o embate entre Tanjiro e Rui, o Lua Inferior 5, é realmente de tirar o fôlego.

Da revelação do poder real do demônio, até o momento em que a Nezuko é torturada nos fios do vilão, tudo é construído para culminar na grandiosa cena final.

Aliado pelos poderes recém descobertos da irmã, Tanjiro usa a Dança do Deus do Fogo para superar Rui e, enfim decapitá-lo - isso ao som do da belíssima canção “Kamado Tanjirō no Uta”. Arrepia só de lembrar!