Jurassic Park: Todos os filmes da franquia, do pior para o melhor

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Jurassic Park: Todos os filmes da franquia, do pior para o melhor

Por Arthur Eloi

Jurassic Park é mais uma das franquias de Steven Spielberg que não só fizeram a infância de muita gente, como também mudou o cinema como um todo. Seja pela tensão, pelos personagens marcantes, pela icônica trilha sonora ou pelos dinossauros impressionantes, feitos com efeitos práticos atemporais, o clássico de 1993 criou uma série que continua na ativa até hoje, conquistando novas e velhas gerações de fãs das criaturas pré-históricas.

Aquecendo para a chegada de Jurassic World: Domínio aos cinemas, é hora de parar e olhar para o passado. Confira abaixo nosso ranking de toda a franquia Jurassic Park, do pior ao melhor!

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Jurassic Park III (2001)

O capítulo final da trilogia original foi o primeiro filme da franquia sem a direção de Steven Spielberg, mas ainda estava nas competentes mãos de Joe Johnston, cineasta que foi diretor de artes de Star Wars e Indiana Jones, que comandou clássicos como Jumanji (1995), e que viria a dirigir Capitão América: O Primeiro Vingador em 2011. Além disso, o filme marcou o retorno de Alan Grant (Sam Neill) e de Ellie (Laura Dern), protagonistas do original.

Mesmo assim, o filme não empolgou o público e nem a crítica. A bilheteria ficou bem abaixo dos demais, com US$181,1 milhões de arrecadação nos Estados Unidos, e um total de US$$368,7 no mundo todo. Nas análises, os críticos elegeram Jurassic Park III como um exemplo de como Hollywood consegue espremer rapidamente suas franquias ao ponto de tudo ficar sem graça.

O longa tem média de 48% no Rotten Tomatoes, e enterrou a franquia por mais de uma década.

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Jurassic World: Reino Ameaçado (2018)

Assim como Star Wars, Jurassic Park ressuscitou em 2015 na forma de Jurassic World, que fez um sucesso estrondoso (vamos falar sobre isso mais pra frente). Como de costume, quando um filme emplaca no gosto do público e na bilheteria, a tendência é encomendar uma continuação -- mesmo que não tenha uma ideia muito sólida para desenvolver.

Jurassic World: Reino Ameaçado busca qualquer justificativa para fazer com que os personagens voltem à ilha dos dinossauros, mesmo após o fechamento do parque. Isso não pegou muito bem com o público, e rendeu um dos raros casos em que a média das avaliações dos espectadores (48%) e da crítica (47%) ficou pareada. Ao mesmo tempo que Reino Ameaçado foi recebido como um filme morno, digno de Jurassic Park III, os números na bilheteria pintaram uma imagem completamente diferente: o longa arrecadou mundialmente a bagatela de US$1,3 bilhão. Muito impressionante para um filme mediano, não?

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O Mundo Perdido - Jurassic Park (1997)

O primeiro Jurassic Park rapidamente se tornou um clássico do cinema, mas mesmo assim Steven Spielberg tomou seu tempo antes de fazer uma continuação. A sequência, O Mundo Perdido - Jurassic Park, só foi sair em 1997, cinco anos após o original. O hiato pode ser um dos fatores pela recepção morna do longa, mas é possível especular em cima de outras decisões.

Ainda que seja dirigida por Spielberg, a sequência abre mão dos personagens originais (com exceção de Ian Malcolm, o cientista de Jeff Goldblum presente na franquia toda), e introduz um novo grupo pesquisadores que se vê alvo dos dinossauros quando as coisas dão errado. O elenco inédito é bastante sólido, com nomes como Julianne Moore, Peter Stormare e Vince Vaughn, mas o longa como um todo fica apenas na média, e muito abaixo de seu antecessor -- o que se tornou tendência na franquia.

A arrecadação foi boa o bastante para garantir uma continuação, com US$229 milhões embolsados na bilheteria, mas a média crítica de O Mundo Perdido no Rotten Tomatoes fica em modestos 53%. Não é ótimo, mas não é terrível.

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Jurassic World (2015)

A segunda metade dos anos 10 foi marcada pela retomada das franquias, de forma que combinasse tanto inovação quanto nostalgia, para que todos os tipos de público conseguissem se entender com os novos capítulos. Quem ajudou a lançar essa tendência foi Jurassic World, filme que retomou Jurassic Park após 14 anos de hiato, desde a decepção com Jurassic Park 3 em 2001.

O longa é ambientado no mesmo universo do clássico, e acompanha a reabertura do parque depois de anos fechado, só que ainda maior e com dinossauros geneticamente modificados. A história não é mais conduzida pelos olhos de Alan Grant, mas sim por Owen Grady, o treinador de velociraptors do parque interpretado por Chris Pratt. Steven Spielberg também troca a direção pela produção-executiva, e quem assume o posto é Colin Trevorrow, cujo filme foi apenas o segundo longa como diretor.

Mesmo com novos rostos na frente e detrás das câmeras, Jurassic World fez um sucesso gigantesco, ao ponto de se tornar a maior bilheteria da franquia, com US$1,6 bilhão no mundo todo. Com esse valor, o filme se mantém no Top 10 das maiores bilheterias da história do cinema. Já a crítica pegou um pouco mais leve, ainda que tenha gostado do que viu. A média do filme no Rotten Tomatoes é de 71%.

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Jurassic Park (1993) - 93%

É muito difícil superar um clássico. Adaptação da obra de Michael Crichton, Jurassic Park é uma mistura perfeita de aventura épica com toques de terror e suspense, ao retratar um paradisíaco parque com dinossauros de carne-e-osso que se torna um pesadelo quando as criaturas escapam de suas jaulas.

A direção de Steven Spielberg constrói a atmosfera perfeita de um sonho que dá errado, e os momentos de tensão se tornaram alguns dos mais memoráveis do cinema como um todo. Também não dá para falar de Jurassic Park sem lembrar da icônica trilha sonora por John Williams, um dos maiores compositores vivos.

Na época, o filme foi um verdadeiro blockbuster, que não só venceu três estatuetas no Oscar de 1994, como também beirou a casa do bilhão nas bilheterias, com US$978,1 milhões de arrecadação mundial. O clássico também tem a maior média de avaliação crítica no Rotten Tomatoes, com 93% de aprovação. O fato de Jurassic Park ser tão bom assim é o grande motivo pelo qual ainda nos importamos com esse parque dos dinossauros, quase 30 anos depois.