Apresentada em 1972 na edição Marvel Premiere #1 (lançada pela primeira vez no Brasil em 1992, em Saga de Thanos), inicialmente, havia apenas uma joia, a Joia da Alma.

Foi apenas em 1976, em Capitão Marvel #45, que surge uma segunda Joia da Alma. Na mesma história, descobrimos que existem outras quatro, cada uma carregando diferentes poderes.

Porém, as seis joias apenas foram reunidas em 1991, quando o Titã Louco, Thanos, decide utilizá-las para conquistar a Morte. Esse se torna o estopim para uma das principais sagas do universo dos quadrinhos da Marvel, o Desafio Infinito.

As joias correspondem a pedaços da entidade cósmica conhecida como Nemesis. Solitária, ela decidiu se dividir, formando as Joias do Infinito e a maior parte do multiverso.

A personagem, eventualmente, voltou à vida após uma outra joia, a Joia do Ego, ser reunida com as demais. Porém, Nemesis foi derrotada pelos Vingadores e a Ultraforce, grupo de super-heróis do Ultraverso.

Mais adiante, veremos que esses artefatos não são únicos, possuindo variações em cada universo. Porém, quando tratamos dos quadrinhos e do Universo 616, essa é a história de origem oficial.

Thanos inicia sua jornada para reunir as joias em 1990, no quadrinho Thanos - Em Busca de Poder. Chamadas de “joias espirituais” na primeira tradução, é dito que separadas, “elas contêm um poder além da compreensão”, porém reunidas “são capazes de destruir o universo”.

Nos quadrinhos, a “captura” de uma joia permite que o usuário consiga localizar as outras. Os nomes específicos das joias apenas surgem no processo de busca de Thanos, em que o vilão as nomeia com base no poder individual que cada uma parece possuir.

Mas o que dá grau de importância às jóias é o megaevento Desafio Infinito. Ele foi responsável por reunir diversos dos heróis da Marvel, desde Manto até os X-Men, Surfista Prateado, Capitão América, Namor, Hulk, Doutor Destino, Mulher-Hulk e muito mais.

Nele, Thanos, em posse das Joias do Infinito (Alma, Mente, Poder, Tempo, Realidade e Espaço), extingue metade da população do universo. Diferente dos cinemas, em que o vilão possui um intuito nobre, mas deturpado; nos quadrinhos, o Titã apenas deseja conquistar a personificação da Morte. Alguns diriam que Thanos foi um verdadeiro galanteador, mas a Morte não viu desta forma.

Incapaz de aceitar um “não”, Thanos cria uma mulher perfeita para si mesmo, Terráxia, tentando causar ciúmes em Morte. O que também não funciona. Enquanto isso, os heróis planejam um confronto liderado por Adam Warlock. Thanos derrota e mata diversos personagens e, mesmo quando reúnem diversas entidades cósmicas, o vilão simplesmente as destrói.

É então que Thanos vai atrás da Eternidade para definir quem irá controlar a realidade. Thanos vence a batalha e toma uma forma extracorpórea, não sendo mais necessário que o vilão precise habitar o próprio corpo. Com o corpo físico de Thanos inerte, Nebulosa, praticamente morta após os maus tratos do pai, rouba a Manopla do Infinito e desfaz toda a bagunça que o universo se tornou.

Ao fim, a manopla cai nas mãos de Warlock que, após ser levado diante do Tribunal Vivo, decide formar uma Guarda do Infinito, separando as joias e as colocando em posse de diferentes indivíduos. Desde então, os artefatos são reunidos e separados constantemente, quase como uma variação em quadrinhos das Esferas do Dragão de Dragon Ball.

Nos cinemas, as joias tiveram diversas alterações para tornar as escolhas de Thanos mais impactantes. Entre algumas mudanças está a cor delas e a forma como as mesmas são adquiridas no decorrer na saga, porém, as propriedades são as mesmas.

No quadrinhos, temos a (1) Joia do Poder, que fortalece o poder das outras joias além de conceder força ao usuário; (2) Joia do Tempo, capaz de manipular o fluxo temporal; (3) Joia do Espaço, que permite o usuário a viajar através do espaço; (4) Joia da Alma, capaz de observar, atacar ou roubar a alma de alguém, (5) Joia da Realidade, que pode alterar toda a realidade e (6) Joia da Mente, que permite o usuário a utilizar habilidades psíquicas.

Como dito anteriormente, separadas elas são poderosas, mas reunidas, podem destruir o universo. O que não significa que irá destruir o usuário. Nos quadrinhos é “fácil” manipular as joias, sendo necessário possuir a manopla para um melhor gerenciamento de seu poder. Logo, questões como radiação e morte foram adicionadas com intuito dramático pelo MCU.

Assim como em Loki temos diversas joias espalhadas pelo TVA, o mesmo acontece no multiverso da Marvel. No universo Ultimate, por exemplo, existiam oito Joias do Infinito e foram geradas na Terra durante grandes calamidades como a extinção dos dinossauros e o Ragnarok.

Mas, diferente do Universo 616, não existem detalhes que nomeiem e deem maior significado às duas pedras adicionais. Pelo contrário, o universo Ultimate, após um tempo, se tornou uma bagunça, fazendo com que até as seis joias principais não funcionassem da mesma forma.

Enquanto isso, no Universo Animado da Marvel de 2010, existem apenas cinco. Porém, a maior mudança ainda ficou para o Universo Cinematográfico da Marvel. Além de dar novos “esconderijos” para os artefatos, o MCU mudou as cores das pedras e adicionou novos aspectos em relação ao seu uso. Posteriormente, as cores das joias nos quadrinhos foram modificadas para combinarem com as do cinema.