God Hand é um jogo lançado para PlayStation 2, desenvolvido pela Clover, que ficou marcada por Okami. O jogo foi um fracasso comercial, mas acabou ganhando atenção por parte do público alguns anos depois devido a sua dificuldade e suas mecânicas únicas.

God Hand é uma espécie de Beat 'em Up em terceira pessoa, onde o jogador precisa avançar pelas fases derrotando os diversos inimigos. Seu diferencial é sua barra de especial que vai aumentando quanto melhor o jogador estiver e é reduzida ao tomar dano. A barra, além de dar novos poderes, também deixa seus inimigos mais poderosos, com padrões de ataques diferentes.

Com essa mecânica, avançar no jogo se torna um gigantesco desafio, já que ter menos poderes dificulta o confronto com o chefe da área, mas com o poder, seu adversário também está mais forte. Junte tudo isso com os controles que não são muito responsivos e temos uma experiência quase impossível de ser finalizada.

Devil May Cry foi uma franquia que começou no PlayStation 2 e trazia um sistema de combate que sempre foi comparado a jogos de luta, onde o importante, além de se manter vivo, é derrotar os demônios da forma mais estilosa possível. Em 2005 o terceiro game foi lançado e foi alvo de muitas reclamações sobre a dificuldade.

Era comum jogadores que desistiram do título na terceira fase, na batalha contra o primeiro grande chefe, o Cerberus. Os grupos de inimigos eram grandes e até os mais fracos causavam um dano devastador. Um ano depois do lançamento do jogo, a Capcom lançou uma nova versão chamada de Special Edition, que balanceava melhor os desafios do game, tornando ele bem mais acessível.

Ninja Gaiden pode não ser tão relevante atualmente, mas durante a geração do PlayStation 3 e Xbox 360, fez sucesso com seu reboot que trazia mais ação, em um jogo mais parecido com Devil May Cry, mas bem mais punitivo que o título da Capcom, principalmente nas batalhas de chefes.

Apesar disso, sua versão original lançada no NES faz a nova versão parecer um passeio no parque. Assim como boa parte dos jogos daquela época, qualquer erro pode ser fatal, seja contra os inimigos que podem surgir de qualquer lugar, ou as plataformas, que são o principal problema. Pular no jogo não é nem um pouco preciso, então é normal o jogador cair ao tentar realizar um pulo - perdendo a maior parte da vida antes mesmo de chegar no chefe da fase.

Demon’s Souls é considerado um dos primeiros jogos do gênero Souls Like, criado pela From Software. Ele já apresenta tudo que fez Dark Souls se tornar popular, seu combate lento e metódico, história do mundo contada através de descrição de armas e itens, além de batalhas contra chefes épicos.

O que torna a experiência de Demon’s Souls, mais difícil que os outros da franquia e que o estúdio ainda estava aprendendo, então algumas animações não são tão bem feitas quanto Dark Souls por exemplo, o que pode tornar as coisas mais frustrantes. Além disso, existe o sistema de tendência que pode aumentar a agressividade dos inimigos e reduzir a taxa de aparição de itens, com base na quantidade de mortes do jogador.

Battletoads, lançado para o NES, pode te enganar nas suas duas primeiras fases, que são bem tranquilas comparando com jogos da época. O problema começa a partir da terceira, onde seu personagem sobe numa moto futurista e precisa desviar de inimigos e obstáculos para avançar.

O grande problema é que a fase é injusta, e a principal forma de avançar aqui é aprendendo onde cada obstáculo vai aparecer, já que eles aparecem tão rapidamente que beira o impossível reagir a tempo. Após a fase da moto as coisas não melhoram, com inimigos bem mais poderosos e uma fase no gelo onde qualquer escorregão pode ser fatal.

Os JRPGs eram muito conhecidos por necessitar que o jogador fique horas e horas subindo de nível para ter uma chance de avançar, e em Shin Megami Tensei não é diferente. Apesar do primeiro e do segundo também serem desafiadores, o terceiro, chamado de Nocturne, é infame pela sua dificuldade.

Assim como nos jogos de Persona, o jogador pode recrutar os demônios para se juntarem a sua equipe, e durante o combate sempre que os heróis acertarem um golpe da fraqueza do inimigo ou então um crítico é possível jogar um turno a mais. O problema de Nocturne é que mesmo no nível recomendado para o desafio qualquer ataque inimigo pode ser fatal. É comum entrar em um conflito e morrer antes mesmo de conseguir realizar qualquer ação, fazendo com que o game seja o mais difícil da franquia.

Super Meat Boy começou como um jogo em Flash que ficava no site da Newgrounds e em 2010 ganhou uma versão completa com mais de 300 fases diferentes, onde o jogador precisa controlar o pequeno pedaço de carne por todos os cenários para resgatar sua namorada.

Ele é um dos jogos de plataformas mais difíceis, mas também um dos mais recompensadores. O jogador precisa pular precisamente de buracos, obstáculos e da parede, enquanto desvia de várias serras preparadas para reduzir a pó seu personagem. Quanto mais se avançar, mais precisão é necessária para completar os desafios, fazendo com que alguns jogadores levem mais de horas para passar um simples cenário.

Ikaruga é um dos vários Bullet Hell, jogos onde o jogador no controle de uma nave, ou qualquer outro tipo de veículo, precisa destruir seus inimigos enquanto desvia de uma enxurrada de tiros extremamente coloridos que tomam conta de toda a tela. Inicialmente esses tipos de jogos eram complicados simplesmente porque eram lançados em Arcades e estavam ali para comer as fichas de seus jogadores, mas com o tempo surgiu um público dedicado a superar o desafio desse tipo de jogo.

Para avançar nele é preciso não só reflexos rápidos, mas também uma precisão que beira a perfeição, já que existem pontos específicos na tela onde é seguro da nave do jogador estar. Além disso, as batalhas contra os chefes de cada fase oferecem um espetáculo à parte, que para alguém que não é familiarizado no gênero só parece um grande show de luzes.

Rogue é o jogo responsável por inspirar o gênero Rogue-Like, onde o jogador precisa chegar ao encerramento sem morrer e caso não consiga grande parte do seu progresso é perdido. O gênero já é conhecido pela sua dificuldade, com algumas produções extremamente desafiadoras, como Spelunky, mas Rogue consegue ser ainda mais difícil.

Como um jogo que foi lançado para os PCs em 1980, seu visual consiste de pequenos símbolos apresentados em alguns retângulos que simbolizam as salas da masmorra. O objetivo do jogador é encontrar o Amuleto de Yendor e sair do local com vida. Durante a exploração dos andares é possível encontrar itens, armadilhas e inimigos que podem resultar facilmente em sua morte e com isso tudo o que foi adquirido é perdido.

O que torna tudo ainda mais difícil é que quanto mais se desce na masmorra mais punitiva a jornada se torna. As armadilhas começam a ficar mais presentes, os inimigos cada vez mais poderosos e suas recompensas não equivalem ao esforço. O fato de adentrar uma das salas dos andares pode resultar na sua morte instantânea, o que é extremamente frustrante.

Contra é um dos clássicos dos jogos, já tendo diversas versões diferentes para diversos consoles. Mas o primeiro da franquia da Konami é muito conhecido por sua dificuldade. Nele, os jogadores precisam avançar pelo cenário atirando em tudo que se move, até chegarem ao chefe.

Mesmo utilizando o Konami Code que dá acesso a 30 vidas, o jogo é um desafio e tanto, já que qualquer ataque inimigo é fatal e eles estão sempre em grande quantidade. Além disso, os chefes são uma chuva de tiros e outros ataques que podem ser caóticos para alguns, resultando em mais vidas perdidas.

I Wanna Be the Guy é um jogo que ficou muito popular por volta de 2010 no Youtube por ser extremamente punitivo. Ele é um jogo de plataforma onde o jogador não pode confiar no que está vendo, o chão pode ser na verdade uma armadilha ou então um inimigo disfarçado. O jogo requer uma precisão incrível nos controles, além de muita paciência para aprender qual o caminho certo para se progredir.

Após o sucesso do primeiro, o criador Michael “Kayin” O’Reilly criou outras versões do jogo como I Wanna be the Guy Gaiden, entre outras amplificando a dificuldade e com novas referências de jogos, seja The Legend of Zelda, Mario Bros ou Street Fighter 2.

Ghosts n’ Goblins é o primeiro jogo da franquia da Capcom que traz Arthur com sua armadura de cavaleiro e sua lança, contra zumbis, fantasmas, demônios e outras criaturas perigosas. Nele, o jogador pode tomar somente dois ataques dos inimigos: um irá retirar sua proteção e o outro é fatal.

O que torna o jogo tão difícil é que os inimigos nunca param de surgir e eles podem aparecer de qualquer lugar, incluindo nos seus pés. É uma jornada longa e frustrante já que a qualquer momento é possível perder uma vida por estar na hora e no lugar errado. Se não bastasse isso, caso o jogador não tenha uma Cruz Sagrada na reta final ele é obrigado a voltar para a primeira fase.