10 jogos mais memoráveis do Playstation 2
10 jogos mais memoráveis do Playstation 2
De GTA: San Andreas à Guitar Hero 3, relembre alguns dos games mais marcantes do PS2!
A Sony entrou com tudo no mercado de games com o PS1, e aprendeu o suficiente para tornar o PlayStation 2 ainda mais bombástico. O segundo console mais vendido da história, essa plataforma do início dos anos 2000 foi marcante por seu hardware bastante poderoso, e por uma extensa biblioteca de jogos excelentes.
Listamos abaixo 10 dos jogos mais memoráveis do PS2!
GTA: San Andreas
Grand Theft Auto é queridinha do público desde que estreou lá no PS1 como um irreverente jogo de perspectiva isométrica. No PS2, a franquia se tornou pioneira por abraçar a tecnologia 3D e o design de mundo aberto de uma vez só. Nessa leva, que moldou para sempre a indústria de games, dá para dizer que GTA: San Andreas é o ápice.
Depois de um game ambientado em Liberty City (Nova York) e outro em Vice City (Miami), esse vai para as periferias de Los Santos (Los Angeles), acompanhando um homem chamado CJ, que se vê arrastado de volta ao mundo das gangues que frequentava quando retorna para a cidade.
O game conquista pelo seu mundo enorme, cheio de possibilidades, e pela excelente jogabilidade e trama. Isso sem nem citar a ótima trilha sonora - seja as músicas licenciadas das rádios, ou as originais, como o icônico tema de abertura. Não é a toa que GTA: San Andreas se consagrou o game mais vendido do PS2, e é até hoje um marco da cultura pop, especialmente no Brasil, onde recebeu (e recebe) todo tipo de modificação.
Resident Evil 4
O PS2 foi casa de muitos jogos que revolucionaram a indústria. Assim como GTA, Resident Evil foi um dos grandes hits do PS1, mas a Capcom sentia que a franquia precisava de uma mudança de estilo - o que supostamente se comprovou com o fracasso de vendas do remake do primeiro jogo no Gamecube, hoje considerado um clássico cult.
Resident Evil 4 reimagina a franquia como um em terceira pessoa, e acerta com perfeição no equilíbrio entre horror e ação. Na pele de Leon S. Kennedy, o jogador precisa se infiltrar por perturbadoras vilas espanholas para resgatar a filha do presidente dos EUA. É um jogo que começa horrorizante e que vai se tornando cada vez mais absurdo, inteiramente feito de momentos memoráveis.
O jogo se tornou um enorme sucesso e lançou a franquia em uma nova direção, e é tão querido pelos fãs que continuou recebendo ports para outras plataformas desde seu lançamento original no Gamecube. No início de 2023, o jogo ganha um remake que já é um dos jogos mais antecipados do próximo ano.
God of War (I e II)
Um dos gêneros que mais se consagrou no PS2 foram os hack-and-slash, jogos de ação com foco em intensos combates corpo-a-corpo. Enquanto há muitos clássicos dentro do gênero, a franquia God of War se destacou por combinar muita violência com uma trama instigante.
O jogo apresenta Kratos, um espartano revoltando com os deuses da mitologia grega por ter sido usado por eles e descartado sem mais nem menos. Furioso, ele parte em uma jornada para aniquilar todas as deidades. A jogabilidade traduz toda essa raiva em forma de combos altamente violentos com espadas duplas e muitos outros equipamentos, e conquista na forma cinematográfica de contar histórias e nos gráficos que, na época, eram de cair o queixo.
God of War segue viva com um reboot que não descarta a trama dos originais, mas que recontextualiza tudo para os padrões modernos de um jogo de ação.
Shadow of the Colossus
Por conta do hardware poderoso, muitos estúdios passaram a criar experiências mais maduras no PS2. Na época, os videogames começavam a ganhar os olhos do grande público, se tornando parte da cultura pop e não só um hobby de nicho.
Shadow of the Colossus representa bem esse ponto de virada com uma aventura igualmente fantasiosa e sombria, sobre um garoto caçador de gigantes. É um game bastante sensível, com um mundo vasto e ótimas mecânicas de exploração à cavalo, que entrega uma das tramas mais poderosas da mídia.
Guitar Hero III: Legends of Rock
Um fenômeno que surgiu, cresceu e acabou na era do PS2 foram os jogos musicais com instrumentos de plástico. Quem lançou essa ideia foi a franquia Guitar Hero, que te deixava jogar clássicos do rock na guitarra ou no controle.
Eventualmente, a franquia acabou pela saturação de muitos lançamentos anuais, mas o ápice da série é sem dúvidas Guitar Hero III: Legends of Rock. Além de um setlist memorável, com clássicos do Kiss, Slipknot, Dragonforce e muito mais, o jogo contou com participações especiais de Tom Morello, do Rage Against the Machine, e de Slash, do Guns n’ Roses, em batalhas desafiadoras.
Guitar Hero III era prazeroso de se jogar sozinho, com amigos e contra eles, e serviu como peça fundamental para o começo dos eSports no Brasil, já que havia uma cena competitiva considerável no auge do sucesso do game.
Need for Speed: Underground 2
Need for Speed começou a brilhar no PS1, mas foi só no PS2 que atingiu o seu ápice com sucesso atrás de sucesso. Dentre ótimos títulos, Need for Speed: Underground 2 se sobressai como o mais marcante da franquia como um todo.
Bebendo da cultura de corrida de ruas, o game saiu justo na época que Velozes e Furiosos fascinava o público nos cinemas, e traduziu para os videogames todo o prazer de disputar rachas, se aventurar pela vida noturna e tunar o seu carro com muito neon. Sem nem citar a excelente trilha sonora, Underground 2 não só é um game de altíssima qualidade, mas também a marca de toda a cultura do período em que foi lançado.
Silent Hill 2
Com obras experimentais e gráficos que atingiam aquele ponto desconfortante entre o realismo e a artificialidade, o horror fez seu lar no PS2, console que recebeu inúmeros títulos e franquias macabras. Dentre elas, Silent Hill 2 reina supremo como não só um dos melhores jogos de terror já feitos, como talvez o ponto mais alto de uma franquia tão querida.
Acompanhando a jornada de James Sunderland até a cidade de Silent Hill para reencontrar sua falecida esposa, o game é repleto de simbolismo que dá material para análises até os dias de hoje. Além disso, é um exercício em atmosfera com seus corredores mal iluminados, ruídos perdidos no meio da névoa e criaturas grotescas.
O PS2 ainda recebeu Silent Hill 3 e Silent Hill 4, considerados os últimos games excelentes da série, mas Silent Hill 2 nunca deixou de atormentar nossos pesadelos.
Devil May Cry
Lembra que Resident Evil 4 queria se reinventar como um jogo de ação? Um dos experimentos da Capcom acabou fugindo demais da proposta de survival horror, mas acabou sendo reutilizando como uma nova franquia: Devil May Cry.
Um dos melhores hack-and-slash já feitos, o game te coloca no controle do estilo Dante, um matador de demônios com um passado cheio de tormento. Seja pelo visual, pelo narrador, pelos combos insanos ou pela trilha sonora frenética, é um game que grita ação dos anos 2000, e que transborda personalidade.
Metal Gear Solid 3: Snake Eater
Percebeu que existe uma tendência aqui, né? Franquias começam no PS1, mas só atinge o seu ápice no PS2. Não foi diferente com Metal Gear Solid, game que testou os limites do console antecessor e que mudou a indústria ao mostrar uma experiência que combinava jogo com a linguagem cinematográfica.
A obra de Hideo Kojima ganha seu melhor capítulo em Metal Gear Solid 3: Snake Eater. Ambientada no auge da Guerra Fria, a trama mostra Naked Snake dividido entre honrar os desejos de sua mentora ou de sua pátria. Tudo é conduzido com um épico de espionagem a lá 007, com direito até a música de abertura, e o game impressiona até hoje por sua jogabilidade ampla e narrativa intrigante.
Burnout Revenge
Às vezes só correr não é o suficiente em um jogo de corrida. Algumas almas mais destrutivas querem usar os carros como ferramentas de destruição. Felizmente, o pessoal da Criterion Games pensa igual, e foi assim que surgiu a franquia Burnout.
Esses games tinham como diferencial te permitir destruir seus rivais em corridas bastante perigosas, que cruzam avenidas movimentadas e ruas estreitas. Burnout Revenge foi o que levou o conceito mais longe, colocando uma infinidade de ameaças no seu caminho até a linha de chegada. O game é excelente até hoje por te fazer pensar não apenas em acertar curvas, mas também em combate em alta velocidade.
Claro que 10 itens não é o suficiente para falar da grandeza do PS2, e podíamos ficar eternamente falando aqui de títulos como Black, Manhunt, Tony Hawk’s Underground 2, Persona 4, Mortal Kombat: Shaolin Monks e muitos outros. Então desça aqui nos comentários e responda: quais os seus jogos favoritos de PS2 que não estão na lista?