O Homem-Aranha de Tom Holland pode ser um fã de Star Wars e, até mesmo, utilizar táticas dos filmes em suas batalhas, como visto em Capitão América: Guerra Civil, porém, não é algo que ele compartilhe com a versão dos quadrinhos.

Em White Tiger #3 (Tigresa Branca em tradução literal), lançada em 2007, Peter diz, explicitamente, que “nunca gostou de Star Wars”. Já podem confiscar a carteirinha nerd do Cabeça de Teia.

Família é um tópico delicado para heróis. Alguns tem, outros têm problemas com a família e também existem aqueles que perderam tudo. Peter, por exemplo, conseguiu encontrar uma rede de apoio em Tia May, Mary Jane Watson, Harry Osborn e vários outros personagens.

A ligação entre Parker e a família Osborn protagonizou alguns enredos dos quadrinhos do herói. Por isso, Harry pediu para que Peter fosse padrinho de seu filho com Liz Allan, Norman “Normie” Osborn. Desde que foi introduzido até então, o garoto enfrentou situações peculiares, como se transformar em um “pequeno Duende” e odiar o Homem-Aranha.

Em determinado momento das histórias em quadrinho, os roteiristas decidiram explorar além da origem dos heróis, procurando atos heróicos na família dos mesmos. Foi então que, na década de 60, em Untold tales of Spider-Man #1 (Histórias não contadas do Homem-Aranha em tradução livre), descobrimos que os pais de Peter Parker eram agentes da CIA.

Após Richard e Mary Parker serem mortos durante uma missão, Peter ficou sob os cuidados de Ben, seu tio. Posteriormente, descobrimos que a situação é um pouco mais complicada do que isso, envolvendo abandono parental, sequestro, roubo de identidade e tramas novelescas. O importante é destacar que o antigo trabalho dos pais de Peter virou tema para a terapia do herói por um longo tempo.

Em O Espetacular Homem-Aranha #583, o herói aracnídeo conheceu um de seus maiores fãs, o presidente Barack Obama. Lançada em 2009, a edição comemorava o início do mandato de Barack como presidente dos Estados Unidos e a mudança do mesmo para a Casa Branca.

Na história, outras personalidades políticas estadunidenses dão as caras, como Joe Biden e John McCain.

O Quarteto Fantástico deixou de ser um quarteto diversas vezes na história da Marvel. Entre adições familiares, como Franklin e Valeria Richards, e amigáveis, como a Mulher-Hulk, até o Homem-Aranha chegou a passar um tempo na equipe.

Em 1984, na revista O Espetacular Homem-Aranha #258, Peter foi até o centro de comando do Quarteto em busca de ajuda para retirar o simbionte Venom de si mesmo. Os heróis conseguiram ajudá-lo, porém, o deixaram apenas de cueca. Para continuar no anonimato, o jovem herói colocou um saco de papel na cabeça e um uniforme do Quarteto.

Por um curto período de tempo, Homem-Aranha se tornou o Bombastic Bag-Man (ou Bombástico Homem-Saco em tradução livre). Anos mais tarde, Peter entrou para a equipe de forma oficial. Em Fundação Futuro, o Aranha utilizava um uniforme preto e branco e lutava ao lado do Quarteto.

O Homem-Aranha tem uma sólida carreira no mundo dos games. Inclusive, o teioso foi o primeiro herói da Marvel a estrear um jogo só seu, ainda no Atari 2600 em 1982. Desde então, ele vigorou em jogos de sucesso em todas as gerações, desde o Super Nintendo ao Xbox 360, mas seu verdadeiro lar são os consoles PlayStation.

Os títulos do Homem-Aranha para PlayStation One foram uma verdadeira revolução para a época, trazendo uma mobilidade absurda em um jogo de mundo aberto. E mais recentemente, o herói voltou a impressionar no PlayStation 4 e PlayStation 5 com Marvel's Spider-Man e seu spin-off, Marvel's Spider-Man: Miles Morales. Um novo jogo do herói está previsto para chegar em 2023.

Durante a criação do herói, Stan Lee tentou ao máximo construir um personagem original e cativante. Se, hoje em dia, o conflito entre Marvel e DC é presente nos cinemas; Na época, esse embate era feito nas prateleiras.

Por isso, uma das preocupações de Lee ao criar o Homem-Aranha foi o seu nome. O autor teve medo de que o personagem fosse confundido com o Superman por conta da semelhança estrutural do nome dos heróis. Logo, o “hífen” que separa “Spider” e “Man” não é opcional, mas mandatório.

O Cabeça de Teia é conhecido por sempre estar “quebrado”, mas essa não foi uma constante na vida do herói. Ele foi de herói para cientista e, até mesmo, chegou a ser dono de uma empresa de tecnologia avançada, a Indústrias Parker.

Seu império acabou sendo destruído pelo próprio Peter como uma forma de impedir que Doutor Octopus assumisse o controle. Porém, essa situação é uma prova de que o personagem não é tão pobre quanto aparenta ser.

Uma das fraquezas de Peter é o cloreto de etilo, popularmente conhecido por estar envolvido em pesticidas. Aparentemente, a solução torna os poderes de aranha do herói nulos.

Com uma fraqueza tão “óbvia”, parece improvável que alguém usaria essa tática contra o herói. Mas, a verdade é que não apenas usaram como é uma das principais armas do arsenal do Esmaga-Aranha. De qualquer forma, herói ou pessoa comum, ninguém gostaria de levar uma rajada de pesticida na cara.

Parker se viu desistindo da vida de herói algumas vezes no decorrer de sua vida. Entre diversas circunstâncias que o levaram a essas decisões, uma se destaca pela morte de Norman Osborn e a queda de Harry para o mundo das drogas.

Após decidir abrir mão desta vida, Peter tentou criar um soro que o faria perder todos os seus poderes. O problema é que o efeito foi contrário, aumentando o seu metabolismo e desenvolvendo outros quatro braços. Nesta forma grotesca, o herói aracnídeo tomou a forma fiel da mistura de homem e aranha possuindo, literalmente, oito “patas”.