Final Fantasy III, lançado em 1990 é talvez o único dessa lista que não existe um motivo para ser jogado atualmente. O RPG retorna com o sistema de jobs introduzido no primeiro jogo e abandonado no segundo com alguns refinamentos no combate por turno.

Mas o grande problema é que muitas das ideias do jogo parecem inacabadas, seja a história, seu combate ou até mesmo os personagens. Com isso, não há muitos motivos para retornar a Final Fantasy III.

Final Fantasy II talvez seja o jogo de menos destaque da franquia. Lançado em 1988 ele tinha um foco maior em sua história, que para a época era interessante e traz muitos elementos que viraram marcantes na franquia, como Chocobos e um personagem com o nome de Cid.

Seu principal problema é seu combate similar a franquia SaGa, onde suas habilidades são fortalecidas quando utilizadas em combate, sendo bem fácil de ficar muito poderoso, deixando os desafios triviais. Apesar disso, o jogo ainda é uma experiência divertida e uma viagem ao passado da franquia.

Final Fantasy XI foi o primeiro MMORPG da franquia e foi lançado em 2002 para o PlayStation 2. Como é um jogo online lançado no início da vida do console da Sony, ele não é muito popular por aqui, mas atualmente é possível jogá-lo no PC.

Por ser um jogo antigo ele tem algumas dificuldades que foram melhoradas no gênero, como sua interface que pode ser um pouco confusa e o tempo que leva para ganhar níveis e progredir no jogo. Apesar disso, é uma experiência divertida com algumas classes únicas que até o momento não estão disponíveis no Final Fantasy XIV.

Final Fantasy XV, que inicialmente era chamado de Versus XIII foi um jogo que ficou por volta de 10 anos em desenvolvimento. Ele finalmente foi lançado em novembro de 2016 e mostra a jornada de Noctis e seus amigos em busca das Armas Reais para recuperar seu trono.

O jogo traz um combate mais focado na ação, onde é possível dar certos comandos para seus aliados no meio do conflito. O sistema não chamou muita atenção pela falta de variedade que o tornava com facilidade em algo repetitivo. Além disso, em seu lançamento o jogo apresentava alguns buracos na trama que foram sendo consertados com atualizações, e ainda assim existem personagens que parecem não ter nenhum espaço na história.

Muitos consideram Final Fantasy VIII o pior da franquia, algo que está bem longe de ser. Ele foi lançado em 1999 para o PlayStation 1, somente 2 anos depois da produção anterior da franquia. Ele mostra a história de Squall e seus companheiros de escola enfrentando uma feiticeira do mal.

Muitos criticam a história do jogo por ficar abstrata demais, mas ainda assim é uma jornada divertida acompanhar Squall e seus aliados. Seu combate também é repleto de variedade, o que dá uma boa liberdade ao jogador que pode facilmente quebrar seu sistema e ficar muito poderoso.

Final Fantasy V foi lançado para o Super Nintendo em 1992 no Japão, mas somente em 1999 que ele chegou ao ocidente. Sua história não é a mais memorável e também seus personagens, mas dos jogos que foram produzidos para o Super Nintendo é o que traz um dos combates mais interessantes.

Seu sistema de jobs é um dos mais complexos da franquia, trazendo o total de 22 jobs diferentes para que o jogador possa experimentar e montar sua equipe perfeita. Final Fantasy V não é um jogo que você vai até ele para conhecer uma história incrível e ótimos personagens e sim para testar suas mecânicas interessantes.

Assim como Final Fantasy VIII, o décimo terceiro jogo da franquia é conhecido por ter uma história muito complicada de acompanhar, com muitos nomes difíceis e termos que não precisavam ser tão complicados. Apesar disso, ele tem uma jornada divertida e personagens bem trabalhados como Fang e Vanille, e claro Lightning a protagonista da produção e que se tornou extremamente popular.

Mas além da história Final Fantasy XIII tem um dos combates mais divertidos da franquia. Ele funciona um pouco no automático, onde o jogador precisa selecionar várias ações que o personagem vai realizar. Mas o detalhe é que cada personagem tem uma espécie de classe que pode ser alterada durante a batalha. Eles se dividem em dano físico, dano mágico, fortalecimento da equipe, enfraquecimento de inimigos e cura.

A grande diversão é brincar com esses sistemas e saber qual o momento certo para utilizar cada uma dos efeitos para tirar o máximo de seus personagens.

O primeiro jogo da franquia foi lançado em 1987 e já é possível ver muito do que a franquia se tornou. Logo no início você seleciona 4 jobs de 6 para então iniciar sua jornada como o Warrior of Light. Um detalhe divertido é que é possível escolher o mesmo job 4 vezes e fazer um grupo formado somente por White Mages por exemplo.

Sua jornada é para resgatar a Princesa Sarah que foi raptada por Garland. Para isso, os heróis precisam derrotar os quatro demônios para cumprir sua missão e assim salvar o dia. Apesar da história não ser super produzida ela traz uma bom motivo para a grande jornada dos personagens e para vivenciar seu combate divertido.

Final Fantasy XVI é o jogo mais recente da franquia, sendo lançado exclusivamente para o PlayStation 5 em junho deste ano. Ele narra a história de Clive Rosfield em sua jornada para tentar entender seus poderes, libertar os Portadores que são tratados como nada no mundo e por fim lidar com a praga que assola toda a região.

Final Fantasy XVI traz algumas diferenças bem visíveis em relação a franquia, primeiro é seu tom muito mais série e inspirações claras em Game of Thrones. A outra grande mudança é que ele é um jogo de ação. Durante toda a jornada controlamos somente Clive, mas que em alguns momentos ele seja acompanhado de outros personagens.

Seu sistema de combate se inspira em jogos como Devil May Cry, onde é preciso agir rápido e usar seu arsenal de poderes para lidar com os inimigos, sendo uma experiência divertida e visualmente impressionante.

Final Fantasy XII em seu lançamento em março de 2006 para o PlayStation 2 não foi tão bem visto pelos fãs, mas com o passar dos anos começou a ser melhor visto. Mesmo que seu protagonista Vaan não seja muito lembrado, ele traz personagens marcantes para a franquia, como Balthier, Fran e Ashe, o grande destaque do jogo.

Seu combate é o único da franquia. Ele acontece em tempo real onde o jogador pode controlar as ações de cada um dos aliados, ou pode usar o sistema de Gambit para que eles ajam sozinho. O sistema funciona como uma espécie de programação onde o jogador pré define o que cada personagem deve fazer em certas situações, seja curar quando a vida de alguém estiver pequena ou então alguns debuff no início do combate.

O sistema pode sobrecarregar o jogador inicialmente, mas aos poucos ele vai se mostrando uma das ideias mais espetaculares que a franquia já teve.

Final Fantasy IV foi lançado em 1991 e introduz a barra de ATB, que está presente em grande parte dos jogos da franquia. Além disso, para a época ele trazia uma premissa muito impressionante. O jogo se inicia com o protagonista Cecil liderando sua unidade chamada de Red Wings em um ataque contra uma cidade para capturar um cristal.

Ao questionar as ordens ele é destituído de seu posto e enviado junto de seu amigo Kain para entregar um pacote. Ao fazer a entrega os dois assistem horrorizados as criaturas saindo do pacote e devastando o vilarejo percebendo em qual lado da história eles estavam.

Atualmente a história não parece grandes coisas, já que a premissa já foi vista diversas vezes em mídias diferentes. Mas na época de seu lançamento a ideia e a redenção de Cecil era algo impressionante, o que fez com que o jogo fosse aclamado até os dias de hoje.

Final Fantasy IX é um jogo que em seu lançamento passou um pouco despercebido por ter sido lançado em 2000 para o PlayStation 1, já com o PlayStation 2 lançado e com Final Fantasy X sendo lançado 1 ano depois. Apesar disso, o jogo é uma das experiências mais divertidas da franquia.

Final Fantasy IX acompanha a jornada de Zidane, um garoto que sequestra a princesa de Alexandria, Garnet e embarcam em uma grande aventura para salvar o mundo. Apesar de apresentar alguns temas sérios, o jogo tem um tom muito mais leve que grande parte da franquia, com personagens bem caricatos que vão tirar boas risadas dos jogadores.

Final Fantasy VI é uma de várias obras primas do Super Nintendo. Ele foi o último lançado para o console e chegou em 1994 e para os fãs mais antigos da franquia ele é de longe o melhor. O jogo é protagonizado por Terra Branford que passa grande parte da sua vida como uma escrava do Império e depois de conseguir se livrar do artefato que a controlava, começa sua jornada em entender seu papel no mundo.

A história é uma das mais espetaculares da franquia, com 14 personagens junto da protagonista e momentos que estão na cabeça do público até os dias de hoje. Por fim, Kefka é um dos vilões mais incríveis da franquia que não perde em nada para grandes nomes como Sephiroth.

Final Fantasy X foi o primeiro jogo da franquia lançado no PlayStation 2 e mostrava todo o poder que o console da Sony tinha. Até hoje suas CGs são impressionantes, mas isso é só uma parte do que faz dele tão especial. O jogo mostra a história de Tidus, uma celebridade do esporte chamado Blitzball que é sugado para um portal e levado para um local desconhecido.

Tidus pode parecer em um primeiro momento um personagem chato, mas logo se torna um dos melhores protagonistas da franquia. Além dele, Yuna é um grande destaque do jogo assim como todos os outros aliados, que tem seu momento de se destacarem e mesmo alguns que parecem menos profundos no começo tem ótimas histórias para contar.

Por fim, seu combate traz melhorias consideráveis para os jogos de turno. A principal é uma linha do tempo que mostra a ordem que cada um dos personagens da batalha vai atacar, dando ainda mais formas do jogador criar sua estratégia. Por fim, o jogo não tem nível, mas sim um sistema chamado de Sphere Grid, onde lentamente vai desbloqueando novas habilidades para os personagens.

Final Fantasy VII para muitos é o jogo definitivo da franquia. Ele foi lançado para o PlayStation 1 em 1997 e desde então se tornou uma das grandes marcas da franquia. Ele conta a jornada do mercenário Cloud que começa ajudando um grupo de terrorista chamado de Avalanche, na cidade de Midgar, no que aos poucos vai se transformando em uma grande jornada pelo mundo.

Cada personagem da produção é icônico e tem o seu momento, seja o protagonista, Tifa e Aerith e até mesmo Cait Sith que em um primeiro momento parece ser algo bobo apresenta uma boa construção. Seu vilão é o mais icônico da franquia, mesmo alguém que não tem nenhum contato com Final Fantasy, reconhece o visual de Sephiroth. O personagem tem um carisma incrível, todas as suas cenas são espetaculares, mesmo com o jogo sem uma dublagem.

O combate por turnos é divertido, principalmente com a gigantesca variedade de inimigos e de magias, chamada de Materias que podem ser equipadas em cada um dos seus personagens, podendo assim construir espécies de classes. É possível deixar o personagem mais focado em curas, usar magias para causar grandes quantias de dano ou até mesmo para ser um tanque e proteger seus aliados.

Final Fantasy XIV pode ter passado despercebido por muitos fãs da franquia, seja pelo seu lançamento catastrófico ou então pelo simples fato de ser um MMORPG. Mas a produção que teve um início péssimo conseguiu dar a volta por cima e atualmente é o melhor jogo da franquia Final Fantasy.

Desde o lançamento do Realm Reborn, a renovação de Final Fantasy XIV o jogo vem recebendo conteúdos cada vez melhores. A cada expansão temos novas classes e uma história espetacular, destacando principalmente Shadowbringers, lançada para o jogo em 2019.

Um ponto que afasta muitos fãs da franquia para ele é a ideia de que é necessário ter companheiros para avançar no jogo, o que não é verdade. Grande parte da história pode ser completada sozinha, mesmo nas dungeons que podem ser feitas com NPCs que acompanham seu personagem durante a história, deixando a experiência ainda mais acessível.