8 filmes de terror que geraram grandes expectativas mas decepcionaram

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8 filmes de terror que geraram grandes expectativas mas decepcionaram

Por Gus Fiaux

O cinema de horror já nos proporcionou experiências incríveis, seja através do medo, da tensão, da catarse emocional ou, em alguns casos, até mesmo do riso. É muito bom pegar um filme do gênero sem saber muito o que esperar, tomar sustos, sofrer pelas vítimas e vibrar quando os sobreviventes finalmente conseguem derrotar o mal que os assombra.

Porém, vez ou outra surge um filme que parece ser incrível, que dará continuidade a uma franquia estabelecida ou então que trará grandes artistas para criar uma trama espantosa – e de repente, nos frustramos porque a produção não é exatamente o que nós imaginávamos. Aqui, listamos 8 filmes de terror que geraram expectativas mas decepcionaram o público!

Não estamos dizendo necessariamente que são filmes ruins, mas sim que a espera por eles acabou saindo pela culatra.

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Amaldiçoados (2005)

Wes Craven e Kevin Williamson reformularam o cinema de horror na década de 90, quando criaram a franquia Pânico. Muitos estavam bem curiosos para ver como seria um novo projeto da dupla, e o resultado saiu em 2005, com a estreia de Amaldiçoados, filme de lobisomem estrelado por Jesse Eisenberg, Christina Ricci e Judy Greer.

O filme que temos em mãos hoje é bem distante do projeto original de Wes e Kevin, sobretudo por conta dos vários cortes e mudanças exigidos por Bob e Harvey Weinstein, os produtores do longa. Embora tenha se tornado um clássico cult, é um filme bem aquém do potencial criativo da dupla, que já mostraram diversas vezes o quão bem dominam a linguagem do horror.

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Annabelle (2014)

Em 2013, o mundo se contorcia nas poltronas de cinema com Invocação do Mal, filme dirigido por James Wan que oferecia uma versão fictícia dos casos investigados pelo casal Ed e Lorraine Warren, demonologistas da vida real. E um elemento acabou chamando atenção naquele primeiro filme, a ponto de ter ganhado um derivado: a boneca Annabelle.

Em 2014, a personagem ganhava seu primeiro longa solo, que é um desastre em todos os níveis. O filme não é assustador, empolgante e muito menos traz algo de interessante para a saga, fora que a direção de John R. Leonetti é muito fraca se comparado ao que Wan fez no filme original. Felizmente, a boneca teve mais duas oportunidades no cinema - e as duas são melhores.

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A Forca (2015)

O ano era 2015 e o cinema de horror estava passando por uma transição bem curiosa. O found footage estava deixando o público cansado e poucos eram os filmes desse estilo que ainda geravam alguma atenção. E então veio A Forca, filme que ganhou tração graças ao marketing viral, com direito à demoníaca brincadeira de invocação do "Charlie Charlie".

Porém, é seguro dizer que o longa roteirizado e dirigido por Chris Lofing e Travis Cluff é bem ruim. Com zero domínio de tensão e uma trama bem boba e inconsequente, o filme foi massacrado não só pela crítica como pelo público também. E ainda assim, de alguma forma, uma sequência foi lançada em 2019.

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A Colina Escarlate (2015)

Guillermo del Toro é um dos maiores diretores da atualidade, e sempre podemos esperar coisas grandiosas de suas obras. Em 2015, no entanto, ele causou uma controvérsia com o lançamento de A Colina Escarlate, filme que foi vendido durante meses como uma história de fantasmas assustadora e cheia de reviravoltas.

Quando o filme chegou aos cinemas, no entanto, vimos que o marketing se distanciava bastante do produto final. Bem longe de ser a tragédia que alguns pintam, A Colina Escarlate é um longa mergulhado na tradição gótica, com tensão sexual reprimida em um castelo magnífico, mas os fantasmas são só um elemento secundário e não são a fonte primária de horror da história.

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A Freira (2018)

Não foi apenas a boneca amaldiçoada que decepcionou os fãs. Invocação do Mal 2, de 2016, nos apresentou o terrível Valak, um demônio que toma a forma de uma freira para testar o limite da fé de suas vítimas. E com a recepção positiva à personagem naquele filme, a Warner logo encomendou um derivado que seria lançado em 2018.

Com direção de Corin Hardy e ambientado décadas antes de Invocação 2, A Freira foi uma decepção amarga, por tentar conectar uma história sem graça à franquia principal de Ed e Lorraine Warren. Para piorar, o filme também foi criticado pelo seu visual, já que quase não dá para enxergar nada durante boa parte da trama.

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IT: Capítulo 2 (2019)

Quando foi lançado em 2017, IT: A Coisa foi recebido com empolgação nunca antes vista, tornando-se o filme de terror de maior bilheteria de todos os tempos. Porém, aquele filme adaptava apenas uma parte do livro escrito por Stephen King, focando nos personagens quando ainda eram crianças e enfrentaram Pennywise pela primeira vez.

Em 2019, veio a sequência, prometendo dar continuidade ao embate entre o Clube dos Otários e o palhaço alienígena assassino. Com quase 3 horas de duração, o longa de Andy Muschietti acabou sendo megalomaníaco demais, além de ter um roteiro bem repetitivo nas aparições do palhaço. E o público também notou isso, já que a bilheteria foi bem inferior à do primeiro.

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Halloween Kills (2021)

Em 2018, uma das franquias mais prolíficas do horror retornava com um filme de peso. Halloween ignorava todas as sequências desde o original e nos oferecia uma continuação direta para a saga de Michael Myers e Laurie Strode, que se reencontravam 40 anos após os eventos do clássico lançado em 1978 e dirigido por John Carpenter.

Aquele filme acabou dando origem a uma nova trilogia, mas a continuação se mostrou polêmica. Halloween Kills, lançado em 2021, desconstrói uma boa porção da franquia e acaba explorando o trauma que Michael deixou em Haddonfield, mas muitos não gostaram dos rumos tomados pela franquia, o que só se intensificou com o lançamento de Halloween Ends.

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O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface (2022)

Em 2022, outra franquia ressurgiu das cinzas com a estreia de O Massacre da Serra Elétrica: O Retorno de Leatherface na Netflix. O filme gerou um grande interesse, sobretudo após a "continuação de legado" de Halloween, e muitos fãs estavam bem interessados em ver a luta entre Leatherface e Sally Hardesty, a final girl original da franquia.

Contudo, o resultado foi bem desastroso, para dizer o mínimo. O filme brinca com questões sociais atuais, como tiroteio em escolas e gentrificação, mas o verdadeiro horror está na forma como descaracterizaram Sally e tornaram o Leatherface uma quase vítima das circunstâncias - fora os novos personagens que são insuportáveis e só estão lá para serem dilacerados pela motosserra...