9 filmes que praticamente destruíram a carreira de alguns atores

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9 filmes que praticamente destruíram a carreira de alguns atores

Por Junno Sena

Existem produções que alavancam carreiras e aquelas que destroem futuras oportunidades. Nesta lista, lembramos desta segunda categoria que assombra diversos atores e atrizes. De O Poderoso Chefão 3 até Josie e as Gatinhas, Hollywood está cheia de talentos que se arrependem de ter assinado um contrato os obrigando a aparecer nos sets de filmagem. Confira 9 filmes que praticamente destruíram a carreira de alguns atores!

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Sofia Coppola e O Poderoso Chefão 3

As Virgens Suicidas. Maria Antonieta. Priscilla. Sofia Coppola tem diversos clássicos em sua carreira como diretora, mas, antes de sentar nesta cadeira, a filha de Francis Ford Coppola atuou em O Poderoso Chefão 3.

No longa, Sofia viveu Mary Corleone, papel que seria interpretado originalmente por Winona Ryder. E, nos dias de hoje, a diretora preferiria que o trabalho tivesse continuado nas mãos de Ryder. A performance de Coppola foi tão ruim que a própria se acusou de "quase destruir o filme".

Infelizmente, a opinião de Sofia não é diferente da do público e crítica especializada. Na época, sua interpretação foi apontada como dolorosa, o que colocou um fim prematuro em sua carreira como atriz.

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Alicia Silverstone e Batman e Robin

Batman e Robin é um tipo de filme que é tão ruim que, em algum momento, fica bom. Mesmo assim, o longa não pesou bem para a carreira de Alicia Silverstone. A atriz se tornou uma das favoritas dos anos 90 após As Patricinhas de Beverly Hills e logo caiu no esquecimento ao interpretar a Batgirl no filme do Cavaleiro das Trevas.

Mas a verdade é que esse "esquecimento" de Hollywood foi uma escolha de Silverstone. De acordo com uma entrevista para o Today, ela "parou de amar atuar" após Batman e Robin.

*"Aquela não foi uma das minhas experiências favoritas atuando. Havia circunstâncias que eram piores do que favoráveis e eu não disse 'Fda-se' e fui embora como uma guerreira, eu preferi só me afastar. 'Ok, eu sei como é isso e estou cansada, não vou voltar a fazer isso de novo'"**, explicou.

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Taylor Lautner e Sem Saída

Taylor Lautner se tornou um dos favoritos de *Hollywood quando deixou a lembrança de Sharkboy no passado e se tornou Jacob na Saga Crepúsculo. O único problema é que, após viver o lobo, ele encontrou um desafio pior que vampiros: Sem Saída, filme de 2011.

Em uma crítica do The New York Times, o ator foi comparado a um "robô simulando um ser humano sem registrar qualquer emoção ou compreensão". O filme serviu quase como um ponto final na carreira de Lautner que passou a ser lembrado por uma atuação mecânica e corpo sarado.

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Rachael Leigh Cook e Josie e as Gatinhas

Assim como Alicia Silverstone, Rachael Leigh Cook é outra queridinha dos anos 90. A atriz ficou conhecida por protagonizar Ela É Demais, comédia romântica com Freddie Prinze Jr. Foi então que, em 2001, a atriz protagonizou Josie e as Gatinhas, live-action da série animada.

Apesar da obra ser lembrada por alguns com saudosismo, o filme foi um fracasso de bilheteria e, nas palavras de Cook, a colocou em uma "prisão dos filmes". Isto é, passou a ser ignorada pelos grandes estúdios, restando apenas filmes de Natal da Hallmark para sua carreira.

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Taylor Kitsch e John Carter: Entre Dois Mundos

E quem se lembra de Taylor Kitsch? O ator parecia um dos favoritos por volta de 2010. De Kyle XY até O Pacto e X-Men Origins: Wolverine, Taylor parecia estar em uma crescente até que foi escalado para protagonizar John Carter: Entre Dois Mundos, filme da Disney baseado no livro Uma Princesa de Marte.

O longa se tornou uma das grandes promessas de 2012, mas acabou virando um dos maiores fracassos do estúdio. No mesmo ano, Taylor ainda trabalhou em Battleship, filme que não ajudou em nada na sua fama, servindo como mais uma pá de terra para sua carreira.

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Demi Moore e Striptease

Ghost - Do Outro Lado da Vida é um dos filmes mais populares da carreira de Demi Moore, mas, alguns devem lembrar do alvoroço que Striptease fez. No filme de 1996, Moore vive Erin Grant, uma secretária do FBI que começa a trabalhar em uma casa noturna de Miami como stripper.

Com uma história inusitada e um roteiro que se aproxima mais da comédia do que drama, a produção foi apontada por exagerar no “sex appeal”, além de garantir um prêmio de Pior Atriz no Framboesa de Ouro de 1997 para Moore.

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Faye Dunaway e Mamãezinha Querida

Faye Dunaway é um dos nomes mais conhecidos de Hollywood. De Chinatown até Bonnie e Clyde, adentrar a filmografia de Dunaway é encontrar todo tipo de clássico, inclusive Mamãezinha Querida. Nos dias de hoje, o filme de 1981 é apontado como um verdadeiro clássico, mas representou um problema para a carreira da atriz.

Em entrevista para a Vanity Fair, Faye revelou que a produção a envergonha e que nunca deveria tê-la feito. Já para o The Guardian, contou que "Era para ser uma janela para uma alma torturada. Mas foi transformado em um espetáculo". Mamãezinha Querida pode não ter representado um fim completo para a carreira de Dunaway, mas a deixou marcada de diversas formas.

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Sean Connery e A Liga Extraordinária

A Liga Extraordinária é mais uma adaptação de um trabalho de Alan Moore que envergonha o escritor. Mas, fora ele, Sean Connery também não gosta de relembrar do filme. Além da qualidade do filme não ser das melhores, Connery revelou que a produção foi responsável por fazê-lo deixar de atuar.

A curiosidade ao redor da sua "aposentadoria" é que a mesma não foi por conta da repercussão do filme, mas por causa de sua relação com o diretor Stephen Norrington. Aparentemente, os dois tiveram diversas discussões durante as filmagens, o que fez com que Connery deixasse a carreira para trás e que Norrington nunca mais dirigisse um longa.

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Elizabeth Berkley e Showgirls

Após tantos exemplos, não é difícil notar como é fácil afastar mulheres da indústria cinematográfica após um deslize, porém, é na história de Elizabeth Berkley que vemos isso com ainda mais força. Do clássico da televisão Saved by the Bell, ou Uma Galera do Barulho, Berkley era uma estrela em ascensão quando protagonizou Showgirls, filme de Paul Verhoeven.

O único problema é que o filme não foi bem visto pelo público ou crítica especializada e, para alguns, a culpa era de Berkley. Em entrevista para a People, a atriz comentou como a recepção do filme a mudou:

"Eu sofri bullying. E não entendia por que estava sendo culpada... Ninguém associado ao filme se manifestou em meu nome para me proteger. Fui deixada de lado e me tornei uma pária no setor pelo qual trabalhei tanto".