Esses filmes fizeram as pessoas passarem mal na sala de cinema
Esses filmes fizeram as pessoas passarem mal na sala de cinema
Assista por sua conta em risco!
Como verdadeiras experiências cinematográficas, alguns filmes de terror estenderam sua influência para além das telas de cinema e causaram desconforto em alguns espectadores. De náusea até desmaios ou simplesmente, passar mal de nervoso, esses filmes foram capazes de revirar os olhos do público. Confira abaixo 10 filmes que fizeram as pessoas passarem mal na sala de cinema!
Terrifier 2
Não é de hoje que o palhaço Art tem dado o que falar. O primeiro filme de Damien Leone já era conhecido como uma experiência técnica que se debruça no quão realista a violência pode parecer no cinema. O que não esperavam era que Terrifier 2 fosse além do seu primeiro filme e conseguisse criar um burburinho intenso sobre o quão perturbador é.
Entre decapitação e rostos deformados com ácido, os poucos cinemas exibindo ao filme estão constantemente contatando ambulâncias para cuidar de seus espectadores.
Monstros (1932)
Dirigido por Tod Browning, Monstros é um clássico quando tratamos de filmes de terror que chocam o público. Focando em um circo itinerante, seguimos a trapezista Cleópatra, que é cortejada por um homem que apresenta nanismo. Após descobrir que ele é o herdeiro de uma grande fortuna, ela arquiteta um plano para conseguir todo seu dinheiro. O problema é que a forma como Cleópatra trata os amigos do circo de seu futuro marido a colocam em grande perigo.
Diferente de outros filmes dessa lista, Monstros não é sanguinária ou de revirar o estômago, mas possui uma característica que assustou o público de sua época: o elenco. Assim como um circo de “aberrações”, Monstros reuniu uma série de indivíduos estigmatizados pela sociedade. Entre mulheres barbadas, pessoas sem os membros e microcefalia, existem relatos assustadores sobre a exibição do filme, incluindo o de uma mulher que, aparentemente, sofreu um abordo espontâneo durante uma sessão.
Irreversível
Conhecido por apresentar uma das cenas de estupro mais violentas e inquietantes, Irreversível é uma experiência para se passar longe ou se assistir apenas uma vez. De 2002, o filme de Gaspar Noé ficou conhecido no festival de Cannes como uma das “obras mais perturbadoras já feitas".
Além do conteúdo visual que pode perturbar até os mais preparados, Gaspar utilizou sons de baixa frequência como uma forma de deixar o público nauseado. Foi noticiado que diversos espectadores se sentiram mal fisicamente enquanto assistiam ao filme, precisando sair da sala de cinema. Felizmente, a violência gráfica se concentra na primeira metade do filme, dando um respiro ao público na segunda parte.
O Exorcista
Até hoje, O Exorcista é capaz de gelar a espinha dos mais corajosos fãs de horror. O lançamento do filme William Friedkin, inspirado no livro de William Peter Blatty, já causou curiosidade e medo no público por se tratar de uma “história baseada em fatos reais”. Lotando sessões e criando filas gigantescas nos cinemas, o que não esperavam era o que iria acontecer dentro das salas.
Foram noticiados desmaios, enjoo, vômito e, até mesmo, paradas cardíacas em decorrência da exibição do filme. O jornal The Toronto Star disse que um cinema precisou chamar a emergência quatro vezes em uma mesma noite. De acordo com eles, alguns espectadores estavam lutando para saírem vivos da sessão.
Macabre (1958)
Macabre é outro clássico que ficou conhecido por chocar o público. Choque que teve início no seu material promocional do filme. Dirigido por William Castle, foi divulgado que quem fosse assistir ao filme nos cinemas receberia um seguro de vida para caso “morressem de susto”. Para criar a ilusão de perigo, ainda foram contratadas enfermeiras falsas e uma ambulância para ficar ao lado de fora do cinema.
Mesmo sendo uma pequena mentira de Castle, parte do público realmente passou mal durante as sessões. Alguns sites dizem que tudo não passou de mais uma encenação, dessa vez feita por homens para chamar a atenção das enfermeiras. Porém, nunca se sabe.
Psicose
A famosa cena no chuveiro entrou para o hall da fama dos filmes de terror. Alfred Hitchcock conseguiu apresentar ao público uma cena violenta, porém sem sangue; assustadora, mas mais sugestiva do que apelativa.
Mas isso teve seu preço. Há relatos de que pessoas desmaiaram, vomitaram e até saíram correndo durante o filme. A confusão foi tanta que um cinema de Nova York chegou a chamar a polícia.
Jogos Mortais 3
Quando falamos na franquia Jogos Mortais, estamos falando em polêmica. Desde levar celebridades para morrer em cenas de abertura, como Chester Bennington, até trazer uma piscina repleta de agulhas e um revival questionável com Chris Rock e Samuel L. Jackson, Jogos Mortais já deu muito o que falar.
Mas, foi no terceiro filme da saga que conseguiram fazer seu público passar mal. Com direção de Darren Lynn Bousman, Jogos Mortais 3 recebeu diversas críticas por seu excesso de sangue e violência. Foi noticiado que, em apenas um dia, três ambulâncias precisaram atender pedidos de emergência nos cinemas. Além disso, o porta-voz do serviço de emergência do Reino Unido chegou a pedir para que pessoas suscetíveis a passarem mal, não fossem ver o filme.
Grave (2016)
Julia Ducournau tem brilhado no cinema de terror nos últimos anos. Além de diretora de Titane, um dos destaques do último ano, Julia é responsável por Grave, filme de 2016 sobre uma garota vegetariana que descobre um desejo impulsivo e assustador por carne humana.
De acordo com o The Hollywood Reporter, alguns espectadores da sessão do filme exibida durante o Festival de Cinema de Toronto de 2016 chegaram a desmaiar.
A Bruxa de Blair
A Bruxa de Blair é mais uma produção que conseguiu reunir o horror da sua história com uma boa publicidade e entregar o puro surto entre os espectadores. De Eduardo Sánchez e Daniel Myrick, o filme está longe de entregar sangue, morte e sustos gratuitos. Mas, sua câmera frenética foi o suficiente para enjoar alguns espectadores.
O The Washington Post chegou a noticiar casos de tontura, náusea, suor frio, dor no estômago e vômito. Vale lembrar que outros filmes do gênero found footage ocasionam reações similares, como Cloverfield. Mas, A Bruxa de Blair ainda tinha ao seu lado a crença do público de que toda aquela história era real.
127 Horas
Fazer o público passar mal não é exclusividade do cinema de horror. Em 2010, 127 Horas chegou aos cinemas e, junto, levou cerca de 15 pessoas a desmaiar durante as exibições. O motivo para isso foi o fato do personagem de James Franco, baseado em Aron Ralston, precisar amputar o seu próprio braço em determinada cena.
Apesar dos ocorridos durante as exibições, a empresa não utilizou a informação como marketing para o filme. De acordo com o co-presidente da Fox Searchlight da época, Stephen Gilula, eles “não viam um valor publicitário” em pessoas desmaiando.