10 filmes que não são comédia mas que acabaram sendo engraçado por outros motivos
10 filmes que não são comédia mas que acabaram sendo engraçado por outros motivos
As maiores comédias involuntárias de todos os tempos!
Todos vocês já devem ter passado pela experiência de assistir a um filme que “é tão ruim que fica bom“. Aquele clássico trash que, de tão terrível, acaba dando a volta e fornece ao público uma experiência marcante. Isso não é novidade na história do cinema – e pior ainda é quando um filme que não era para ser visto como comédia acaba arrancando os risos e gargalhadas do público.
Seja por uma questão de produção, por informações dos bastidores que vieram à luz antes do lançamento ou até mesmo por problemas visuais, vez ou outra surge um filme que se leva bastante à sério… mas que não deixa de ser uma galhofa. Com isso em mente, aqui listamos 10 filmes que não são de comédia mas acabaram sendo engraçados por outros motivos!
The Room (2003)
Escrito, dirigido e protagonizado pelo lendário Tommy Wiseau, o icônico The Room até hoje guarda um lugar especial como uma das comédias involuntárias mais engraçadas da história do cinema, mesmo sendo um filme dramático sobre um banqueiro que vê sua vida desmoronando quando a sua namorada decide traí-lo com seu melhor amigo.
Um filme amador feito com pouco orçamento e com uma série de problemas em seu desenvolvimento, The Room acabou sendo lembrado graças aos seus diálogos cafonas e à atuação nada realista de seus astros principais. Por mais estranho que seja, é um filme divertidíssimo, e que ainda acabou sendo transformado na biografia Artista do Desastre, com James Franco.
O Sacrifício (2006)
Lançado em 1973, O Homem de Palha logo se tornaria um dos maiores clássicos do cinema de horror, dando o pontapé inicial ao subgênero do folk horror na Inglaterra. O filme trata da história de um policial que, ao partir pra investigar um desaparecimento em uma ilha remota, acaba caindo nas garras de um culto pagão.
Corta para trinta anos no futuro e temos O Sacrifício, remake do filme clássico, com Nicolas Cage no papel principal. Além de não fazer justiça e honrar o original da década de 70, o filme ainda acaba ficando engraçado por conta das caras e bocas de seu astro principal - ainda mais na cena em que ele é torturado com abelhas, que já se tornou um meme na internet.
Fim dos Tempos (2008)
Entre erros e acertos, a carreira de M. Night Shyamalan sempre teve uma variedade de produções discutindo temas profundos como fé, religião e até a nossa ideia de apocalipse. Um bom exemplo é Fim dos Tempos (2008), o filme em que a humanidade começa a morrer misteriosamente, e no fim, é tudo culpa das plantas.
Por um lado, o suspense empregado por Shyamalan funciona até certo ponto - como nas cenas em que vemos civis tirando suas próprias vidas. Por outro, a revelação final acaba soando um pouco boba demais, e não dá para levar a sério qualquer filme que traga Mark Wahlberg como cientista - algo que também acabou sendo motivo de riso na franquia Transformers.
Crepúsculo (2008)
No finalzinho dos anos 2000, no auge da popularidade das sagas e franquias infanto-juvenis, Crepúsculo caiu sobre o mundo como uma bomba - um fenômeno que levou legiões de adolescentes para as livrarias e cinemas, tudo para testemunhar o romance épico entre uma garota normal e um vampiro. E logo vieram os haters...
Hoje em dia, com nossa perspectiva mais amadurecida, dá para dizer que a obra criada por Stephenie Meyer não é uma atrocidade como muitos se referiam na época. Pelo contrário, há coisas boas na saga e na jornada vivida por Bella Swan, mas ainda não podemos deixar de rir com a cena do jogo de baseball ou Edward Cullen tapando o nariz para não sentir o fedor de Bella.
Obsessiva (2009)
Além de ser uma diva nos palcos, Beyoncé tem uma carreira interessante nas telonas, ganhando destaque em várias produções. No entanto, um dos seus filmes mais polarizados é Obsessiva, de 2009, onde ela precisa se defender e proteger o seu casamento da investida de uma maluca obsessiva, interpretada por Ali Larter.
Apesar de ter um ótimo elenco - com a presença ilustre de Idris Elba - e de suas claras inspirações no gênero do thriller erótico, o longa ainda é um pouco engraçado, olhando em retrospecto. Claro, há momentos tensos aqui e acolá, mas não há nada mais divertido do que ver Beyoncé correndo atrás de Ali Larter, disposta a tudo para ensiná-la uma lição.
2012 (2009)
Se você esteve vivo antes do ano de 2012, certamente deve se lembrar das lendas e mitos a respeito da chegada derradeira do fim do mundo. Por conta das previsões do calendário maia, o ano foi previsto como o palco para a extinção da humanidade - e por muito tempo, houve quem de fato se entregasse ao mito, acreditando fielmente no fim dos tempos.
Por isso, não deixa de ser engraçado ver o filme 2012 (lançado em 2009) com olhos atuais. Um épico do cinema-catástrofe com direção de Roland Emmerich, o filme nos mostra cenários tão tenebrosos e assustadores que poderiam até ser motivo de medo em 2009, mas que perderam todo impacto após a passagem de 2012.
Liga da Justiça (2017)
O Universo Estendido da DC Comics é uma das franquias de super-heróis com maior nível de altos e baixos da atualidade. Para cada produção que é elogiada e abraçada pelo público, temos mais cinco fracassos de bilheteria e de crítica. E Liga da Justiça, de 2017, talvez seja o caso mais controverso, graças a todas as polêmicas nos bastidores.
Com a saída de Zack Snyder e a entrada de Joss Whedon na direção, o filme passou por uma série extensa de refilmagens, mas Henry Cavill tinha um problema: ele estava gravando Missão Impossível: Efeito Fallout e, por isso, não podia tirar seu bigode, que teve que ser removido com CGI. Agora, assista Liga da Justiça e tente não rir em todas as partes que o rosto do Superman aparece com destaque...
Cats (2019)
Baseado no musical homônimo de Andrew Lloyd Webber, lançado pela primeira vez em 1981, Cats veio com a proposta de trazer a magia da peça para as telonas, mas o resultado final foi um tanto quanto questionável, para dizer o mínimo. Para o filme, o diretor Tom Hooper fez questão de convocar um grande elenco, com Judi Dench, Taylor Swift, Idris Elba e muitos outros.
Porém, o filme foi uma bagunça completa durante sua produção, com Tom tendo problemas para decidir o visual final dos personagens. O uso de CGI rendeu críticas à parte, graças aos visuais borrachudos dos gatos humanoides - e vale ressaltar que a equipe de efeitos digitais revelou que havia uma versão em que os ânus dos gatos apareciam, mas isso foi apagado para não chocar (ainda mais) o público.
Casa Gucci (2021)
Muitas vezes, o problema de um filme está em seu roteiro ou na execução de sua premissa. Porém, há vezes em que os detalhes dos bastidores são trazidos à tona e causam um certo desconforto generalizado - ou até uma histeria. E esse é o caso de Casa Gucci, filme de 2021 dirigido por Ridley Scott, sobre o assassinato de Maurizio Gucci.
As piadas sobre o projeto começaram graças a Lady Gaga, que exagerou alguns detalhes de sua atuação para divulgar o filme nas entrevistas - ela até falou sobre como sentiu "o espírito" de Patrizia Reggiani... que ainda está viva. E no longa em si, tanto a personagem de Gaga quanto o de Jared Leto são grandes piadas, e é difícil levá-los a sério.
Não Se Preocupe, Querida (2022)
Por fim, outra produção bem afetada por problemas dos bastidores é o filme de suspense Não Se Preocupe, Querida, dirigido por Olivia Wilde e estrelado por Florence Pugh, Harry Styles, Chris Pine e grande elenco. A trama segue uma mulher que vive na "vizinhança perfeita" com seu marido... até descobrir que as aparências enganam e que o mundo é bem mais sujo.
Porém, o filme gerou grande burburinho durante as gravações, em parte por conta dos rumores de que o elenco estaria em pé de guerra nas filmagens, e que a própria Florence Pugh teria desavenças com Olivia Wilde. Depois, ainda tivemos a memorável cena do "cuspe" de Harry Styles em Chris Pine (que, por mais que tenha sido declarada falsa, rendeu dezenas de memes e piadas).