Na franquia de Star Wars é muito comum vermos grandes naves e esquadrões inteiros sendo destruídos em batalhas para salvar a galáxia de mãos tiranas. Mas no primeiro filme lançado da saga, Star Wars IV: Uma Nova Esperança, a destruição da Estrela da Morte eliminou muitos contratados independentes.

Na verdade, a população da estação espacial era bem superior a dois milhões de pessoas. É evidente que grande parte da população da Estrela da Morte era composta por militares, mas é preciso considerar a parcela de trabalhadores honestos, como os empreiteiros, construtores independentes e o pessoal da limpeza. Mas não se engane, não estamos dizendo que explodir a Estrela da Morte foi a coisa errada a se fazer, considerando a ameaça que ela representava para toda a galáxia.

Neste filme, descobrimos que o T-800, interpretado por Arnold Schwarzenegger, é capaz de ignorar os objetivos de sua missão para fazer a coisa certa. Quando John Connor diz ao personagem que não quer mais que ele mate pessoas inocentes, a contagem de corpos cai significativamente.

Ao longo do resto do filme, vemos o T-800 sendo muito cuidadoso para não matar qualquer um que esteja em seu caminho, mas é importante ressaltar que quando ele escondeu uma espingarda em uma caixa de rosas na galeria, é possível dizer que ele matou o lojista para obter a tal caixa, assim como a gangue de motoqueiros no primeiro filme.

Vale destacar também todos os veículos e transportes que ele e John Connor destruíram na clássica cena de perseguição com a moto. Essa não dá para ficar de fora da estatística

Na procura de Neo para salvar a humanidade do controle das máquinas, muitas pessoas inocentes acabaram morrendo no fogo cruzado. Quando o protagonista se junta a Trinity em uma missão para salvar Morpheus, eles eliminam muitos guardas, policiais e outras pessoas que trabalham naquele prédio no processo.

Talvez isso seja culpa de Morpheus, que enfatiza para Neo que qualquer pessoa que faça parte do sistema que eles estão tentando destruir é na verdade um inimigo. Embora o filme seja repleto de discussões morais, precisamos olhar para um quadro geral da cena e para o que Neo está tentando fazer.

A incessante guerra entre os Autobots e Decepticons ganha um novo cenário: a Terra. É quase que desnecessário dizer o tanto de pessoas inocentes que acabam morrendo no meio das intensas lutas entre robôs gigantes no terceiro ato do primeiro filme da saga.

Optimus Prime tenta proteger o cubo e a raça humana no processo, mas a situação de guerra em que os personagens são colocados se torna um ambiente muito hostil, até mesmo para os próprios Autobots. É quase impossível que algum cidadão comum não tenha sofrido consequências mais graves.

Tony Stark pode até utilizar a sua tecnologia para o bem da humanidade em Homem de Ferro, mas a aplicação militar das armas desenvolvidas pelas Indústrias Stark e sua distribuição pelo mundo antes dele se transformar no herói, nos leva a acreditar que ele é responsável por centenas, senão milhares de mortes.

É justamente por isso que o bilionário mudou de ideia em relação ao seu armamento. Se a emboscada em que o personagem sobreviveu não o fizesse repensar nas suas escolhas como ser humano, não há como dizer quantas pessoas, nos mais diversos países, foram devastadas pela guerra devido às suas invenções tecnológicas.

É muito difícil controlar um monstro com sede de destruição como o Hulk, mas quando junta dois monstros fica ainda pior. Na batalha final do filme lançado em 2008, o herói enfrenta o Abominável, um vilão que possui o mesmo porte e força física de seu oponente, dessa forma, o rastro de destruição em massa que a luta entre os dois causa se torna enorme. É quase impossível afirmar que nenhum inocente morreu naquelas condições.

Os personagens arremessam carros como se fossem brinquedos e a cidade vira um completo caos. Tudo bem que as intenções do gigante esmeralda eram as melhores, mas o método com que foi feito acabou prejudicando, e muito, as pessoas ao redor, que estavam apenas passeando e trabalhando em um dia comum.

Talvez esse seja o principal exemplo que apareça na cabeça das pessoas quando o assunto é sobre heróis que acidentalmente acabam matando pessoas inocentes. O diretor Zack Snyder transforma o terceiro ato de Homem de Aço em uma batalha épica que destrói quase toda a cidade de Metrópolis.

Tudo bem que o Superman estava tentando proteger a raça humana contra o terrível General Zod, mas a sua inexperiência acaba eliminando muitos inocentes no processo. O cineasta chegou a registrar que havia cerca de 5.000 pessoas inocentes que foram mortas pela carnificina.

Vale lembrar que esses fatos são essenciais para a trama da sequência, Batman V Superman: A Origem da Justiça, onde a humanidade confronta diretamente o Superman por seu rastro de destruição em massa. Mas uma coisa que precisamos considerar são os danos que poderiam ter sido causados à Metrópolis e ao mundo, se o Homem de Aço não estivesse lá para intervir.

Mais uma cena do Universo Compartilhado da Marvel na nossa lista. Não é à toa que os eventos de Capitão América: Guerra Civil se devem por conta desse massacre que foi feito em uma luta entre esses dois heróis.

No filme, Hulk tem a mente controlada pela Feiticeira Escarlate, e acaba saindo sem controle pela cidade de Sokovia, até que Tony Stark é obrigado a usar a famosa armadura Hulkbuster para conter o gigante esmeralda. A cena é grandiosa e os personagens destroem edifícios inteiros, tornando impossível que todas as pessoas inocentes escapassem ilesas do local.

Uma perseguição de carros e motos em alta velocidade, com tiroteios, explosões, em uma cidade movimentada e em horário comercial, é quase impossível afirmar que todos os cidadãos comuns saíram vivos desse cenário. James Bond já salvou o mundo diversas vezes, mas o que muitas pessoas não enxergam é a quantidade de inocentes que as missões do espião mais famoso do mundo colocam em risco.

007: Sem Tempo Para Morrer apresenta uma das melhores cenas de perseguição da franquia, e a parte mais alarmante dessa sequência é que aconteceu em plena luz do dia.

Essa é uma das mortes inocentes mais trágicas de toda a lista. Inspirado nos quadrinhos e jogos de mesmo nome, Injustice mostra o terrível plano do Coringa para acabar com o Superman, onde ele utiliza uma mistura da toxina do medo, do Espantalho, com kriptonita, fazendo Clark delirar. Dessa forma, o herói enxerga seu antigo vilão Apocalypse e, tentando proteger Lois Lane, que estava grávida, o Homem de Aço parte para o ataque e leva o monstro para o espaço. Isso ao som dos gritos do Batman pedindo para ele parar.

Superman percebe tarde demais que era tudo uma alucinação e que quem ele matou, levando para o espaço, foi Lois. Como se não bastasse, Coringa também instala um dispositivo no coração de Lois Lane, ligando os batimentos cardíacos dela a uma bomba atômica, que é acionada quando a personagem morre, levando Metropolis para a destruição total.