10 filmes famosos que são remakes e você não sabia

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10 filmes famosos que são remakes e você não sabia

Por Junno Sena

Rejeitados pela maioria, remakes não tem uma boa fama entre o público. Porém, existem aqueles que surpreendem, seja por atualizarem uma boa história para uma nova geração, seja por apresentar uma qualidade técnica e visual mais interessante. Nesta lista, relembramos 10 filmes que se tornaram mais populares que suas versões originais. Conhece mais algum? Deixe nos comentários!

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True Lies

O filme que rendeu um Globo de Ouro de Melhor Atriz para Jamie Lee Curtis e colocou a atriz juntinha com Arnold Schwarzenegger é, na verdade, uma refilmagem do filme francês La Totale!, do cineasta Claude Zidi. Por si só, True Lies é uma salada de gêneros, conseguindo englobar ação, suspense, espionagem, comédia e romance.

Diferente do material fonte, o filme dirigido por James Cameron foi uma das produções mais caras já feitas na época de seu lançamento. Por outro lado, as histórias permanecem quase idênticas. Nela, um agente secreto finge para sua família ser apenas um trabalhador comum. É então que, cansada da vida pacata, sua esposa se envolve com outro homem e acaba caindo nas garras de perigosos terroristas.

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Os Doze Macacos

Transformar um curta em longa metragem não é um trabalho fácil. É o que Mama e Não Apague a Luz deixam claro. Em sua maioria, esses longas falham em expandir o universo e acabam, invariavelmente tentando copiar o impacto do curta. Mas, Terry Gilliam conseguiu com uma das produções mais influentes da história do cinema.

O diretor resgatou a trama de La Jetée, obra do francês Chris Marker, e trabalhou questões como guerra, medo de um futuro apocalíptico, memória e viagem no tempo, colocando tudo isso no clássico cult que Os 12 Macacos se tornou.

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Os Infiltrados

Um dos clássicos de Martin Scorsese, não é novidade que Os Infiltrados é um remake de Conflitos Internos, filme chinês de Andrew Lau e Alan Mak.

A curiosidade de ser uma refilmagem passou a se tornar conhecida quando as comparações começaram. O enredo segue a trama de um criminoso que se infiltra na polícia e de um policial que se infiltra em uma gangue criminosa.

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Pulse

O ano de 2006 foi, no mínimo, curioso para o gênero de terror. Entre pérolas independentes, reboots e continuações de franquia, surgiu um filme mergulhado em uma crítica datada contra a tecnologia e uma estética tirada do Tumblr: Pulse. O longa protagonizado por Kristen Bell e Ian Somehalder é um remake da produção japonesa de Kiyoshi Kurosawa, Kairo.

Separados por cinco anos, a versão original de Pulse consegue construir uma tensão bem mais estruturada ao redor de celulares e internet. Além disso, a direção de Kurosawa abre portas para interpretações, enquanto a versão americana se apoia em explicar tudo. Ambos vão seguir a vida de diversos adolescentes que começam a ser assombrados por fantasmas que invadem o nosso mundo através da internet.

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Scarface

Censurado em diversos países, o filme de Brian De Palma tem a palavra “fuck” repetida 226 vezes. Muito diferente do trabalho clássico de 1932, dirigido por Howard Hawks e de mesmo nome.

Desviando o foco da imigração italiana para o êxodo cubano, De Palma consegue atualizar a trama sem perder de vista a tragédia de seu protagonista, Tony Montana, interpretado por Al Pacino. Nela, seguimos um homem ascendendo na máfia em direção a uma inevitável ruína.

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Quanto Mais Quente Melhor

Existe um fascínio do cinema em homens que se disfarçam de mulheres. Desde Pernalonga e Pica-Pau mostrando suas pernas no meio fio até o clássico Quanto Mais Quente Melhor, um dos destaques da carreira de Marilyn Monroe. O que poucos sabem é que essa produção é um remake de Fanfares of Love, um filme alemão de 1951 que, por sua vez, é uma refilmagem de um filme francês dos anos 30.

Na produção de 1959, Billy Wilder conseguiu colocar um ponto final nesse mar de refilmagens com um roteiro conciso, divertido e um elenco que tira gargalhadas até hoje. Dentre tantas refilmagens ao longo dos anos, Quanto Mais Quente Melhor é um dos poucos que consegue, de fato, fazer um trabalho mais interessante que sua fonte.

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Uma Chamada Perdida

Possivelmente na lista de pôsteres que deixaram algumas crianças sem dormir, Uma Chamada Perdida (2008) é um remake de Chakushin Ari (2003). Com cerca de meia hora a mais de filme, a versão japonesa tem a direção de Takashi Miike, mas os dois longas seguem uma história similar: um grupo de pessoas que morre três dias após receberem uma estranha mensagem de voz pelo celular.

Assim como Pulse, o filme ganha mais contexto pela época em que foi feito e seu ineditismo. Por outro lado, Uma Chamada Perdida é um filme leve e rápido, que não exige muito do espectador.

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Espelhos do Medo

O sucesso de Kiefer Sutherland com a série 24 Horas, o levou a alguns projetos diferentes, entre eles, Espelhos do Medo, de 2008. Diferente da versão coreana de 2003, Espelho, o longa se debruça em ação e terror, enquanto o original permanece no suspense e investigação policial. Nas duas histórias, seguimos um ex-policial que, após começar a trabalhar como segurança, estranhas mortes passam a ocorrer no local.

A versão coreana ainda possui um contexto histórico que dá motivo para essa abordagem. No mesmo ano era lançado Memórias de um Assassino, filme que se baseia na história real do despreparo da polícia coreana em capturar um assassino em série. O foco de Espelho na investigação é uma herança dessas dores com casos não resolvidos.

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O Mistério das Duas Irmãs

A constante nos remakes de filmes japoneses e coreanos são os enredos elaborados que parecem ser simplificados quando colocados em um estilo de narrativa americano. Cheios de subtextos e referências culturais, nem sempre é possível transpor tudo em uma adaptação.

E isso não é diferente para O Mistério das Duas Irmãs, de 2009. Adaptação de Medo, filme coreano de Jee-Woon Kim, conta sobre o retorno de duas irmãs ao seu lar após passarem um tempo como pacientes em um hospital psiquiátrico. Entre fantasmas, atitudes incômodas e personagens profundos, aos poucos vamos descobrindo os segredos dessa família.

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Sempre ao Seu Lado

O filme com Richard Gere ganhou o carinho do público devido ao seu curioso enredo. Baseado na história real do cão japonês da raça Akita, Hachiko, que espera pelo seu dono mesmo depois de sua morte, já havia sido contada anteriormente, em 1987, com Hachiko Monogatari

A principal diferença entre os dois fica pelo mundo em que os personagens vivem. Enquanto no original somos apresentados a um Japão dos anos 80, o remake coloca Gere em um dia-a-dia mais próximo da realidade contemporânea.