Os Monstros da Universal são pilares importantíssimos para o cinema de horror até hoje. Dos anos 30 em diante, o estúdio começou a adaptar tudo quanto era clássico da literatura de horror, transferindo vários seres e histórias icônicas para os cinemas. E é difícil encontrar um filme que seja tão bem-sucedido quanto Frankenstein.

Dirigido por James Whale, o longa consegue contar a história trágica escrita por Mary Shelley e dar a ela um novo significado nas telas de cinema, formando a versão definitiva da criatura de Victor Frankenstein. Cheio de drama e de momentos desoladores - como a cena onde o monstro brinca com uma garota -, é um clássico único!

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Alfred Hitchcock foi um dos maiores mestres do terror e do suspense, criando filmes que marcaram a mente de seus fãs por anos a fio. E até hoje, um longa que merece todos os louros que recebeu é Psicose, o clássico de 1960 baseado no livro homônimo escrito por Robert Bloch.

Na trama, seguimos na pele de uma mulher fugindo com um segredo terrível que acaba caindo nas mãos de um sórdido psicopata no Bates Motel. Cheio de imagens assombrosas e revelações chocantes, é o tipo de filme que até hoje acerta quando o assunto é construção de tensão e horror psicológico.

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Fantasmas sempre fizeram parte do vasto imaginário do horror no mundo todo, em grande parte por conta dos nossos medos de encontrarmos algo (ou alguém) vindo "do outro lado". E poucos filmes conseguem capturar tão bem esse sentimento quanto Os Inocentes, longa de 1961 dirigido por Jack Clayton.

Inspirado na novela A Outra Volta do Parafuso, escrita por Henry James, o filme segue uma jovem mulher que é contratada para cuidar de duas crianças sinistras numa grande mansão que esconde seus segredos junto de seus fantasmas. A história do livro também acabou gerando A Maldição da Mansão Bly, da Netflix.

Nicolas Roeg é um diretor de muitos talentos, que já nos entregou obras muito marcantes como Convenção das Bruxas e O Homem que Caiu na Terra, mas se tem um filme que sumariza tão bem seus talentos é o icônico Inverno de Sangue em Veneza, longa de 1973 que explora o luto e a perda pelo viés do horror.

No enredo, um casal viaja para Veneza, onde tentam lidar com a morte de sua filha. Aos poucos, os dois começam a perceber chamados do além e precisam passar por uma série de tribulações e mistérios. Dotado de um ar etéreo e sobrenatural, o filme investe ferrenhamente no senso de inquietação e paranoia.

Se você passou por toda sua vida sem nunca ter ficado traumatizado por O Exorcista, meus parabéns. De todos os filmes de terror de Hollywood, provavelmente esse é o que tem a "aura" mais macabra e assustadora, sobretudo por investir no contraste entre uma menina inocente e um demônio cruel e violento.

O filme foi dirigido por William Friedkin e roteirizado por William Peter Blatty (que também escreveu o livro no qual a história é baseada). Se você se interessa pelo subgênero da possessão demoníaca, esse é uma parada obrigatória - ainda mais por trabalhar temas como crises de fé, destruição familiar e a perda da inocência.

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Embora os assassinos mascarados já tivessem fervilhando nos cinemas há alguns anos, Halloween de John Carpenter foi um filme crucial por ter inaugurado - ao menos "oficialmente" - o subgênero do slasher, que se popularizaria muito nos anos 80. E tudo isso por conta de seu antagonista inumano, Michael Myers.

Porém, o que torna o filme um grande clássico do horror vai muito além de seu vilão misterioso, uma vez que nós também somos apresentados a Laurie Strode - uma das final girls mais amadas do cinema, que inclusive está de volta ao cinema para enfrentar seu nêmese no recém-lançado Halloween Kills.

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Embora o cinema norte-americano seja o mais popular do mundo devido à exportação cultural de Hollywood, jamais podemos esquecer das contribuições de outros países no horror - como é o caso da Itália, que nutre uma tradição fortíssima do gênero. E como expoente desse cinema, não podíamos deixar de citar Suspiria.

Lançado em 1977 e dirigido por Dario Argento, com o roteiro de Daria Nicolodi, o filme nos leva à Academia Tanz, onde Suzy Bannion presencia vários assassinatos bizarros e descobre um mistério bem profundo enraizado na bruxaria e no ocultismo. Uma mistura perfeita do terror giallo com o sobrenatural, Suspiria é hipnotizante.

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Já falamos de John Carpenter aqui, mas o homem não é considerado um mestre do horror à toa, ainda mais se levarmos em conta todas as contribuições que ele já fez para o gênero. O Enigma de Outro Mundo é mais uma delas, levando o horror cósmico à outra potência ao explorar a chegada de um ser transmorfo à Terra.

O filme é um remake de outro clássico do cinema B dos anos 50 - O Monstro do Ártico -, mas aqui, Carpenter dá uma profundidade e uma tensão ainda maiores ao tratar de temas como paranoia política, ódio e xenofobia, tudo sobre o pretexto alegórico desse ser de outro mundo que vem para causar o caos e a carnificina.

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Tobe Hooper é um dos diretores mais interessantes do cinema de horror, tendo trazido obras clássicas que estão entre as mais amadas dos fãs do gênero. Depois de ter revolucionado os extremos do medo com O Massacre da Serra Elétrica, ele fez Poltergeist: O Fenômeno em 1984, com base em um roteiro de Steven Spielberg.

No filme, uma família começa a notar situações estranhas em sua casa - o que culmina no desaparecimento da filha mais jovem, que parece ter sido "sugada" pelo aparelho televisor. Uma crítica voraz à alienação e ao colonialismo, Poltergeist gerou uma trilogia e ganhou um remake - mas nenhum filme posterior conseguiu superar o original.

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Agora, falamos de outro grande mestre do gênero que foi Wes Craven - responsável por redefinir o horror em 3 décadas diferentes. Entre os lançamentos de Aniversário Macabro e Pânico, ele nos apresentou o assassino cruel e pervertido Freddy Krueger, a peça central de A Hora do Pesadelo.

Freddy veio para mudar a forma como se fazia slasher, justamente porque seu campo de atuação não era em um acampamento de verão ou em cabanas isoladas, mas sim no mundo dos sonhos. Misturando fantasia e gore dos melhores, A Hora do Pesadelo é um filme que mostra como um subgênero batido pode se reinventar e evoluir.

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