10 Melhores filmes brasileiros para assistir na Netflix
10 Melhores filmes brasileiros para assistir na Netflix
Produções nacionais na Netflix!
Embora não seja tão valorizado quanto os filmes estrangeiros, o cinema nacional é cheio de excelentes produções para todos os gostos e idades. Desde grandes clássicos da literatura a obras originais que vão do romance à comédia e ao horror, o cinema brasileiro está sempre em polvorosa, representando um mundo muito mais próximo de nós.
A Netflix, por sua vez, não esquece disso e possui um catálogo vasto de produções brasileiras, que vão desde filmes às suas séries originais. Porém, aqui vamos valorizar um pouco do nosso autêntico cinema e recomendar 10 ótimos filmes nacionais para assistir na Netflix!
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)
Um romance que conquistou muitos fãs desde sua estreia em 2014, Hoje Eu Quero Voltar Sozinho é baseado no curta de seu próprio diretor, Daniel Ribeiro. Seguimos a vida de Leonardo, um menino cego que desperta sentimentos profundos por seu novo colega de classe, Gabriel.
Muito mais do que um mero romance, o filme trabalha ainda questões de aceitação e de independência, explorando um pouco a vida de Léo como uma pessoa cega que precisa se provar para seus próprios pais, enquanto experimenta uma primeira transição para a vida adulta.
Tatuagem (2013)
O cinema pernambucano está em franca expansão há mais de uma década, com excelentes filmes de diretores recifenses - como é o caso de Tatuagem, filme de Hilton Lacerda que se passa nos anos 70, no auge da ditadura militar, e nos apresenta a trupe de teatro Chão de Estrelas.
A história então centra-se no encontro e romance de um ator (Clécio Wanderley, interpretado pelo excelente Irandhir Santos) e um militar ("Fininha", vivido por Jesuíta Barbosa). O filme aborda justamente esse choque de realidades tão distintas em um passado não muito distante.
Cinema, Aspirinas e Urubus (2005)
Ambientado no sertão nordestino no ano de 1942, Cinema, Aspirinas e Urubus é um filme bem interessante que nos faz refletir um pouco sobre nossas memórias e a participação do país em um dos conflitos mais sanguinários da história, a Segunda Guerra Mundial.
Na trama, um alemão chamado Johann viaja pelas cidades do nordeste vendendo aspirinas e exibindo filmes, quando conhece Ranulpho, um homem que busca sair do sertão e ir para o Rio de Janeiro em busca de trabalho. Juntos, eles embarcam em uma jornada muito singela e emocionante.
Cidade de Deus: 10 Anos Depois (2013)
Se você já é um fã de cinema nacional e gosta de ver filmes que falam sobre a produção ou sobre a importância de outros filmes, uma boa pedida é o documentário Cidade de Deus: 10 Anos Depois, que promove um reencontro entre parte do elenco e da equipe de produção de Cidade de Deus.
No filme, dirigido por Cavi Borges e Luciano Vidigal, podemos ver o potencial transformador do cinema, ao mesmo tempo em que há uma denúncia latente sobre o racismo e o elitismo na indústria cinematográfica. Excelente material complementar para o clássico filme de 2002.
Mal Nosso (2017)
O cinema de horror foi outro que cresceu bastante no Brasil nos últimos anos. Com vários diretores consagrados, o terror tem crescido cada vez mais e um belo exemplar disso é o prestigiado Mal Nosso, um filme que mistura histórias de serial killer com possessão demoníaca.
A trama começa quando Arthur contrata Charles, um matador de aluguel, para realizar um serviço misterioso. A partir daí, a trama vai e vem entre passado e futuro e mostra uma construção ainda mais assustadora e cruel, com vários momentos ótimos de gore e de puro pavor.
O Homem do Futuro (2011)
Indo para um filme um pouco mais leve, temos o admirável O Homem do Futuro, lançado em 2011, que mistura romance, comédia e uma dose bem generosa de ficção científica, com nítidas inspirações em clássicos do cinema como De Volta para o Futuro.
Na trama, o cientista João Zero (interpretado por ninguém menos que Wagner Moura) relembra uma fatídica noite há vinte anos onde foi humilhado por sua ex-namorada Helena (vivida por Alinne Moraes). Tudo isso é o mote perfeito para uma história com muita viagem no tempo.
Branco Sai, Preto Fica (2014)
Muito antes de Jordan Peele despontar no cinema com seu filme-denúncia Corra!, o cinema brasileiro apostava em um longa-metragem parte fictício, parte documental e com aspectos de ficção científica, futurismo e até uma dose de horror em Branco Sai, Preto Fica, de 2014.
O longa de Adirley Queirós segue a vida de dois homens negros que foram marcados por um episódio de violência e brutalidade policial em 1986. Conforme seguimos a vida dos dois a partir desse momento traumático, uma terceira figura volta do futuro para investigar a fundo tudo o que aconteceu.
Sinfonia da Necrópole (2014)
A diretora Juliana Rojas hoje pode ser mais conhecida por seu trabalho no espetacular As Boas Maneiras, mas um dos seus filmes mais marcantes é o musical de horror Sinfonia da Necrópole, lançado em 2014 e protagonizado por Eduardo Gomes e Luciana Paes.
A história se passa inteiramente dentro de um cemitério, onde vemos a vida do coveiro Deodato e da recém-contratada Jaqueline, que precisam encontrar túmulos abandonados e vazios, mas logo vão perceber todos os perigos que surgem ao lidarem com os mortos.
O Som ao Redor (2013)
Um dos maiores nomes do cinema pernambucano, Kleber Mendonça Filho pode ser mais lembrado por seu trabalho em Bacurau, mas desde antes disso ele já nos entregava obras únicas e atemporais, como é o caso de O Som ao Redor, filme que brinca com nossas percepções e sentidos.
Com um caráter bem mais observacional, o filme se foca na vida de moradores de um prédio na cidade do Recife, que contratam pessoas para cuidar da segurança da vizinhança. Porém, essa descrição nem mesmo arranha a superfície do filme, já que é cheio de simbologias e significados adicionais.
Aquarius (2016)
Outro longa de Kleber Mendonça Filho, o prestigiado Aquarius chegou a ir para o Festival de Cannes, onde foi indicado à Palma de Ouro. O longa é protagonizado por Sônia Braga no papel de uma mulher residente no Edifício Aquarius, na praia de Boa Viagem em Recife.
O filme trabalha a questão das memórias e como o ambiente urbano está sendo modificado continuamente sem que a vida das pessoas que o habitam seja levada em consideração. É um baita filme político, que se engrandece pela atuação de Braga e pelas camadas simbólicas do roteiro.