10 filmes baseados em videogames que foram massacrados pela crítica

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10 filmes baseados em videogames que foram massacrados pela crítica

Por Jaqueline Sousa

Para quem é gamer, ver uma adaptação do seu jogo favorito ganhando vida é sempre uma jornada repleta de inseguranças. Afinal, será que essa produção vai ser capaz de expandir o universo do game e ainda manter a qualidade? São muitas questões que fazem com que muita gente torça o nariz quando um filme baseado em algum jogo é anunciado.

Grande parte dessas preocupações vem da péssima reputação que as adaptações de videogames conquistaram em Hollywood, já que diversos títulos não foram recebidos positivamente pelo público e nem mesmo pelos críticos. Pensando nisso, resolvemos relembrar algumas produções que foram massacradas pela crítica ao longo dos anos, selecionando 10 filmes como exemplo. Confira!

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Doom: A Porta do Inferno (2005)

Estrelado por Dwayne Johnson, o filme Doom: A Porta do Inferno é a adaptação de DOOM, um jogo de tiro em primeira pessoa. Na trama, acompanhamos a equipe do cientista Todd Carmack, que acaba de descobrir que o cromossomo sintético que ele desenvolveu é mais perigoso do que imaginava. Mas quando um assassino que foi testado com esse cromossomo se transforma em um monstro destruidor, um esquadrão de elite é acionado para tentar conter os danos.

Além de não ter agradado nem mesmo os fãs do game, Doom: A Porta do Inferno foi detonado pela crítica especializada. Embora ainda tente resgatar a essência de DOOM, o longa não conseguiu manter uma consistência no desenvolvimento dos personagens e da história, arrancando reações negativas dos críticos.

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Resident Evil: Bem-Vindo a Raccoon City (2021)

Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City foi a mais recente tentativa de revitalizar a famosa franquia pós-apocalíptica nos cinemas, mas as coisas não deram muito certo. Dirigido por Johannes Roberts, o reboot contou com os atores Kaya Scodelario e Avan Jogia em uma trama ambientada na cidade que era sediada pela Umbrella Corporation, uma importante empresa farmacêutica. Mas o local se transformou em um verdadeiro pesadelo, onde uma terrível ameaça surge.

Por mais que Resident Evil: Bem-vindo a Raccoon City consiga apresentar a essência dos jogos, a execução nas telonas não foi uma das melhores. Os críticos não ficaram nem um pouco satisfeitos com a produção, que tem uma narrativa confusa e se apoia demais no fan service ao invés de seguir seu próprio caminho.

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Pixels (2015)

O filme Pixels não é a adaptação exclusiva de um determinado jogo, mas usa figuras e elementos conhecidos do universo dos jogos para contar sua história. Na trama, uma espécie alienígena cria monstros inspirados em videogames da década de 1980 para conquistar a Terra, fazendo com que um grupo de especialistas seja convocado para salvar o planeta.

À primeira vista, a premissa de Pixels parece divertida, e o filme também conta com a presença de Adam Sandler, então o que poderia dar errado? Bom, quase tudo. Mesmo que a narrativa esteja repleta de referências clássicas como Pac-Man, Space Invaders e Donkey Kong, a maioria dos críticos não curtiu a história nem um pouco, argumentando que o filme tem péssimos diálogos e nem mesmo a nostalgia é capaz de salvá-lo.

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Mortal Kombat: A Aniquilação (1997)

Mortal Kombat é uma das franquias mais populares do universo dos games e, mesmo que você nunca tenha jogado, certamente deve reconhecer algumas referências por aí. E é claro que, cedo ou tarde, Hollywood aproveitaria a oportunidade para transformar a série de jogos em filmes, mas um deles foi intensamente detonado pela crítica especializada.

O filme em questão foi Mortal Kombat: A Aniquilação, a sequência do primeiro longa da franquia, lançado em 1995. Embora o primeiro tenha feito um sucesso considerável na época, a recepção positiva não se repetiu no segundo: com efeitos visuais sofríveis e performances para lá de questionáveis, o longa é considerado por muitos críticos como uma das piores adaptações de videogames já feitas.

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Alone in the Dark (2005)

No universo dos games, a franquia Alone in the Dark é bastante conhecida por aqueles que gostam de produções de horror. E, assim como outras produções do gênero, essa também ganhou uma adaptação nos cinemas na metade dos anos 2000. Pena que ela se tornou um completo fracasso.

Só para se ter uma noção da péssima recepção do filme de Alone in the Dark: a média de aprovação da crítica especializada no Rotten Tomatoes está com apenas 1%. Foi difícil para os críticos enxergar pelo menos um aspecto que se salve no longa, o que o colocou na lista de piores filmes baseados em videogames de todos os tempos de muita gente.

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Salve-se Quem Puder! (2007)

Salve-se Quem Puder! é outro filme baseado em um videogame que também foi massacrado pela crítica após seu lançamento. Nesse caso, o game que inspirou a produção foi Postal, uma controversa franquia de jogos de tiro.

Repetindo as polêmicas que já fizeram com que o game fosse banido de vários países, Save-se Quem Puder! tenta fazer uma sátira política, mas entrega um humor raso e uma escrita que apenas finge ser inteligente, conforme a maioria dos críticos aponta. Além disso, muita gente também critica o uso de momentos chocantes sem propósito algum.

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Hitman: Agente 47 (2015)

A popular franquia de jogos Hitman também já teve a oportunidade de ir para Hollywood, mas a segunda tentativa de fazer uma adaptação – a Hitman: Agente 47, para ser mais específico – não agradou muito a crítica especializada.

Estrelado por Rupert Friend, o filme acompanha o assassino de elite geneticamente modificado em uma missão perigosa. A princípio, até parecia que a produção poderia se sair bem, e a semelhança de Rupert Friend com o Agente 47 dos games também parecia empolgante. Porém, as coisas foram por água abaixo: a recepção dos críticos (e até mesmo dos fãs) foi extremamente negativa por causa da péssima execução de roteiro, direção, visual e outras coisas mais.

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Terror em Silent Hill (2006)

Outra franquia de jogos de terror que também não se deu bem quando chegou em Hollywood foi Silent Hill. Nesse caso, a adaptação foi Terror em Silent Hill, que estreou nos cinemas em meados dos anos 2000.

Apesar de ter sido elogiado pelo visual, o filme de Christophe Gans acabou sofrendo do mesmo mal que muitas produções inspiradas em videogames sofrem: péssima execução da narrativa, diálogos sofríveis e a sensação de que aquilo poderia ter sido bem melhor do que o que foi apresentado.

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Assassin's Creed (2016)

Como o próprio título do filme já deixa claro, Assassin’s Creed é uma adaptação da franquia de jogos homônima, que foi desenvolvida pela Ubisoft. Estrelada por Michael Fassbender, a produção chamou atenção na época por terf um elenco cheio de estrelas e parecer ter uma execução interessante. Mas essa história não acabou com um final feliz.

Por mais que o filme de Assassin’s Creed não seja tão ruim quanto outras adaptações de videogames de gosto duvidoso, ter um elenco renomado não foi o suficiente para garantir seu sucesso entre os críticos. Muitos criticaram a monotonia do filme e o péssimo uso de CGI, apenas para citar algumas constatações feitas na época de lançamento do longa.

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Far Cry (2008)

Far Cry é outra franquia de videogame de tiro em primeira pessoa que fracassou miseravelmente nas telonas. Se a série de jogos acabou se tornando uma das mais lucrativas dos últimos tempos, o longa dirigido por Uwe Boll fez a crítica revirar os olhos com uma narrativa tediosa, diálogos rasos e uma ação repetitiva. Além disso, muitos críticos apontam que nem mesmo o charme dos jogos conseguiu ser transmitido pelo filme.