9 filmes baseados em livros que foram banidos
9 filmes baseados em livros que foram banidos
A lista de “proibidões”
Algumas histórias se tornam clássicas, outras, se tornam populares por seu conteúdo controverso. Entre violência, temáticas polêmicas e, até mesmo, uso de palavrões, diversos livros já foram banidos das lojas e escolas por “chocar” o público.
Porém, sua fama — ou infâmia? — não impediu que estúdios, produtores e diretores encontrassem neles uma fonte de inspiração para seus filmes. Nessa lista, separamos 9 produções que foram baseadas em livros “proibidos”. Confira abaixo! Esquecemos de algum? Deixe nos comentários.
A Cor Púrpura
A história que irá receber uma refilmagem musical em 2024, A Cor Púrpura, já foi banida por trazer temas como homossexualidade, racismo e violência sexual. Mesmo 35 anos após o seu lançamento, o livro de Alice Walker ainda é motivo de polêmicas. Em 2017, por exemplo, foi banido de todas as prisões do estado do Texas por causa da linguagem explícita e violência gráfica.
Além da nova produção com Halle Bailey, Danielle Brooks e Taraji P. Henson, o livro já foi adaptado para os cinemas em 1986. Com direção de Steven Spielberg, o elenco principal contou com Oprah Winfrey, Whoopi Goldberg e Danny Glover.
O Sol é para todos
Mais um livro que foi proibido por motivos questionáveis é O Sol é para todos. De Harper Lee, a história foi proibida em cidades da Virgínia, Califórnia e Mississippi pelo uso de linguagem depreciativa. Por outro lado, a adaptação com Gregory Peck foi tão comovente que garantiu um Oscar para o ator além de um status de clássico.
O Senhor das Moscas
Desde a publicação de O Senhor das Moscas, de William Golding, a narrativa de "crianças perdidas em uma ilha" foi amplamente replicada na mídia. A novidade na trama pode ter se extinguido, mas isso não significa que o livro não vem chocando o público desde 1954.
Com insultos raciais, violência, bullying e muito mais, o mesmo foi visto como "inadequado" para crianças, tornando-o o oitavo na lista de mais banidos nos Estados Unidos. Entre diversas adaptações, as de 1963 e 1990 são as mais conhecidas.
Estás Aí, Deus? Sou Eu, a Margaret
Tratando de menstruação, crescimento dos seios e a descoberta de desejos sexuais, Estás Aí, Deus? Sou Eu, a Margaret é visto com maus olhos por algumas pessoas. Em determinado momento dos anos 70, por exemplo, a história chegou a ser banida das escolas primárias.
Mas isso não impediu que, em 2023, Margaret chegasse aos cinemas. Com Rachel McAdams e Kathy Bates, a adaptação não se esquiva dos tópicos "polêmicos" do livro de Judy Blume e homenageia a história original.
Matadouro 5
Com uma ótica anti-guerra, Matadouro 5 acompanha um soldado americano e sua experiência na Segunda Guerra Mundial. Com linguagem forte e temas violentos, ao longo dos anos, o livro foi solicitado para ser banido, pelo menos, 18 vezes.
Em algumas ocasiões, Matadouro 5 foi chamado de "anticristão" e, até mesmo, teve alguns exemplares queimados na Dakota do Norte. Apesar do drama ao redor da história de Kurt Bonnegut, a adaptação para os cinemas foi um sucesso, ganhando um prêmio no Festival de Cinema de Cannes.
A Escolha de Sofia
Apesar de ser o número 96 na lista dos 100 melhores livros da Modern Library, A escolha de Sofia já foi visto como uma ameaça. O grande motivo disso foi o seu conteúdo sexual. Porém, em algumas ocasiões — como quando foi proibido na África do Sul em 1979 —, não houve motivo específico. Em 1982, Meryl Streep entrou no papel de Sofia e chegou a ganhar um Oscar por sua performance.
…E o Vento Levou
Por se tratar de um dos maiores clássicos do cinema, alguns não acreditam que E o Vento Levou já foi alvo de uma campanha negativa. Uma das maiores reclamações ao redor do livro de Margaret Mitchell, publicado em 1936, foi a forma depreciativa com que os personagens negros são descritos.
A adaptação de 1939 tentou evitar essas questões da melhor forma. Ironicamente, o filme garantiu o primeiro Oscar para uma mulher negra, Hattie McDaniel.
Laranja Mecânica
Entre roubo e estupro, A Laranja Mecânica de Anthony Burgess chocou o público. Publicado em 1962, o livro foi banido diversas vezes por conta da violência sexual e explícita da história. Nesse sentido, o filme de Stanley Kubrick, de 1971, não ficou para trás. Apesar da aclamação da crítica, boa parte do público viu a produção como controversa e, desnecessariamente, explícita.
Psicopata Americano
Ainda sobre histórias intensas e violentas, temos Psicopata Americano. De Bret Easton Ellis, o livro marcou a indústria editorial por sua temática sombria. A história é tão popular pela sua violência que, na Austrália, é vendido apenas para maiores de 18 anos.
Nos cinemas, Christian Bale entrou no papel da controversa figura de Patrick Bateman. O filme não se esquivou dos detalhes sangrentos, polarizando o público e se tornando um clássico moderno.