Erik Killmonger apareceu pela primeira vez nos quadrinhos em Jungle Action #6, publicada em junho de 1973. O personagem foi uma criação de Don McGregor e Rich Buckler, no arco chamado A Fúria do Pantera. O personagem logo ganhou tração e se tornou um inimigo recorrente do Pantera Negra nos quadrinhos, embora nunca tenha sido muito famoso.

Com o passar dos anos, mais de sua origem e de sua missão foram revelados aos poucos, e ele deixou de ser apenas um vilão egomaníaco para se tornar uma figura complexa e cheia de nuances. Muito disso se deve à adaptação do personagem para os cinemas em Pantera Negra, de 2018, onde ele foi interpretado por Michael B. Jordan.

Originalmente, N'Jadaka era um garoto de Wakanda cujos pais traíram o trono e acabaram sendo exilados nos Estados Unidos, onde trabalhavam para o mercenário Ulysses Klaw, o Garra Sônica. Um grande cientista desde pequeno, ele passou a estudar e viajar o mundo, alimentando uma sede de vingança contra T'Challa, que se tornou o Pantera Negra.

Após o lançamento do filme do Pantera Negra, a história mudou. Ele já não era mais o filho de dois traidores de Wakanda, mas sim um menino que foi sequestrado e criado nos Estados Unidos, tendo que trabalhar para chefes criminosos como o Rei do Crime, até que decide voltar ao lar e desafiar o Pantera Negra pelo trono da nação africana.

Ainda que seja um vilão bem importante, Killmonger nunca foi muito de fazer amizades. Por isso, ele quase sempre trabalha sozinho e raramente faz parte de alguma equipe. Ainda assim, ele já foi um dos líderes do Culto da Pantera, que é a religião oficial exercida em Wakanda, que adora à deusa Bast.

Como dito anteriormente, ele já trabalhou como um mercenário a serviço do Rei do Crime e também liderou seu próprio Regimento da Morte, um grupo paramilitar dedicado a destruir as estruturas políticas de seu país natal. Recentemente, ele conquistou seu próprio simbionte, quando fazia parte do Império Intergaláctico de Wakanda.

Originalmente, N'Jadaka - que assumiria o nome Erik Killmonger nos EUA - era apenas um homem muito inteligente e muito astuto, que aprendeu diversas artes marciais, era poliglota e ainda tinha um grande talento político. Depois, ele conseguiu consumir a Erva Coração, ganhando poderes bem similares aos do Pantera Negra, como superforça e reflexos aguçados.

Killmonger morreu e foi ressuscitado várias vezes ao longo dos anos, graças ao Altar de Ressurreição de Wakanda. Isso fez com que ele desenvolvesse novas habilidades, com um novo corpo maior e mais poderoso. Ele também ganhou poderes especiais graças à sua fusão com um simbionte, sendo capaz de mudar de forma e até mesmo desenvolver um fator de cura avançado.

Antes de Pantera Negra, o vilão que conhecemos como Killmonger não era lá do rol dos mais famosos da Marvel, em grande parte porque ele não aparecia em adaptações muito frequentemente. Na verdade, isso só foi acontecer de fato depois que ele já era uma figura delineada no Universo Cinematográfico da Marvel.

Nos jogos, ele já apareceu em títulos como Marvel Future Fight, Contest of Champions, LEGO Marvel's Avengers e LEGO Marvel Super Heroes 2, com visual inspirado pela versão cinematográfica. Na TV, ele já apareceu em LEGO Marvel Super-Heroes: Black Panther - Trouble in Wakanda, curta animado da franquia LEGO, e na série Os Vingadores Unidos.

A grande participação do Killmonger, claro, se deve a Pantera Negra de 2018. No filme, temos a estreia do antagonista interpretado por Michael B. Jordan, que se tornou um ícone para os fãs por suas motivações e por servir como um contraponto a T'Challa. Até hoje, ele é tido como um dos melhores vilões (se não o melhor) do Universo Cinematográfico da Marvel.

Desde então, o personagem deu as caras mais duas vezes. A primeira foi na série animada What If...?, onde conhecemos uma outra versão do vilão vinda do Multiverso. Recentemente, ele também "retornou" em Pantera Negra: Wakanda para Sempre, como parte de uma visão de Shuri no Plano Ancestral.