Uma das franquias mais populares dos anos 2000, Premonição conta a história de personagens que, após escaparem da morte por um triz, começam a ser perseguidos por uma força sinistra, que quer matá-los. O primeiro filme, no entanto, surgiu a partir da ideia do roteirista Jeffrey Reddick, que criou uma história inspirada em uma mulher que fugiu da morte após perder o voo.

A história foi transformada em um roteiro para um episódio de Arquivo X, série de ficção científica muito popular na década de 90, mas acabou não sendo aprovada. Anos depois, James Wong e Glen Morgan (que, por sua vez, já haviam trabalhado na série) lançaram Premonição, baseado na história original de Reddick.

Ainda que muitos vejam filmes de terror como uma "ameaça à sociedade", há mais de um exemplo de coisas boas feitas pelos fãs e franquias do gênero. O exemplo perfeito para isso está na saga de Jogos Mortais, que desde o primeiro filme, faz campanha para doação de sangue toda vez que um novo capítulo está prestes a ser lançado nos cinemas.

Essas campanhas ajudaram a aumentar muito os números de doadores nos EUA. E em 2017, para o lançamento de Jogos Mortais: Jigsaw, foi feita uma campanha criticando as proibições de doação por pessoas LGBTQIA+, usando membros famosos da comunidade queer como modelos, como a própria Amanda Lepore, modelo, atriz, cantora e ativista transgênero.

Muito antes de transformar seu conto The Hellbound Heart em filme, o britânico Clive Barker já era um grande autor de horror, tendo ficado bem famoso graças à sua antologia Livros de Sangue. Após ter experiências ruins com as adaptações de suas obras, ele dirigiu Hellraiser: Renascido do Inferno, filme que apresenta o terrível mundo dos Cenobitas.

O longa foi estrelado por Doug Bradley no papel do líder dos Cenobitas, que acabou sendo conhecido pelos fãs como Pinhead graças às agulhas cravadas em sua cabeça. No entanto, o próprio Clive Barker odeia o nome e até já teceu críticas a isso em seu livro Evangelho de Sangue, que serve como continuação da novela original. Nos livros, Pinhead é conhecido como Sacerdote do Inferno.

Outro autor de livros que acabou se envolvendo na adaptação de sua criação foi William Peter Blatty, romancista norte-americano que criou o livro que serviu de base para O Exorcista. Quando o livro foi transformando em filme, em 1973, Blatty ficou responsável por escrever o roteiro, e o longa se tornou um dos maiores clássicos do horror.

Anos depois, o próprio Blatty dirigiu uma das continuação do filme original. O Exorcista III foi baseado em Legião, livro que ele mesmo criou e que servia como uma espécie de continuação para a trama do original. Toda a decisão de dirigir a adaptação veio após William Peter Blatty ter se frustrado com O Exorcista II: O Herege, filme de 1977 que foi massacrado pelos fãs do original e pelos críticos.

Que os norte-americanos tem um fascínio obsessivo com serial killers não é surpresa para ninguém, mas muita gente não sabe que três ícones do horror foram inspirados em Ed Gein, assassino e ladrão de cadáveres conhecido por fazer móveis e adereços com os ossos e peles de suas vítimas. Preso em 1957, ele serviu de inspiração para Leatherface, Buffalo Bill e Norman Bates.

O vilão de O Massacre da Serra Elétrica é um canibal sádico, e sua casa - repleta de móveis criados com pele e ossos humanos, foi inspirada pela casa de Gein. Já os antagonistas de O Silêncio dos Inocentes e Psicose são conhecidos por atacarem mulheres e se vestirem como elas, algo que surgiu após interpretações equivocadas dos crimes de Gein, o que ajudou a fortalecer a fobia social contra pessoas transgênero nos EUA.

Wes Craven foi um dos grandes gênios do horror, e antes de presentear o mundo com a franquia Pânico, ele havia criado a icônica saga A Hora do Pesadelo, que gira em torno do notório assassino Freddy Krueger, que é capaz de matar as pessoas em seus sonhos. Mas muitos fãs nem imaginam que toda a ideia veio de uma série de casos reais e misteriosos.

Por volta da década de 1980, vários jornais de renome como o The New York Times e o Los Angeles Times começaram a cobrir uma série de mortes de pessoas aparentemente saudáveis. Todos eles morriam durante o sono, sem nenhum indício aparente, e todos eram de ascendência asiática. O surto ficou conhecido como "Síndrome de Morte Asiática" e, quando o primeiro filme da saga foi lançado em 1984, cerca de 100 pessoas já haviam falecido.

Em outubro de 1978, Halloween: A Noite do Terror chegava ao cinema, apresentando ao mundo o terrível Michael Myers, a encarnação do mal. O filme de John Carpenter se tornou um grande sucesso e ajudou a criar o subgênero que hoje conhecemos como slasher, mas você sabia da relação curiosa entre Michael e o Capitão Kirk de Star Trek?

Para criar a icônica máscara do assassino de Haddonfield, vários modelos de fantasias foram consideradas, mas o visual final foi feito usando uma máscara de William Shatner, que interpretou Kirk na série original de Jornada nas Estrelas. Para dar o visual macabro, o cabelo foi tingido, a face foi pintada de branco e os buracos dos olhos foram deixados maiores.

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Lançado em 1981, Uma Noite Alucinante: A Morte do Demônio acabou se tornando o longa de estreia da carreira de Sam Raimi, além de ter sido o primeiro capítulo da franquia Evil Dead, que recentemente lançou seu quinto filme nos cinemas. O que muitos não sabem é que, se não fosse por Stephen King, o primeiro longa seria um fracasso nas bilheterias.

Originalmente exibido no Festival de Cannes, o primeiro longa encontrou muitas dificuldades para encontrar um distribuidor, já que ninguém queria se comprometer com um filme tão violento e sanguinário. Contudo, após King escrever uma review muito elogiosa ao filme, os direitos foram comprados pela New Line Cinema, e a história de Ash Williams se tornou cult.