[CRÍTICA] LEGO Os Incríveis – Peças permitidas, mas nada de capas!

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[CRÍTICA] LEGO Os Incríveis – Peças permitidas, mas nada de capas!

Por Felipe Vinha

Um novo jogo da LEGO, uma nova forma de aproveitar uma aventura leve com a família, com qualquer tipo de jogador no segundo controle, graças a desafios simples e divertidos.

É verdade que LEGO Os Incríveis segue uma fórmula já conhecida da série de games, mas inova em alguns pequenos pontos, o que é bem interessante de se ver.

Conheça mais sobre o game, em nossa análise completa!

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Ficha Técnica

Nome: LEGO Os Incríveis

Plataformas: PS4, PC, Switch, Xbox One

Gênero: Aventura

Modos de jogo: Um jogador, multiplayer cooperativo local

Estúdio: TT Games

Publicadora: Warner

Data de lançamento: 15 de junho de 2018

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Sim, LEGO Os Incríveis é bem o que você espera. Mas, se você nunca jogou um game de LEGO na vida, este também pode ser o seu primeiro – principalmente por não vir de uma série já estabelecida, como Star Wars ou Marvel.

O que você precisa saber é que todos os jogos da marca se voltam para o lado cooperativo da coisa, apesar de poder ser aproveitado com apenas um jogador, sem qualquer problema. O detalhe fica por conta da diversão e bom humor.

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Em LEGO Os Incríveis temos conteúdo que compreende nos dois filmes dos personagens, em apenas um pacote, o que é bem interessante – já que você pode ter aquela sensação de “ter tudo completo”, sem depender de outros games já lançados para completar sua estante de coleção.

Ele começa a narrativa no início do segundo filme, porém, mas te deixa reviver elementos passados dos personagens, contando não apenas histórias do longa original, mas também sobre a história anterior dos heróis conhecidos.

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Como em todo game LEGO, em LEGO Os Incríveis também temos aquela narrativa engraçadinha. Há dublagem, como já foi estabelecido na série, e a saga é contada da maneira mais fiel o possível ao material original.

O mais interessante da versão nacional é que o jogo vem com as mesmas vozes ouvidas no cinema. Pode parecer besteira elogiar algo assim, mas é um cuidado que poucos estúdios têm na hora de lançar um produto – padronização é importante.

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Em termos de jogabilidade, temos novidades! Na verdade são poucas… Mas são dignas de nota.

Pequenas modificações nos controles e na forma como os personagens interagem. LEGO Os Incríveis é o jogo LEGO mais cooperativo que existe. Os heróis dependem sempre uns dos outros e você terá a oportunidade de ver isso em ação, em diversos momentos das fases.

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Os quebra-cabeças também deixa este elemento bem claro. Os poderes agora estão mais focados no que o herói ou heroína representa, te dando algo mais palpável e mais diferenciado, e não apenas “soltar raios, voar ou ser muito forte”.

Alguns dos poderes são ativos mesmo que você não pressione nenhum botão, então é uma dinâmica diferente do que já havíamos visto em um jogo LEGO, tentando inovar um pouco o que já conhecíamos a respeito.

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Mas nem tudo é interessante. LEGO Os Incríveis pega emprestado algumas das mecânicas de mundo aberto de LEGO City Undercover. Mas… Bem, por mais inusitado que possa parecer, não combinou tanto assim.

Os Incríveis é um filme mais focado na ação e narrativa. A sensação de jogar um “GTA de heróis com LEGO” acabou não ficando tão legal assim. Sem falar nos comandos para direção de veículos, que é bem ruim.

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O jogo tenta compensar com fases que se passam fora da cidade de mundo aberto disponível na campanha, em cenários fechados e conclusivos, mas logo voltamos para explorar o local e perseguir missões.

Em LEGO Os Incríveis temos ainda colecionáveis espalhados por toda a cidade – e todos os outros mapas –, como é bem de costume. Mas o principal incentivo para ir atrás deles está em destravar personagens, alguns bem especiais, inclusive!

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Mas tudo bem, LEGO Os Incríveis é um jogo da marca LEGO, que tem uma proposta bem simples, que é divertir sem pretensão, então dá para relevar alguns aspectos, inclusive os gráficos, que estão bem longe de serem os melhores de todos os games da marca.

Contudo, há muitos extras e novos sistemas de destravar personagens – como “pacotinhos de LEGO”, que dão recompensas aleatórias. Parece até com as fatídicas “loot boxes”, mas funciona de maneira distinta.

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Conclusão

Com LEGO Os Incríveis temos um produto com a marca LEGO que faz jus ao nome, mas que só diverte e ponto. Se bem que esse costuma ser o objetivo dos games da série, sem ter muita pretensão em apresentar o “melhor título do ano”, ou coisa do tipo.

Mesmo com problemas, a aventura brilha na sua narrativa, carisma dos personagens e por ser um pacote bem completo, cobrindo os dois filmes dos heróis originais.

Nota: 3 de 5