Como Cereza and the Lost Demon se encaixa na franquia Bayonetta?
Como Cereza and the Lost Demon se encaixa na franquia Bayonetta?
O passado da heroína é explorado no spin off da franquia… ou seria um dos possíveis passados?
Os fãs já sabem que esperar explicações detalhadas de como o universo Bayonetta funciona não é a melhor das idéias; Assim, não é surpresa que Bayonetta Origins: Cereza and the Lost Demon, um spin off sobre a juventude da protagonista, traga mais perguntas do que respostas.
Tentando deixar as coisas mais claras, especialmente para quem é novo nesse multiverso mágico, separei aqui as principais ligações entre Origins e a saga original de Bayonetta. Como todas essas coisas se conectam? Vamos descobrir!
Cereza
Antes de tudo, é importante deixar clara a identidade da protagonista do spin off. Cereza é o nome original da Bayonetta, heroína da franquia. Descobrimos isso no primeiro game, quando Bayonetta, sem memórias, passa algum tempo com uma versão mais jovem de si acreditando ser sua filha.
Assim, em Cereza and the Lost Demon, você joga com a Bayonetta adolescente, muito antes dos eventos da saga principal, quando ela ainda estava aprendendo a ser uma Bruxa Umbra. Ela está mais velha do que quando a conhecemos em Bayonetta 1, mas é durante a história que a vemos crescer como alguém que se tornará a feiticeira icônica no futuro.
No entanto, por conta de toda a loucura multiversal introduzida em Bayonetta 3, é difícil dizer se essa Cereza é a que conhecemos no primeiro game ou até mesmo o passado de qualquer uma das Bayonettas apresentadas. Há teorias, mas vamos chegar lá.
Jeanne
Se você tem Bayonetta, a Jeanne tem que aparecer também! A melhor amiga, às vezes rival, da protagonista também faz uma participação em Origins. Jeanne está no início da história, quando vemos a Cereza em Vigrid, e recebe um capítulo solo, disponível no pós-game.
Jeanne é uma figura central em todos os games rivalizando, ajudando ou servindo de motivação para Bayonetta. Em Origins, o capítulo extra funciona como uma ponte entre esse game e Bayonetta 3.
Rosa e Balder
Os pais da Cereza são apenas citados em Origins, mas possuem conexões profundas com a história do game. A protagonista é fruto de uma relação proibida entre uma Bruxa Umbra e um Sábio Lúmen, fazendo com que ela seja ostracizada pelas duas facções quando sua mãe é condenada.
Balder, o pai de Cereza, é o antagonista do primeiro game da franquia, enquanto Rosa, sua mãe, aparece propriamente no segundo e terceiro jogos. Rosa também faz uma breve participação no início de Origins, quando Cereza tenta resgatá-la da prisão, e é a motivação por trás das ações da protagonista ao longo da história.
Morgana e Arthur
A tragédia de Rosa e Balder é espelhada em Origins através de Morgana, a Bruxa Umbra que acolhe Cereza quando a menina é expulsa de Vigrid, e Arthur, o rei do Povo Fada.
Morgana e Arthur também viveram um romance proibido pela Bruxas Umbra, resultando no nascimento de Lukaon, príncipe do Povo Fada que guia Cereza durante a história. Ela também foi exilada de Vigrid pela transgressão, vivendo no limiar entre a cidade e a Floresta de Avalon desde então.
Enquanto Cereza busca poder para libertar sua mãe, os planos de Morgana são para resgatar seu filho do confinamento em Avalon, além de vingança contra Púca, que matou Arthur e anseia pelo poder de Lukaon para governar o Povo Fada.
Povo Fada
Ainda que as fadas tenham sido citadas na franquia anteriormente, é somente em Bayonetta 3 que a história rapidamente aborda o Povo Fada com o surgimento de Lukaon, rei do Povo Fada neste momento da história.
Não dá pra dizer com certeza se o Lukaon que aparece em Bayonetta 3 é o mesmo que vemos em Origins ou uma versão alternativa do rapaz que sobrevive ao fim da história de Cereza and the Lost Demon.
Lukaon e Luka Redgrave
Lukaon surge em Bayonetta 3 para quebrar a cabeça dos fãs – e Origins não ajuda nesse quesito. Nessa aparição, ele se diz Rei do Povo Fada em um dos universos, mas também uma versão alternativa de Luka Redgrave, o jornalista, companheiro e rival da Bayonetta ao longo da franquia.
Em Bayonetta 3, é revelado que Luka possui potencial feérico, seus poderes despertam e ele é transformado em um monstro muito parecido com o Lobo Branco que a Cereza persegue em Origins (que é uma manifestação do espírito de Lukaon). Então, sim, a conexão entre eles existe.
A solução mais simples é entender o Lukaon como uma versão multiversal de Luka Redgrave, em um universo onde ele sempre viveu entre as fadas e conheceu a Bayonetta muito mais cedo. Infelizmente, em Origins, ele não sobrevive até a idade adulta. Em um universo similar, no entanto, ele vive para se tornar Rei do Povo Fada e para participar de Bayonetta 3.
Cheshire e Viola
Outro personagem central de Origins apresentado em Bayonetta 3 é o Cheshire. Bom, mais ou menos; assim como o Lukaon, não dá pra dizer se eles são o mesmo personagem nos dois games.
Em Origins, Cheshire é um dos personagens principais. Ele é um demônio, invocado por engano pela Cereza, que possui o Cheshire, o bichinho de pelúcia da protagonista. Ao longo do jogo, ele se torna o protetor da bruxa e o laço entre os dois se fortalece.
Já em Bayonetta 3, Cheshire é um demônio invocado pela Viola e funciona praticamente da mesma forma que em Origins. No entanto, não há um vínculo da parte das Bayonettas com ele, especialmente se considerarmos o laço criado entre os dois durante a infância da bruxa. A personalidade do demônio também é diferente.
Vale dizer que Viola é a filha da Bayonetta e do Luka de um universo alternativo. A melhor explicação seria que a Cereza de Origins cresce para se tornar a mãe dela, mas, como já vimos acima, o Luka desse universo não sobrevive. Além do fato da mãe da Viola morrer no início daquele game, algo não muito agradável se ela é a mesma de Origins.
Outro fato legal é que Cheshire é um apelido que Bayonetta usa para chamar o Luka.
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A história de Bayonetta ficou mais clara com essas ligações? Não esqueça de comentar se quiser ver mais sobre o universo da bruxa e derivados por aqui!