9 coisas que provam como a vida antes da internet era diferente
9 coisas que provam como a vida antes da internet era diferente
Se sentindo velho?
Redes sociais, streamings, mecanismos de buscas, enciclopédias virtuais. O advento da internet apresentou uma diversidade de alternativas para facilitar o dia-a-dia do ser humano. Com tudo a um clique de distância, a era “pré-internet” parece cada vez mais longe. Mas, isso não significa que podemos esquecer dessa época.
Para relembrá-lo como era uma vida em que não se precisava de sinal de Wi-Fi ou 5G, separamos nesta lista 9 coisas que provam como a vida antes da internet era diferente. Lembra de mais algo? Compartilhe nos comentários!
Ida às locadoras
Diversas opções, não saber o que quer, passar horas na frente de pôsteres de filmes. Parece familiar? Escolher filmes nos streamings pode parecer uma tortura nos dias de hoje, mas essa sensação sempre esteve conosco. Antes da internet, assistir um filme em casa significava fazer uma breve viagem até as locadoras.
Conversar com o balconista, decidir entre a sugestão dele ou alugar a mesma comédia romântica de sempre. De certa forma, a internet não mudou muito essa experiência. A diferença é que não temos mais o passeio entre as prateleiras cheias de filmes.
As enciclopédias
Com o advento da internet, qualquer conhecimento pode ser acessado de qualquer lugar. Mas, isso não significa que, antes, não precisávamos saber quem descobriu a eletricidade, por exemplo. Por isso, eram vendidas as famosas enciclopédias: uma coleção de livros gigantescos onde você poderia encontrar a resposta para qualquer coisa ou morrer tentando. Aventurar-se com uma dessas pérolas era encontrar informações datadas e uma sinusite por conta da poeira acumulada.
As páginas amarelas
Ainda sobre livros gigantescos, tínhamos as famosas páginas amarelas. Esses artefatos continham uma lista de endereços e contatos da região. Desde a localização do hospital mais próximo até o número de um eletricista. O conceito surgiu em 1883 e era uma forma de empresas e serviços divulgarem sua presença para o público.
Manhãs de desenho
A vida antes da internet podia ser tediosa para as crianças. Entre brincar ao ar livre ou ir para a escola, a maioria não tinha muitos afazeres para ficarem ocupados. Isso se não contarmos com a programação infantil. Na época, era comum que a TV aberta exibisse desenhos animados nas manhãs de sábado e domingo.
Nesse caso, acordar cedo era como uma benção, pois assim você poderia assistir mais um episódio de Digimon. Já acordar mais tarde, poderia significar ficar sem assunto para conversar com os amigos na segunda-feira.
Compra por catálogo
Antes das lojas virtuais, era necessário ir até uma loja física ou, quem sabe, encontrar um vendedor de catálogo. Essas pessoas iam de porta em porta, distribuindo revistas com os últimos lançamentos em relógios e maquiagens, tentando convencer consumidores desavisados.
Para adquirir qualquer um dos produtos presentes no catálogo, geralmente se escrevia o nome do cliente na revista e, então, o vendedor encomendava a mercadoria. A entrega era feita algumas semanas depois, o que deixava aquela mesma sensação que compras virtuais geram nos dias de hoje, o famoso: “Eu comprei isso mesmo?”
Consumir música por rádio ou TV
Spotify, Deezer, Apple Music, Youtube Music, Amazon Music. Consumir música, seja nacional, americana ou coreana, é fácil com a internet. Mas, antes, ser um fanático por música significava depender da MTV e de estações de rádio para saber dos últimos lançamentos. Isso quando não era necessário adquirir um CD ou LP do artista, algo que poderia levar semanas desde o lançamento da música.
Se comunicar apenas por telefone
Com a internet, foram se construindo diversas ferramentas para o ser humano sempre estar a uma mensagem de distância. Mas, antes disso, marcar um encontro era como fazer uma aposta. Um atraso poderia significar um simples contratempo ou um “bolo” completo da outra pessoa. Nesse tempo, sumir por alguns dias poderia significar de tudo, desde um possível sequestro até uma morte trágica. Já nos dias de hoje, o primeiro diagnóstico de um telefonema não atendido é o “ghosting”.
Acompanhar séries e nunca saber o final
Pode-se dizer que a vida de diversos serianáticos começou nos anos 90. Com séries como Gilmore Girls (Tal Mãe, Tal Filha), Friends e Um Maluco no Pedaço, alguns gostos e interesses foram moldados. Mas, gostar de uma série não garante saber o seu final.
Antes da internet, as possibilidades para se consumir qualquer produção seriada eram (1) a partir de coletâneas ou (2) programação da TV aberta. E, contar com a TV era pedir para perder alguma cena importante ou, até mesmo, um episódio inteiro. Nos dias de hoje, é fácil acompanhar uma série pelo streaming, fazendo com que não finalizar algo seja uma escolha e não uma amarga realidade.
Revistas de games
Lembra do que era ficar empacado em uma parte difícil de um jogo? Não saber qual é a música que o Link precisa tocar em The Legend of Zelda: Ocarina of Time? Ou o que fazer na luta final contra o Bowser no Super Mario 64? Hoje em dia, se há uma dúvida em um jogo, é fácil encontrar uma resposta. Você apenas precisa de um celular, um navegador e, no máximo, uma conexão 4G ou Wi-Fi.
Porém, nos anos 90, não era assim tão simples. Foi então que surgiu o mercado de jornalismo de games. Com revistas especializadas na Nintendo e PlayStation, você era capaz de encontrar todos os detonados necessários para zerar aquele jogo. Ou, quem sabe, descobrir alguma fase misteriosa.