Os 10 maiores clichês dos filmes de terror
Os 10 maiores clichês dos filmes de terror
Ninguém aguenta mais!
O terror é um gênero muito prolífico e que sempre está nos trazendo novidades, seja no cinema ou na TV. Por outro lado, boa parte dos filmes e séries de terror acabam trazendo consigo vários arquétipos e clichês que já não aguentamos mais – desde sustos previsíveis a locais bem típicos para uma história de horror.
Por conta disso, aqui reunimos os 10 maiores clichês do terror. São cenas, momentos e até mesmo personagens que já esperamos ver em boa parte dos filmes. Quando bem executados, esses clichês até funcionam, mas eles precisam ser tratados com extrema cautela – do contrário, são muito previsíveis e genéricos!
Créditos: Divulgação
O mal está "lá fora"
Se tem uma coisa pela qual os americanos são conhecidos é seu "patriotismo" que, muitas vezes, é ridicularizado por países estrangeiros. E se você duvida disso, basta ver vários filmes de terror produzidos pelos Estados Unidos - boa parte deles mostram como alguns viajantes se deparam com o mal em outros países.
Seja em uma aldeia isolada na Suécia (Midsommar), em um convento na Romênia (A Freira), em uma igreja abandonada no México (Verdade ou Desafio), ou até mesmo na Floresta Amazônica (Anaconda), parece que o terror sempre vem de "fora", de outros países e culturas, mas quase nunca dos EUA.
Sem sinal...
Essa é uma cena bem comum em filmes de terror: Uma pobre vítima está correndo pelo mato ou então se escondendo em algum lugar, enquanto um assassino ou monstro a persegue vorazmente. Essa pessoa tenta ligar para a polícia ou para alguém... mas o celular está sempre sem sinal (ou sem bateria).
Chega a ser revoltante ver vários filmes fazendo isso sem a menor explicação. Alguns exemplares disso estão em A Bruxa de Blair, As Ruínas, Arraste-me Para o Inferno, A Casa da Colina e até mesmo alguns filmes da série Jogos Mortais. Bizarro como as empresas telefônicas continuam lucrando...
... mas a câmera não pode parar de gravar!
Aqui temos um clichê que é exclusivo do found footage, um subgênero do horror que traz "filmagens reais" feitas pelos personagens do próprio filme. O importante aqui é que eles precisam continuar gravando, mesmo quando estão correndo risco de vida absoluto.
Embora alguns filmes conseguem "resolver" esse problema com o uso de câmeras GoPro, chega a ser irônico ver personagens lutando contra ameaças assustadoras enquanto correm por aí com um trambolho gravando tudo no caminho. Duvida? Basta ver alguns filmes da franquia Atividade Paranormal ou A Forca.
A mansão abandonada
É difícil não conhecer um filme que se passe em uma mansão abandonada - e por mansão, estamos falando de qualquer casa antiga e mal conservada, incluindo igrejas, conventos, galpões, hospitais e até mesmo escolas. Esse é um "clichê" tão recorrente que gerou seu próprio subgênero: o das casas assombradas.
Seja em Invocação do Mal, Terror em Amityville, A Nona Sessão, A Morte do Demônio e até IT: A Coisa, sempre veremos uma casa bem esquisita e mal-cuidada, que serve como covil de assombrações e espíritos vingativos. Ah, e também sempre há a possibilidade do terreno ser construído em um cemitério indígena...
Minha filha, você não sabe ANDAR?
Raramente vemos personagens em filmes de terror que são conhecidos por sua inteligência... contudo, um clichê que já está ultrapassado e fora de moda é justamente a cena em que a vítima - geralmente, uma mulher - está correndo de um monstro/assassino e tropeça do nada.
Esse é um clichê muito batido, visto em filmes como O Massacre da Serra Elétrica, O Segredo da Cabana, Sexta-Feira 13 e vários outros. Há também variações desse clichê que só servem para atrasar a vítima, como o salto alto quebrado ou um objeto cair em um momento de pânico (geralmente, a chave de casa ou do carro).
Transou? Morreu!
Regra Nº 1 se você é um personagem de filme de terror: nunca, jamais, sob qualquer circunstância, se renda aos prazeres carnais. Se você, em qualquer momento, renegar essa regra para transar com sua namorada ou namorado, uma coisa é certa: você vai morrer violentamente.
Inúmeros filmes brincam com esse clichê, com o assassino surgindo bem na hora para "cortar o barato" do casal safado. A franquia Sexta-Feira 13 talvez seja o melhor exemplo disso, já que Jason Voorhees não tem paciência para o libido juvenil e vai matar qualquer um que estiver fazendo canguru perneta.
Essa desgraça não morre!
Este item é um apelo a todos os protagonistas de filmes de terror. Se você conseguiu escapar do assassino e deu um tiro ou uma porrada na cabeça dele, deixando-o no chão... CERTIFIQUE-SE DE QUE ELE ESTÁ MORTO, CARAMBA! Muitos desafortunados já morreram porque o infeliz não bateu as botas de primeira.
Qualquer filme de terror que se preze sempre tem a cena em que o monstro parece ter morrido - apenas para voltar a vida quando a vítima já está aliviada achando que finalmente derrotou seu algoz. Uma franquia que sempre faz isso é Halloween - e Pânico inclusive aprendeu a zoar esse clichê.
O grupinho de adolescentes
Dentro de cada gênero cinematográfico, é comum termos vários arquétipos para personagens, já que isso dá as bases para que o público entenda e simpatize com os protagonistas. Mas o horror eleva isso à enésima potência, com personagens que são quase clichês ambulantes.
Quase sempre temos os seguintes arquétipos: a moça virgem e inocente, o nerd, o atleta babaca, a patricinha desmiolada, o maconheiro... E o mais incrível de tudo é que sabemos de primeira quando e onde esses personagens vão morrer. Felizmente, filmes como O Segredo da Cabana subvertem esse clichê.
A "Final Girl"
Uma extensão do item anterior é o arquétipo da "Final Girl" (em tradução literal, a "garota final"). Ela quase sempre é a moça virgem e perfeita, e é sempre a única pessoa que consegue fugir da investida de um assassino, mesmo quando isso é completamente inverossímil e improvável.
Toda franquia que possui um grande vilão também possui uma final girl - e aí temos exemplos como A Hora do Pesadelo, Halloween, O Massacre da Serra Elétrica, Pânico e vários outros. Quase sempre, essas personagens são amadas pelos fãs. O filme Terror nos Bastidores satiriza muito bem esse arquétipo.
O maldito jump scare
Para finalizar, não podia faltar ele: o terrível, o maldito, o abominável do jump scare. Se você já viu qualquer filme de terror - sobretudo os mais comerciais -, você já o conheceu. A música abaixa, a tela fica mais escura, a tensão aumenta... e do nada, alguma coisa pula na tela apenas para te assustar.
O jump scare tem várias formas - seja no espelho, debaixo da cama, no armário, no banco traseiro do carro - e alguns criadores até conseguem fazer coisas inovadoras com ele (pegue, por exemplo, os filmes de James Wan). Mas, num geral, são sustos baratos e que já não aguentamos mais...