Antes mesmo de aparecer no universo principal da DC, Maxine Hunkel havia feito sua primeira aparição na minissérie Reino do Amanhã, e foi criada por Mark Waid e Alex Ross - porém, nesse futuro alternativo, ela assumia o manto da Tornado Vermelho, mas possui um papel bem pequeno e passageiro na trama.

Posteriormente, em fevereiro de 2007, a personagem foi reintroduzida para Justice Society of America #1, de Geoff Johns. Assim, ela ganhou o visual mais próximo do que temos em Adão Negro, com destaque por ser a neta de Ma Hunkel, uma heroína clássica da Era de Ouro que foi a primeira Tornado Vermelho da DC Comics.

No universo tradicional antes do reboot dos Novos 52, Maxine Hunkel era a neta de Ma Hunkel, zeladora do quartel-general da Sociedade da Justiça da América e integrante honorária da equipe. Cercada por heróis desde pequena, Maxine sempre idolatrou a SJA e sonhava em fazer parte do grupo, assim como sua avó.

Aos seis anos de idade, Maxine foi sequestrada pelo Professor F.U. Turo, o criador do segundo Tornado Vermelho. Ela passou por experiências cruéis nas mãos do cientista louco, e acabou tendo diversos nanobôs injetados em seu corpo, que aparentemente são a fonte de seu poder. Ela só descobriu a capacidade de controlar vento quando já era adulta, e se tornou uma heroína.

Em sua primeira aparição, em Reino do Amanhã (que se passa em uma realidade alternativa e, portanto, traz uma versão alternativa da personagem), Maxine Hunkel aparece originalmente enfrentando a Liga da Justiça do Superman, mas posteriormente se junta à equipe e enfrenta hordas de vilões ao lado de outros heróis clássicos da DC Comics.

Porém, quando a personagem foi apresentada no cânone principal da editora, com o codinome Ciclone, ela se tornou parte da Sociedade da Justiça da América, e permaneceu ao lado da equipe até o reboot dos Novos 52. Posteriormente, com a saga Relógio do Juízo Final, ela retornou para o cânone principal ao lado de outros heróis da SJA.

Ainda que seja uma heroína relativamente obscura para o público, Maxine Hunkel faz parte da realeza dos heróis da DC Comics, em grande parte graças à sua avó, Abigail "Ma" Hunkel, uma vigilante da Era de Ouro das HQs que assumiu originalmente o manto de Tornado Vermelho, antes do androide conhecido pelos fãs.

Ma Hunkel se tornou uma integrante honorária da Sociedade da Justiça da América, ajudando casualmente em alguns casos. Posteriormente, ela virou a zeladora oficial do quartel-general da equipe. Diferente de sua neta, Ma não possui poderes especiais, mas sabe o básico do combate mano-a-mano por já ter enfrentado dezenas de criminosos.

A Ciclone tem um nome bem autoexplicativo no que diz respeito aos seus poderes e habilidades. Ela pode controlar, com a força de sua mente, rajadas de vento para formar tornados, furacões e ciclones, ou simplesmente para se propelir pelo ar. Ela também pode usar seus dons de modo ofensivo, disparando fortes ventanias em seus adversários.

No quesito defensivo, Ciclone também é uma ótima aliada, já que é capaz de desviar mísseis e projéteis com a força de seus vendavais. Em algumas HQs, ela já se revelou tão poderosa a ponto de conseguir enviar ondas sonoras pelo ar através de sua aerocinese. Esses poderes supostamente foram ganhos com os experimentos nanotecnológicos do Professor F.U. Turo.

Ciclone finalmente fez sua estreia no Universo Estendido da DC Comics em Adão Negro, como integrante da Sociedade da Justiça, que é enviada até Kahndaq para impedir o anti-herói antes que ele cometa uma série de desastres. Assim como nas HQs, ela se chama Maxine Hunkel e seus poderes parecem ter ligação com nanotecnologia.

A personagem é vivida por Quintessa Swindell, artista não-binária que já trabalhou em Euphoria e no filme Master Gardener. Ainda não se sabe ao certo qual será o futuro da Ciclone na franquia, mas seria ótimo vê-la em ação novamente em algum projeto próprio da Sociedade da Justiça da América.