Chucky: Todos os filmes do Boneco Assassino, do pior ao melhor
Chucky: Todos os filmes do Boneco Assassino, do pior ao melhor
Dos clássicos até as continuações modernas, veja o ranking da franquia toda!
Mesmo tendo surgido só no final dos anos 80, Chucky rapidamente conquistou seu espaço entre os maiores assassinos do cinema, por sua mistura de violência e humor ácido. De lá para cá, o antagonista da saga Brinquedo Assassino estrelou várias continuações e, recentemente, ganhou até mesmo uma série de TV, que chega ao Brasil pelo Star+.
Aproveitando o lançamento da produção, ordenamos todos os filmes do Chucky abaixo, do pior ao melhor!
Brinquedo Assassino 3 (1991)
Quando o primeiro filme se provou um sucesso de crítica e bilheteria, o estúdio Universal Pictures foi rápido em colocar continuações em desenvolvimento. Nenhuma delas se saiu tão bem assim, e Brinquedo Assassino 3 é a que deu mais errado. O longa tem a menor média do Rotten Tomatoes, com 23% de aprovação crítica, e fez apenas US$14,9 milhões nas bilheterias.
A trama acompanha o garoto Andy Barclay, sobrevivente do original, como um pré-adolescente que é enviado para estudar em uma escola militar. O problema surge quando Chucky retorna para atormentá-lo.
O Filho de Chucky (2004)
Eventualmente, o criador Don Mancini assumiu o controle de sua própria franquia, e abraçou um tom mais cômico e escrachado, efetivamente transformando a saga em uma comédia de terror - ainda que os elementos de humor estivessem presentes desde o início. O Filho de Chucky é o filme que marca a estreia de Mancini como diretor - tanto da franquia como no geral -, e o resultado não agradou tanto os críticos, com média de 34% no Rotten Tomatoes.
Aqui, o brinquedo Chucky e sua esposa, Tiffany, se tornam pais e criam uma criança chamada Glen, que rejeita o legado sangrento do casal. Ao longo dos anos, esse filme se tornou um queridinho cult por seu entretenimento absurdo, e por uma surpreendente boa representação de um personagem não-binário, já que Glen transita entre ser um menino ou uma menina.
Brinquedo Assassino 2 (1990)
A primeira continuação é ambientada apenas dois anos após o original, e o resultado é algo um pouco menos satisfatório que o antecessor. Brinquedo Assassino 2 teve recepção morna da crítica, com média de 40% no Rotten Tomatoes, que elogiou a esquisitice do maníaco de plástico mas afirmava que um pouco da surpresa se perdeu.
A trama acompanha o retorno de Chucky, que é acidentalmente ressuscitado por uma fábrica de brinquedos, e sua incansável busca para destruir a vida do garoto Andy, que agora vive em um orfanato. Essa sequência foi dirigida por John Lafia, roteirista do filme original ao lado de Don Mancini e Tom Holland (o diretor, não o ator da Marvel). Infelizmente, o cineasta faleceu aos 63 anos em 2020, vítima de suicídio.
A Noiva de Chucky (1998)
Após duas sequências mornas, o criador e roteirista Don Mancini passou a explorar uma mudança de tom para a franquia. A pegada de slasher dos anteriores se manteria, mas o foco agora é no assassino, e não em suas vítimas. A Noiva de Chucky mergulhou na bizarrice do personagem, e ainda lhe deu Tiffany, uma parceria com quem cometer crimes sangrentos.
Em uma época em que o terror abraçava mais a metalinguagem, depois de Pânico (1996) e Eu Sei o que Vocês Fizeram no Verão Passado (1997), o resultado agradou um pouco mais. A Noiva de Chucky tem 50% de aprovação no Rotten Tomatoes, e é a segunda maior bilheteria de toda a franquia, com US$32,4 milhões.
Brinquedo Assassino (2019)
Em 2019, a franquia do Chucky continuava firme e forte após Don Mancini resgatar o tom de horror dos clássicos com dois filmes direto para VOD (mais sobre eles nos dois últimos itens da lista, para dar um pequeno spoiler). Mesmo assim, a MGM aprovou um remake do clássico, sem nenhum envolvimento do criador.
O novo Brinquedo Assassino moderniza o boneco para os dias de hoje, com uma temática envolvendo internet e dispositivos mais sofisticados. O mais interessante é que, no idioma original, quem faz a voz do assassino é Mark Hamill, o lendário Luke Skywalker. A recepção foi decente, com 64% de aprovação dos críticos, com uma bilheteria morna de US$44,9 milhões.
Brinquedo Assassino (1988)
Como é o caso da maioria das franquias de horror, o original é um dos mais elogiados. O primeiro filme de Brinquedo Assassino chegou às telonas em 1988, com direção por Tom Holland (não o ator da Marvel), que também contribuiu no roteiro ao lado de Don Mancini e John Lafia.
A trama acompanha o serial killer Charles Lee Ray (Brad Dourif) realizando um ritual vodu para transportar sua alma para um boneco, na tentativa de fugir da polícia. O problema surge quando a mudança de corpos passa a se tornar permanente, e o boneco passa a perseguir um garotinho como sacrifício para tentar reverter a situação.
Por sua mistura de horror e comédia, o filme tem 71% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes, e é a maior bilheteria da franquia nos EUA, onde fez US$33,2 milhões.
A Maldição de Chucky (2013)
Nove anos após O Filho de Chucky, o próprio Don Mancini resgatou a sua franquia. Ao invés de tentar um reboot ou uma sequência direta do original, o criador trouxe de volta a atmosfera de terror dos clássicos ao mesmo tempo que reconhecia todos os eventos da saga até então. A Maldição de Chucky acompanha o boneco titular, com seu visual clássico, aterrorizando uma família.
Diferente dos anteriores, o longa foi lançado direto nas plataformas digitais e em mídia física. No Brasil, porém, houve exibição nos cinemas, mas foram poucos os países que seguiram a ideia. Ainda assim, o resultado bastante positivo: A Maldição de Chucky tem 76% de aprovação crítica no Rotten Tomatoes, com críticas elogiando o resgate dos elementos de horror da saga. Não dá para medir a bilheteria do longa, claro, mas foi boa o bastante para render uma continuação.
O Culto de Chucky (2017)
É bem raro encontrar franquias clássicas de horror em que os filmes mais recentes sejam considerados os melhores, mas é o caso de Brinquedo Assassino. O criador Don Mancini provou que sabia o que era melhor para a saga ao gradualmente ir assumindo funções mais desafiadoras, e o resultado é o carinho que recebeu com os dois filmes que dirigiu e escreveu.
O Culto de Chucky coloca o boneco perseguindo Nica, a sobrevivente do antecessor - interpretada por Fiona Dourif, a filha de Brad Dourif (a voz de Chucky ao longo da franquia). Dessa vez, porém, ela está confinada em hospital psiquiátrico sob a acusação de ter assassinado toda a sua família. Por sorte, ela conta com a ajuda de rostos clássicos da franquia, que retornam para combater o brinquedo assassino. O filme também foi lançado direto nas plataformas online e em mídia física, mas conquistou aprovação de 79% no Rotten Tomatoes, a mais alta de toda a franquia, com críticas elogiando a violência gráfica, o suspense e, claro, o bom humor.
Mesmo na época, O Culto de Chucky já era visto como um novo início para a franquia, e ele veio na forma de série de TV chamada apenas de Chucky, coproduzida pelos canais Syfy e USA Network e com envolvimento de Don Mancini.