Os Cavaleiros do Zodíaco: 5 coisas que queremos ver no filme live-action

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Os Cavaleiros do Zodíaco: 5 coisas que queremos ver no filme live-action

Por Flávia Pedro

Assim como a grande maioria dos live-actions de grandes obras, o anúncio de uma adaptação de Os Cavaleiros do Zodíaco trouxe ao mesmo tempo uma empolgação e uma preocupação entre os fãs.

Live-action de anime geralmente é um assunto que envolve opiniões diversas e inúmeras críticas pois, em um panorama geral, os filmes buscam ou criar uma história nova e bem diferente da original, ou acabam se prendendo totalmente aos fatos da história, sem desenvolver de forma aprofundada e criativa o universo rico das obras, coisa que de maneira cinematográfica, seria sensacional tanto para o público que é fã de animes, quanto para os que só estão buscando algo novo para assistir.

Os Cavaleiros do Zodíaco desperta essa preocupação, uma vez que o anime é denso e cheio de camadas e inúmeros arcos, o que obviamente um único filme não conseguiria adaptar. Então, surge o questionamento: sobre o que será o filme? E o que não pode faltar para que ele atenda as expectativas dos fãs?

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Um filme que respeite o universo do anime clássico

Entendendo todos os desafios em adaptar uma animação tão extensa em algumas horas de filme, o que se espera é que a produção ao menos respeite conceitos básicos existentes no universo da obra, como por exemplo o conceito de Cosmo, a relação do Cosmo com os átomos e como os golpes dos cavaleiros são focados em afetar os átomos do oponente.

O que os fãs temem e não querem, é que ocorra algo semelhante a adaptação da Netflix, onde esses conceitos básicos se perderam em uma história desprendida da original, tendo como exemplo o Cosmo ser estocado em bases militares, cavaleiros lutado contra robôs e um vilão humano.

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Lutas bem construídas

Como um bom shonen, a história de CDZ é frequentemente permeada por batalhas intensas e poderes mágicos. Espera-se ver um filme que respeite e mantenha o ritmo bem trabalhado das batalhas, onde o desenvolvimento de cada luta é cadenciado, explorando o potencial dos personagens até atingirem seu máximo. Batalhas muito aceleradas quebrariam completamente o ritmo característico da obra.

Uma opção interessante seria adaptar o primeiro arco do anime, a Guerra Galáctica, onde além de lutas que poderiam ser bem trabalhadas coreograficamente e com efeitos especiais, ainda teríamos uma boa apresentação dos personagens e suas técnicas de batalha, de forma semelhante ao que vemos no anime.

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Bons efeitos especiais

Quem já assistiu CDZ sabe que é um anime rodeado de poderes mágicos, golpes representados por constelações, animais reais ou místicos que aparecem a cada golpe dado pelos personagens... Se isso não for trabalhado com dedicação e empenho pela produção, pode fazer com que o filme ganhe um aspecto “tosco”.

Realizar essas cenas de luta sem todo esse aparato visual que o próprio anime nos oferece é quase inimaginável para os fãs, que esperam para ver golpes como “Meteoro de Pégaso”, “Cólera do Dragão” ou “Pó de Diamante” sendo feitos com qualidade e cuidado para que a execução dos efeitos especiais seja agradável. O fato de terem 2 anos para trabalhar em cima das gravações é um fator que nos faz esperar algo realmente bem feito.

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Personagens que nos façam relembrar do clássico

Se você já foi atrás de informações sobre o elenco desse live-action, provavelmente já percebeu que temos nomes de personagens que não existem na obra original. Nomes como Nero ou Sienna, estranhos para nós brasileiros, já que nossa dublagem se baseou nos nomes originais de cada personagem, são uma grande novidade na trama. Nero seria equivalente ao personagem do Ikki de Fênix, enquanto Sienna seria a deusa Atena.

Mesmo utilizando nomes americanizados para alguns personagens importantes, torcemos pra que elementos como personalidade, nível de poder e nacionalidade não sejam fortemente alterados. CDZ é uma obra que abre um leque muito grande quando o assunto são diferentes nacionalidades, como por exemplo: o Shiryu é chinês, o Hyoga tem descendência russa e tem até um brasileiro entre os cavaleiros de ouro, o Aldebaran de Touro.

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Não adaptem o arco da Netflix (Saint Seya: Os Cavaleiros do Zodíaco)

É quase unanime a decepção dos fãs em relação a essa adaptação feita pela Netflix. Não é que a obra seja totalmente ruim, a forma em que o Seya descobre seus poderes, por exemplo, é bem interessante. Mas isso não compensa a bagunça que essa adaptação fez com o universo tão bem trabalhado dos animes.

Mudanças como transformar o Shun, o Cavaleiro de Andrômeda, em mulher foi uma das principais mudanças que não agradou grande parte do público. Além de, como dito em um dos tópicos anteriores, batalhas muito tecnológicas contra robôs não casaram muito bem nesse enredo que a série animada tentou nos apresentar.

Apesar da sinopse do live-action ser bem próxima a história desta adaptação em questão, os fãs ainda preferem acreditar que é apenas uma coincidência e que a história não seguirá os passos lamentáveis de Saint Seya: Os Cavaleiros do Zodíaco, caso contrário, esse filme trará muita decepção entre alguns fãs que esperam ansiosos.