Bridgerton: 10 coisas que você não sabe sobre os livros que inspiraram série da Netflix
Bridgerton: 10 coisas que você não sabe sobre os livros que inspiraram série da Netflix
Curiosidades sobre os livros em que a série se baseia!
Bridgerton conquistou o mundo com a história do romance entre Daphne Bridgerton e o Duque de Hastings na primeira temporada, consolidando seu lugar com a trama focada em Kate Sharma e Anthony Bridgerton na segunda temporada. Além de ganhar um spin-off, a série já tem sua quarta temporada confirmada antes mesmo do lançamento da terceira, e se mostrou um dos maiores sucessos da Netflix.
Mas você sabia que a obra se baseia em uma série de romances escritos por Julia Quinn? Nesta lista, contamos 10 coisas que você (provavelmente) não sabe sobre os livros que inspiraram a série Bridgerton!
A série toda foi lançada entre 2000 e 2006
Ao todo, a série é composta por oito livros, mas foi lançada ao longo de sete anos - e a autora Julia Quinn já começou lançando dois livros no mesmo ano.
Tanto O Duque e Eu, quanto O Visconde Que Me Amava foram publicados em 2000. Um Perfeito Cavalheiro veio em 2001, seguido de Os Segredos de Colin Bridgerton em 2002, Para Sir Phillip, Com Amor em 2003, O Conde Enfeitiçado em 2004, Um Beijo Inesquecível em 2005, A Caminho do Altar em 2006.
O livro com epílogos extras, E Viveram Felizes Para Sempre, só foi lançado anos depois da conclusão da série, em 2013.
A série é uma antologia
Apesar de contar com diferentes protagonistas por temporada, a série dá continuidade aos eventos mostrados antes. Daphne, por exemplo, volta na segunda temporada e tem um papel na trama - o que não acontece nos livros.
Cada livro tem uma história bem fechada, podendo ser lidos separadamente - o que pode ser um pouco decepcionante para quem espera um grande arco sobre a família Bridgerton.
O terceiro livro é uma releitura de Cinderela
A série "pulou" a história de amor de Benedict (pelo menos por enquanto), mas nos livros é ele quem protagoniza o terceiro volume da história.
Na trama, ele e Sophie Beckett vivem uma releitura de Cinderela: os dois se conhecem em um baile de máscaras ao qual ela vai escondida, após sua madrasta impedi-la de ir à festa. Como no conto de fadas, Benedict busca pela mulher misteriosa que conheceu no baile, mas não obtém sucesso. Os dois só se reencontram anos depois, e precisam lidar com os rumos divergentes que suas vidas tomaram.
A Rainha Charlotte não aparece nos livros
A Rainha Charlotte, vivida por Golda Rosheuvel se tornou uma das personagens mais marcantes de Bridgerton, tanto por sua personalidade e importância quanto por seus figurinos maravilhosos. Mas nos livros a rainha não aparece como na série.
A própria autora dos livros já comentou sobre isso, dizendo:
A Rainha Charlotte é a maior dos personagens novos, e ela é fantástica de toda maneira possível. Eu não consigo me decidir entre 'Nossa, queria ter colocado ela nos livros' e 'Ainda bem que não coloquei ela nos livros, porque não teria a escrito tão bem quanto eles fizeram aqui'."
Os livros não tem um elenco tão diverso
Os livros de Julia Quinn, escritos entre 2000 e 2006, não se preocupavam com a diversidade de seu elenco como a série faz. A mudança foi bem proposital, e partiu do criador e showrunner Chris Van Dusen e da produtora Shonda Rhimes.
Comentando o assunto, Van Dusen disse:
"Acho que, trabalhando com historiadores, ficou muito claro que a Londres do período regencial no século 19 era muito mais diversa e colorida do que as pessoas pensam."
Lady Whistledown foi incluída nos livros por acaso
Em seu próprio site, a autora Julia Quinn revelou que não planejou que a história contasse com Lady Whistledown originalmente. Tudo surgiu da necessidade de apresentar Daphne e seus irmãos aos leitores.
Ela disse que os infames folhetos da Lady Whistledown, que apareceram logo no primeiro livro, "surgiram quase por acidente. Eu estava escrevendo a cena de abertura, e percebi que precisava contar muita informação expositiva. Queria que o leitor soubesse que Daphne vinha de uma grande família e que era a quarta filha, com três irmãos mais velhos. Só que eu não podia fazer Daphne e a mãe mencionarem isso tudo em uma conversa, já que não era novidade para elas."
Continuando, ela explicou que foi isso que levou ao surgimento da icônica fofoqueira: "Então tive a ideia de colocar tudo em uma coluna de fofoca. Acabou sendo o acaso mais feliz de toda a minha carreira!"
A autora tem "trilhas sonoras" para todos os livros
Ainda em seu site oficial, Julia Quinn compartilhou as "trilhas sonoras" de cada livro. Na realidade, são pequenas playlists, com comentários da autora na lista sobre o porquê de ela achar que a música se encaixa com a obra - seja pela vibe, pelas letras, ou até por imaginar uma cena com os personagens.
E as listas são bem variadas! Tem Beach Boys, Shakira, Simon & Garfunkel, Beatles, Justin Timberlake, Indigo Girls, Tori Amos, Madonna, Ok Go, R.E.M., Betty Everett, The White Stripes, e muitos outros.
Existe uma série prequel
Existem livros prequel, e não estamos falando da história de Queen Charlotte!
A série se chama Os Rokesbys: A origem dos Bridgetons, e conta com quatro livros. Dessa vez, acompanhamos a família Rockesby, que é vizinha da família Bridgerton - na geração que antecede os personagens da série original (mas conta com algumas aparições dos pequenos Anthony, Benedict e Colin Bridgerton).
O primeiro livro é Uma Dama Fora dos Padrões, estrelado por Billie Bridgerton e George Rosby. O segundo, Um Marido de Faz de Conta, é estrelado por Cecilia Harcourt e Edward Rokesby. Um Cavalheiro a Bordo acompanha a aventureira Poppy Bridgerton, que se envolve com um pirata. Por fim, Uma Noiva Rebelde retoma os pares Bridgerton e Rockesby com Georgiana e Nicholas.
O Bridgertonverso
Além da série prequel, que é diretamente ligada à família Bridgerton, existem outros livros no mesmo "universo" da série. Eles não são derivados, e sim séries que existem por conta própria, nas quais a autora faz uma ou outra referência indicando que tudo se passa no mesmo universo.
Como foi mencionado antes, os livros de Quinn não possuem ligações extensas que tornem necessário lê-los em ordem ou que impeçam que algo seja compreendido na leitura. Na prática, é menos um universo compartilhado que pequenas referências às outras obras da autora.
Ainda assim, além de Os Bridgertons e Os Rockesbys, temos Quarteto Smythe-Smith, que acompanha o quarteto de primas que estrelam os recitais terríveis que os Bridgerton precisam assistir vez ou outra. Embora discutível, é possível incluir Os Bevelstokes na lista, já que apesar de não contar com a presença de nomes conhecidos, também se passa no período regencial, e traz de volta um livro fictício apresentado originalmente na série Bridgerton.
A Srta. Butterworth e o Barão Louco
Sabe o mencionado livro fictício citado no item anterior? Pois é, ele acabou se tornando um livro de verdade.
Originalmente apresentado como o livro que Hyacinth Bridgerton lê com a Lady Danbury em Um Beijo Inesquecível, a obra aparece novamente em O Que Acontece em Londres e Dez Coisas Que Eu Amo Em Você, ambos livros da trilogia Bevelstoke, retornando de novo em três dos quatro livros do Quarteto Smythe-Smith. Chamado de A Srta. Butterworth e o Barão Louco, a obra fictícia se tornou uma graphic novel*, escrita por Julia Quinn e ilustrada por sua irmã, Violet Charles.