O One For All é a individualidade confiada ao All Might que, no início da história, a entrega ao Midoriya. É uma habilidade única de cristalização e transferência de poder, que vem sendo passada de usuário para usuário desde a época do “governo” do All For One, muitas décadas antes.

A característica principal do One For All, além da transferência, é que ele cria uma cadeia de herança de poderes. Conforme ele é desenvolvido em cada usuário, o próximo o recebe, o aperfeiçoa mais e assim por diante, fazendo com que ele sempre seja “uma individualidade de muitas pessoas”.

O One For All é transferido através do DNA do usuário atual. O próximo hospedeiro da individualidade precisa consumir o DNA do anterior entregue por vontade própria, com a intenção de transferir o poder.

O material genético, por sua vez, pode ser qualquer coisa - cabelo, sangue, etc. No caso do Midoriya, por exemplo, o All Might entrega um fio de cabelo.

Não, o One For All não pode ser transferido sem a intenção do usuário de fazê-lo, tornando inútil qualquer tentativa de consumir o DNA do hospedeiro atual sem que ele saiba - a Toga ingerir o sangue do Izuku, por exemplo, não vai conceder a individualidade para ela.

Porém, o portador da individualidade pode sim ser forçado a transferir o One For All, por isso a habilidade é mantida em segredo. Se o One For All e suas características forem conhecidas por todos, nada impede do usuário ser sequestrado e torturado até entregar o poder.

Contando todas as histórias de My Hero Academia, incluindo anime, filmes e mangá, o One For All foi usado por dez pessoas. Se formos considerar só o mangá e o anime, foram nove pessoas.

O primeiro portador do One For All foi o irmão mais novo do All For One, essa era sua individualidade primária. O último a usar o poder é o Midoriya.

O One For All é a antítese do All For One e possivelmente a única individualidade com poder suficiente para derrotá-lo.

Enquanto o All For One consegue controlar as individualidades alheias, o One For All é a transferência por vontade própria e a herança de poderes.

Em um primeiro momento, essa habilidade não seria capaz de bater de frente com a rival. Porém, passando de usuário em usuário, aumentando sua capacidade e carregando como herança a vontade e até outras individualidades de seus portadores, em algum momento o One For All se torna - ou se tornará, quem sabe - muito mais poderoso que o All For One.

Como o próprio nome sugere, é o poder de um que vem de todos.

Diferente do All Might/Toshinori, que já possuía um físico potente para abrigar o One For All, a individualidade foi transferida para um Midoriya que ainda não tem um corpo forte o suficiente para hospedá-la.

Assim, toda vez que o Midoriya usa o poder total ou além da sua capacidade atual, seu corpo sofre as consequências. O grande problema do rapaz no início era que ele também não sabia dosar a individualidade, então usava sempre em 100%, se machucando gravemente no processo.

Agora, com todo treinamento, controle e evolução de seus poderes, o Midoriya já consegue usar uma quantidade considerável do One For All. O 100% sem se machucar, porém, pode demorar - ou talvez nunca aconteça.

Sim, podem. Na verdade, considerando a natureza de transferência e acúmulo de poder do One For All, seria até o recomendado.

Isso não aconteceu no anime ainda, mas no mangá é mostrado que o Midoriya herdou também as individualidades dos usuários anteriores - ainda que esteja tentando descobrir quais elas sejam. Isso eleva o poder do One For All absurdamente, quando, no momento, o rapaz pode ter até seis habilidades diferentes.

Seis? Sim. Nessa contagem, não podemos esquecer que o OFA é o poder original do primeiro portador. Vale lembrar também que o Midoriya não é o primeiro usuário do One For All sem individualidade; O All Might também não possuía outro poder além do OFA. E o décimo portador, que vamos falar mais adiante, foi apenas temporário.

Por enquanto conhecemos apenas dois dois seis. A primeira a se manifestar foi a individualidade do quinto usuário do One For All, Daigoro Banjo. O Midoriya a batizou de “Chicote Negro”, quando o poder cria “chicotes” de energia escura que saem de seus dedos, podendo golpear ou segurar coisas com eles.

O segundo é o poder vindo da mestra do All Might, Nana Shimura, a sétima portadora do OFA. A individualidade dela era o “Flutuar” que, como o próprio nome sugere, faz com que seu usuário flutue no ar - mas não funciona em outras pessoas, como o poder da Ochaco.

Algo interessante é que cada usuário One For All até então tem sua “classificação” escondida no nome, o que fez muita gente teorizar sobre o décimo portador temporário muito antes de acontecer.

Os hospedeiros conhecidos até agora são o quinto, Daigoro, com um kanji em seu nome homófono ao do número 5; Nana, que segue o mesmo caso, só que com o número 7, Toshinori Yagi, homófono com o kanji do número 8; Izuku, seguindo a mesma linha, com o número 9; E, por fim, Katsuki, que se relaciona a leitura nanori do kanji para 10.

Pois é, algo que muita gente teorizou que poderia acontecer, figura de muitas fanfics por aí, o Bakugou realmente se tornou ou décimo usuário do One For All. Temporariamente, no entanto.

Isso aconteceu no filme Heroes: Rising, do ano passado. No clímax do longa, a batalha decisiva contra o vilão Nine, o Midoriya faz sua última tentativa desesperada para derrotar o inimigo e entrega o One For All para o Katsuki através de um “pacto de sangue”, juntando sua mão machucada com a do outro rapaz. Como o poder não transferido todo de uma vez, os dois usam o One For All para acabar com a batalha.

Usando o One For All, como era de se esperar, o Bakugou dominou o poder sem nem piscar. Ele foi capaz de usar o Full Cowl em 100% e fundir seus poderes originais com o OFA, gerando explosões realmente absurdas. No fim, porém, o One For All não fica com o Bakugou e retorna para o Deku.

O All Might acredita que isso aconteceu porque o Katsuki desmaia logo depois da batalha, impedindo a transferência, ou que o OFA ainda veja o Midoriya como seu usuário principal. No fim, é protagonismo mesmo, mas está tudo bem. Pelo menos tivemos a chance de ver o Kazinho usando essas habilidades.