Quanto lucrou cada filme do Batman? Confira as bilheterias de todos os longas do herói
Quanto lucrou cada filme do Batman? Confira as bilheterias de todos os longas do herói
O Homem-Morcego também é bilionário nos cinemas!
Um dos heróis mais prestigiados da DC, o Batman é o campeão absoluto da editora, com diversos filmes lançados nos cinemas, tanto em live-action quanto animações. Com muito destaque entre os fãs de quadrinhos, Bruce Wayne está prestes a retornar esse ano com um filme solo e participações em vários outros projetos da Warner Bros.
Mas você já parou para se perguntar quanto dinheiro o herói arrecadou em todas as suas produções? Aqui, separamos 10 filmes do Cavaleiro das Trevas e qual a bilheteria de cada um deles, para você se ligar na história do personagem ao longo dos anos!
Para esta lista, não consideramos Batman: O Homem-Morcego de 1966 e Batman: A Piada Mortal de 2016 – uma vez que seus lançamentos no cinema foram bem modestos e a maior fonte de lucro deles veio de compra e aluguel de mídias físicas e digitais.
Batman (1989)
Nas décadas de 70 e 80, a DC Comics estava começando a levar seus heróis para os cinemas em grande estilo, com produções caras e repletas de nomes grandes em Hollywood. No caso do Cavaleiro das Trevas, o primeiro filme do herói a ganhar destaque foi Batman de 1989, de Tim Burton. O filme era uma grande aposta e trazia em seu elenco Jack Nicholson e Michael Keaton.
Até hoje, é um dos longas mais lucrativos do herói se considerarmos o valor de custo: seu orçamento foi de US$ 35 milhões, mas ele conquistou mais de US$ 411 milhões nas bilheterias mundiais (quase dez vezes o seu valor inicial). Isso tudo fez com que a Warner corresse para lançar uma sequência, com novos vilões e elementos ainda mais surtados.
Batman: O Retorno (1992)
Em 1992, chegou aos cinemas Batman: O Retorno, que ainda mantinha o nome de Tim Burton na direção e Michael Keaton no papel do herói de Gotham City. Dessa vez, vimos o Cavaleiro das Trevas enfrentando alguns de seus inimigos mais fabulosos, como o trágico Pinguim e a sedutora e fatal Mulher-Gato.
O longa custou um valor maior que o original, chegando a um orçamento de US$ 80 milhões - mas infelizmente, o raio não atingiu duas vezes no mesmo lugar. Apesar da recepção positiva, o filme lucrou apenas US$ 266 milhões no mundo todo, o que desacelerou os planos para as continuações e fez com que Tim Burton abandonasse a franquia.
Batman: A Máscara do Fantasma (1993)
Enquanto Tim Burton saía da produção dos live-actions, outra adaptação do Batman fazia muito sucesso mundo afora: a Série Animada que passou a ser exibida em 1992, criada por Paul Dini e Bruce Timm. A Warner viu todo o sucesso da animação e deu sinal verde para que um filme, situado na mesma cronologia da série, fosse lançado.
Assim nasceu Batman: A Máscara do Fantasma, longa que custou US$ 6 milhões para ser produzido. Originalmente, o longa não seria lançado para as salas de cinema, mas acabou sendo exibido devido a uma decisão de última hora do estúdio. Por conta da baixa divulgação, o resultado foi sofrível: lucrou apenas US$ 5,6 milhões na bilheteria, dando prejuízo para os produtores.
Batman Eternamente (1995)
Decidida a apostar em um clima mais leve, infantil e brincalhão, a Warner foi atrás de Joel Schumacher para fazer um novo filme do herói - e dessa vez, sem tantas trevas ou momentos sombrios. Nascia Batman Eternamente, o terceiro capítulo da saga - que dessa vez, trazia Val Kilmer no papel de Bruce Wayne, deixando Michael Keaton para trás.
O filme é um surto de luzes e cores e ainda apresenta outra figura crucial nas histórias do Cruzado Encapuzado: o Robin, vivido por Chris O'Donnell. Valendo US$ 100 milhões e trazendo nomes como Nicole Kidman e Jim Carrey no elenco, o filme conseguiu aumentar novamente as bilheterias da franquia, arrecadando US$ 336 milhões mundialmente.
Batman & Robin (1997)
Em 1997, no entanto, a primeira franquia do herói chegava ao declínio graças ao lançamento de Batman & Robin, também de Joel Schumacher. O filme agora trazia George Clooney como protagonista, além de inserir as figuras mais bizarras das HQs do herói, como o Senhor Frio e Bane. Só que as críticas negativas acabaram manchando sua reputação.
Custado 125 milhões de dólares do bolso do estúdio, o filme "só" fez US$ 238 milhões no mundo todo. Nos Estados Unidos, ele lucrou apenas US$ 107 milhões, um valor inferior ao próprio orçamento. Isso tudo fez com que a Warner engavetasse novos projetos e retomasse a franquia do herói quase dez anos depois. Hoje, alguns fãs estão redescobrindo a glória camp de Batman Eternamente e Batman & Robin.
Batman Begins (2005)
Com os filmes de Joel Schumacher, a franquia do Batman havia caído muito no conceito do público e a Warner passou anos pensando em como seria a melhor forma de revitalizar o herói nos cinemas. A resposta veio através de Christopher Nolan, cineasta que ganhava cada vez mais prestígio com os seus projetos originais - e logo, ele dirigiu Batman Begins.
Lançado em 2005, antes da febre dos filmes de super-heróis atingir o ápice atual, o filme custou US$ 150 milhões para ser produzido. O lucro foi baixo, mas o suficiente para gerar continuações: ele arrecadou, ao total, US$ 373 milhões, dentre os quais mais de 200 milhões de dólares vieram apenas das bilheterias norte-americanas.
Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)
Embora Batman Begins tenha sido uma ótima forma de revitalizar o herói nos cinemas, foi a continuação que gerou um estardalhaço a ponto de ganhar indicações em categorias grandes do Oscar. Em Batman: O Cavaleiro das Trevas temos a história mais amadurecida e fechada do herói, que custou à Warner a bagatela de US$ 185 milhões.
Encabeçado mais uma vez por Christopher Nolan, o filme foi aclamado e recebeu os louros pela atuação monumental de Heath Ledger como o maníaco Coringa. Isso fez com que ele fosse o primeiro longa do herói a quebrar a barreira do bilhão nas bilheterias, arrecadando 1,005 bilhões de dólares mundialmente!
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012)
Após o sucesso estrondoso de O Cavaleiro das Trevas, a Warner sabia que tinha uma mina de ouro nas mãos e preparou um encerramento à altura com Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge. A épica conclusão da trilogia de Christopher Nolan custou entre US$ 250 a 300 milhões, um preço bem exorbitante para a época.
Mas as bilheterias compensaram qualquer gasto, já que o filme ganhou quase US$ 450 milhões apenas nos Estados Unidos. Mundialmente, o longa teve uma bilheteria de US$ 1,081 bilhões, tornando-se o longa mais lucrativo do Cavaleiro das Trevas até hoje. Os críticos gostaram, mas muitos fãs não se sentiram conectados ao fim da trilogia e às decisões ousadas que ele toma.
Batman vs. Superman: A Origem da Justiça (2016)
Quando o Universo Estendido da DC Comics foi iniciado, um dos projetos mais esperados pelos fãs foi Batman vs. Superman: A Origem da Justiça, filme que reuniria os dois maiores heróis das HQs pela primeira vez em live-action. E a visão de Zack Snyder, embora controversa, causou uma certa curiosidade para saber qual seria o rumo tomado pela franquia.
O resultado foi bom, mas bem aquém das ambições do estúdio. Custando um valor de US$ 250 milhões, o filme lucrou "apenas" US$ 873 milhões, algo que na época foi visto com maus olhos pelos executivos (afinal, os filmes solo do herói já tinham passado da marca do bilhão, sem contar o expressivo lucro dos filmes da Marvel). Isso só piorou com a estreia de Liga da Justiça...
LEGO Batman: O Filme (2017)
Enquanto ainda fazia parte da Warner, a franquia de filmes LEGO tinha um fator surpreendente nas bilheterias, desde a estreia de Uma Aventura LEGO, que se tornou um sucesso de público e crítica. Em 2017, foi lançado o primeiro spin-off da série, LEGO Batman: O Filme, que se propõe a ser uma grande paródia da mitologia do Cavaleiro das Trevas.
Mal ou bem, o filme dirigido por Chris McKay teve muito sucesso, tanto financeiro quanto crítico, possuindo média de 90% de aprovação no Rotten Tomatoes. O orçamento inicial foi de apenas US$ 80 milhões, mas acabou com um retorno comercial considerável, conquistando cerca de US$ 312 milhões nas bilheterias mundiais.