Barbie: 20 easter-eggs e referências que você pode ter perdido no filme
Barbie: 20 easter-eggs e referências que você pode ter perdido no filme
Tudo que pode ter passado despercebido por você no filme de Greta Gerwig!
É o mundo da Barbie, e nós estamos vivendo nele. Com direção de Greta Gerwig (Adoráveis Mulheres), o filme live-action da boneca mais famosa do planeta está provocando uma grande febre cor-de-rosa pelas salas de cinemas nacionais e internacionais, quebrando recordes de bilheteria e movimentando diversas discussões nas redes sociais com suas várias referências sobre a cultura pop e o próprio universo da Barbie.
Foi pensando nisso que selecionamos, nesta lista, 20 easter-eggs e referências que podem ter passado despercebidos por você ao longo do filme estrelado por Margot Robbie!
2001: Uma Odisseia no Espaço
A primeira cena de Barbie, que já tinha aparecido no primeiro teaser do longa, é uma referência direta ao trabalho do diretor Stanley Kubrick em 2001: Uma Odisseia no Espaço (1968), um dos dos filmes mais influentes de todos os tempos.
Na sequência, várias meninas destroem as bonecas que costumavam usar em suas brincadeiras após o surgimento da primeira Barbie, algo similar com o que os macacos fazem em 2001: Uma Odisseia no Espaço com o surgimento do monolito, que pontua a evolução da humanidade.
A Barbie original
Ainda falando sobre a cena de abertura de Barbie, outra referência que, para quem conhece a trajetória da boneca deve ter sido fácil de reconhecer, é o maiô listrado que Margot Robbie usa na sequência inicial.
Sinalizando a criação da Barbie original, o momento é uma referência para a primeira boneca da Barbie que apareceu no mercado, em 1959, que usava exatamente o mesmo maiô listrado e os clássicos óculos brancos que Robbie usa no filme.
Matrix
Uma referência icônica da cultura pop que aparece no filme está na cena em que a Barbie Estranha (Kate McKinnon) oferece uma escolha para a Barbie de Margot Robbie. Com uma mão segurando um sapato rosa de salto alto e na outra uma sandália Birkenstock, a Barbie Estranha resgata seu Morpheus (Laurence Fishburne) interior, repetindo a mesma ação que o icônico personagem de Matrix (1999) faz para Neo (Keanu Reeves) com as pílulas azul e vermelha.
O Mágico de Oz
Troque a estrada de tijolos amarelos de Dorothy em O Mágico de Oz por uma cor-de-rosa que você encontrará Barbie. Usado como inspiração durante a produção do live-action, o clássico filme de 1939, que adapta a história criada por L. Frank Baum, não aparece como uma menção direta, mas sim nas nuances do longa.
Se você parar para pensar, a jornada da Barbie pela estrada cor-de-rosa é bastante similar à de Dorothy quando ela chega em Oz, onde ela segue pela estrada de tijolos amarelos para encontrar o Mágico e tentar voltar para o Kansas.
Sylvester Stallone e seu casaco de pelo
O Ken de Ryan Gosling é um dos grandes destaques de Barbie, e alguns dos momentos mais icônicos do filme acontecem quando ele está usando um gigante casaco de pelo. A vestimenta lembra bastante uma peça icônica usada por Sylvester Stallone, que até aparece no longa de Greta Gerwig quando Ken descobre o patriarcado.
O Iluminado
Referência para O Iluminado, uma das obras mais prestigiadas e populares de Stephen King? Também temos. A menção acontece quando Barbie conhece Gloria (America Ferrera) e as duas ficam tão investidas no momento que Sasha (Ariana Greenblatt) pergunta à mãe se elas estão fazendo o mesmo que Jack e seu filho na obra, já que a criança possui habilidades psíquicas.
Liga da Justiça de Zack Snyder
Barbie está repleto de comentários sarcásticos, mas um que conseguiu pegar todo mundo de surpresa foi a piada com a Liga da Justiça de Zack Snyder, lançado em 2021. O momento acontece quando a Barbie da atriz Alexandra Shipp acorda da hipnose dos Kens e diz que “parecia que ela tinha acordado de um transe onde estava muito interessada pelo corte de Zack Snyder” (tradução livre).
Grease
O momento em que o Ken de Ryan Gosling descobre que o Mundo Real é governado pelo patriarcado está cheio de referências, e uma delas é ao filme Grease (1978). Um marco na carreira de John Travolta e Olivia Newton-John, o filme faz parte da lista de produções que inspiraram Greta Gerwig no desenvolvimento de Barbie, e a cena da canção Greased Lightning, onde Travolta e seus comparsas cantam sobre carros, aparece rapidamente durante a sequência.
Orgulho e Preconceito
O comercial da Barbie Depressiva fez muita gente gargalhar nas salas de cinema, principalmente quando uma referência à adaptação de Orgulho e Preconceito, clássico escrito por Jane Austen, aparece na sequência. A produção em questão não é o filme de 2005 e, sim, a minissérie de 1995 feita pela BBC e que contou com o protagonismo de Colin Firth como Mr. Darcy e Jennifer Ehle como Elizabeth Bennet.
O Poderoso Chefão
Outra referência clássica que aparece em Barbie é O Poderoso Chefão (1972), um dos filmes mais influentes da história do cinema e um marco da carreira do diretor Ford Francis Coppola. A menção acontece quando as Barbies estão tentando quebrar a hipnose dos Kens, e a Barbie Presidente (Issa Rae) finge para o Ken de Kingsley Ben-Adir que nunca tinha assistido ao filme, pedindo para que ele explicasse a história para ela.
Midge, a Barbie grávida
Mais conhecida como “Barbie Grávida”, Midge, que é interpretada pela atriz Emerald Fennell, também está presente no filme de Greta Gerwig e, apesar de aparecer em poucas sequências, sua participação não deixa de ser icônica.
A boneca é um dos modelos mais polêmicos da história da Barbie, já que ela foi descontinuada por ter gerado controvérsias entre os pais das crianças. Com uma barriga removível para simular uma gravidez, Midge até chegou a reaparecer nas lojas mas ela precisou passar por uma reformulação após as intensas reclamações dos adultos.
Allan
A performance de Michael Cera como Allan também é um dos destaques mais legais de Barbie. Mas qual é a história do melhor amigo de Ken?
Criado apenas para ser o companheiro de todas as horas de Ken (eles até dividiam roupas), Allan não foi um modelo muito popular no universo da Barbie, já que ele acabou sendo descontinuado durante os anos 1960. Seu retorno só aconteceu alguns anos depois, quando ele passou por uma reformulação e se casou com a Midge (pois é, eles tinham até uma família).
Ruth Handler
Ruth Handler, a criadora da Barbie, também marcou presença no filme de Greta Gerwig. A figura é interpretada pela atriz Rhea Perlman, que participa de algumas das sequências mais emocionantes do longa, como o seu encontro com a Barbie de Margot Robbie na sede da Mattel.
Além de ter criado a Barbie como uma homenagem para a filha, Barbara Handler, Ruth foi uma das fundadoras da Mattel, o que levou a participar ativamente da criação de diversas linhas da boneca. Handler só deixou a empresa na década de 1970, quando ela, seu marido e um parceiro de negócios foram acusados por fraude financeira.
Skipper Que Cresce
A Barbie grávida pode até ter causado diversas controvérsias quando chegou às prateleiras, mas nada se compara ao caos que a Skipper Que Cresce causou. Lançada nos anos 70, Skipper foi descontinuada após provocar uma onda de revolta nos pais por vir com um botão que inflava os seios da boneca assim que a criança mexia no braço do brinquedo.
Skipper aparece brevemente em Barbie em uma sequência que se passa na casa da Barbie Estranha, quando o grupo se organiza para tentar impedir os planos dos Kens.
Barbie Vídeo
Na mesma sequência em que somos apresentados à Skipper Que Cresce, conhecemos também outro modelo que causou muita polêmica para a Mattel: a Barbie Vídeo. A boneca vinha com uma televisão nas costas e uma câmera acoplada, algo que gerou bastante preocupação nos pais e até mesmo no FBI. Isso porque, com a possibilidade de gravação de vídeos, o órgão recebeu um alerta de que o dispositivo poderia aumentar os índices de pornografia infantil.
Barbie Proust
Quando a Barbie de Margot Robbie está sendo forçada a entrar na caixa na sede da Mattel, a boneca diz que está tendo um “flashback proustiano”, uma referência aos trabalhos do escritor francês Marcel Proust. É ali que o CEO da empresa, interpretado por Will Ferrell, comenta sobre a Barbie Proust e como ela foi um fracasso de venda. Mas esse modelo realmente existiu?
Apesar de receber uma menção no filme de Greta Gerwig, a Barbie Proust não existiu na vida real, mas a menção pode ser uma referência à jornada da Barbie no longa, já que em um dos trabalhos mais conhecidos de Proust, o clássico Em Busca do Tempo Perdido, o narrador volta à infância após experienciar uma lembrança involuntária, algo que a Barbie sente quando entra na caixa.
Tanner, o cachorro da Barbie
Outra figura icônica da história da Barbie que aparece no filme é Tanner, o cachorro da boneca. O cãozinho, que no longa vive nos aposentos da Barbie Estranha, surgiu como o animal de estimação da Barbie nos anos 2000 e causou uma grande comoção entre as crianças por vir com diversos acessórios, como uma pá que recolhia as necessidades fisiológicas do bichinho.
Ken Sugar Daddy
Com um nome bastante polêmico, o Ken Sugar Daddy aparece brevemente na casa da Barbie Estranha, mas a história dele é bem diferente do que seu nome indica. Criado em 2009, o título que o boneco recebeu é literal: o Ken era o dono de Sugar, uma cachorrinha, por isso o título de “Sugar Daddy”, ou “Papai da Sugar”.
Por razões óbvias, o Ken Sugar Daddy não foi muito bem-recebido e acabou saindo de linha em 2012.
Ken do Brinco Mágico
Quando o Ken Sugar Daddy aparece em tela, ele não surge sozinho. Ao lado dele, vemos o Ken do Brinco Mágico, um modelo do boneco que vinha com um brinco e um visual mais descolado para ajudar a popularizar a figura nos anos 90. No entanto, o boneco saiu de linha poucos meses depois por uma forte reação do público conservador, que não media esforços ao demonstrar preconceitos em relação à imagem do modelo.
Os Embalos de Sábado à Noite
Outra referência cinematográfica que ajudou a compor o universo de Barbie foi o filme Os Embalos de Sábado à Noite (1977), mais um marco na carreira de John Travolta. A influência está presente na cena em que as Barbies e os Kens se reúnem para fazer uma dança coreografada enquanto a canção Dance the Night Away, da Dua Lipa, toca, harmonizando com os figurinos e toda a atmosfera da cena.