Avatar: O Último Mestre do Ar: 8 coisas que queremos ver numa 2ª temporada
Avatar: O Último Mestre do Ar: 8 coisas que queremos ver numa 2ª temporada
As coisas que não podem faltar no segundo ano da série!
Avatar: O Último Mestre do Ar adaptou em sua primeira temporada a trama do Livro I de Avatar: A Lenda de Aang. A produção da Netflix ainda não foi renovada para seu segundo ano, mas dado seu sucesso, parece improvável que o projeto não ganhe uma segunda temporada.
Pensando nisso, listamos as principais coisas que queremos ver numa 2ª temporada!
Mais entendimento do arco dos personagens
Um dos maiores problemas da segunda temporada é que, seja em busca de "solucionar" problemas ou resultado de já saber o futuro da trama, muita coisa foi mudada de modo que tirou o peso da história. Isso ocorre, por exemplo, em mudanças como a história de Sokka - que não cresce como pessoa e tem um drama que descaracteriza, também, seu pai, Hakoda.
Mas o erro na primeira temporada não ocorre somente com Sokka - Zuko, por exemplo, já é um personagem muito mais simpático desde o início, o que tira muito do peso de sua posterior redenção. Em um segundo ano, esperamos que a série aprenda com seus erros e tome mais cuidado com os arcos de cada personagem, evitando situações do tipo.
Mostrar mais do que contar
Outro grande problema da primeira temporada é a quantidade de diálogos expositivos que a produção tem. Em diversos momentos, o que acontece é que temos personagens contando e explicando coisas que poderiam ser mostradas.
Os diálogos não precisam dizer coisas como que Sokka e Katara tiveram que crescer depressa demais pela situação da Tribo da Água, ou contar tudo que o Estado Avatar faz, ou afirmar que Aang só quer ser uma criança sem toda a responsabilidade de ser o Avatar. Tudo isso pode ser mostrado na história, com o desenvolvimento dos eventos da narrativa e situações que demonstrem isso - e esperamos que o segundo ano da série entenda que nem tudo precisa ser contado.
Aang aprendendo novas dobras
Na primeira temporada da série, Aang sequer começa a aprender uma das outras três dobras que precisa dominar como Avatar. Com temporadas de poucos episódios, isso deixa pouco tempo para que o garoto aprenda tudo, caso a série siga o formato da animação e conte com apenas três temporadas.
Em seu segundo ano, Avatar: O Último Mestre do Ar precisa avançar nessa trama, mostrando Aang aprendendo a dobra de água, bem como a dobra de terra. E esta última nos leva ao próximo ponto...
Toph
Uma das personagens mais queridas da produção original, Toph também é uma das presenças mais aguardadas para a série. E, claro, esperamos que ela seja introduzida na segunda temporada, e acabe se tornando a professora de Aang de dobra de terra - bem como parte integral do Time Avatar.
Também esperamos que a série não se acanhe em relação à personagem, e mantenha sua personalidade forte (e por vezes teimosa e difícil), bem como seu humor irônico e as provocações a Aang, além de, claro, seu talento extraordinário e sua força notável.
Mai e Ty Lee
Na animação, Mai e Ty Lee são recrutadas por Azula na segunda temporada. As atitudes da princesa diante de suas amigas de infância estabelecem muito da personalidade das três, bem como da dinâmica entre elas.
Na série, Mai e Ty Lee estão com Azula desde o começo, mas isso não quer dizer que a relação entre o trio não deva ser explorada. Seria ótimo ver os extremos a que Azula pode ir para conseguir a cooperação completa das próprias amigas - o que também é importante que seja estabelecido para que as futuras ações de Mai façam sentido.
O arco de Zuko
Um ponto importante do arco de Zuko é seu inicial apego à sua família, apesar da forma como foi tratado, e do seu conceito de honra e lealdade. Durante a segunda temporada da animação, o príncipe da Nação do Fogo passa por aprendizados importantes para entender que o mundo não vê a ele e seu povo exatamente como ele imaginava. Episódios icônicos como Zuko sozinho demonstram isso, além da amizade que começa a se formar entre ele e Jato, quando o garoto está disfarçado.
Mas, claro, isso tudo é colocado a prova no final da temporada, quando Zuko tem que fazer uma escolha difícil entre ficar do lado do Time Avatar ou aceitar a proposta de sua irmã, Azula. E é doloroso para o público vê-lo fazer a escolha errada, mas isso é parte importante de sua construção como personagem e de seu arco como um todo.
Assim, é importante que o segundo ano da série consiga mostrar esses dois lados - e não tenha medo de deixar Zuko fazer a escolha errada, por mais que o público torça para ele escolher certo.
Ba Sing Se
Boa parte da segunda temporada é dedicada ao caminho a Ba Sing Se ou ao tempo dos personagens na cidade, que é o grande orgulho do Reino da Terra por nunca ter sido conquistara pela Nação do Fogo, mesmo durante o cerco de 600 dias do qual Iroh fez parte. No início, o local parece até receptivo - mas logo fica claro que há algo errado, principalmente com a constante negação de que Não há guerra em Ba Sing Se.
A série da Netflix precisa fazer o local ser grandioso o bastante, sim, mas mais que isso, é importante apresentar a cidade como um lugar que parece positivo, mas também causar o incômodo de que há algo de errado por trás dessa fachada. Além disso, destacar o fato de a cidade nunca ter sido conquistada é essencial para tornar o feito de Azula ao conseguir realizar esse objetivo ainda mais notável, o que serve para caracterizá-la como uma grande ameaça para muito além de correr atrás do Time Avatar.
Mais dos Avatares Passados
A primeira temporada da série apresenta alguns dos Avatares anteriores a Aang, como Kyoshi, Kuruk e Roku. Seria interessante que a segunda temporada explorasse mais dos personagens, além de trabalhar com outros Avatares, como Yangchen, a dobradora de ar que foi a Avatar desta nação antes de Aang.
Isso pode ser difícil devido à alteração da série de que Aang só pode se comunicar com os Avatares em seus respectivos templos, algo que não ocorre no desenho. Ainda assim, seria interessante ver mais Avatares passados guiando Aang em sua jornada.