Avatar: A Lenda de Aang – 7 coisas que queremos ver na série da Netflix
Avatar: A Lenda de Aang – 7 coisas que queremos ver na série da Netflix
Live-action da Netflix tem tudo para conquistar novos fãs e agradar os antigos!
No último final de semana, fomos agraciados com as primeiras imagens e um teaser da série live-action de Avatar: O Último Mestre do Ar, que será lançada na Netflix em breve. Prevista para estrear no ano que vem, a série deve adaptar toda a jornada de Aang e seu treinamento para derrotar o Senhor do Fogo Ozai.
Com grandes expectativas por parte dos fãs, a produção tem um material genial em mãos e um árduo desafio de transpor a jornada do jovem Avatar para um novo formato. Ainda assim, estamos dispostos a dar uma chance – e aqui estão 7 coisas que não pode faltar no Avatar da Netflix!
Appa e Momo (e a fauna do mundo de Avatar)
As primeiras imagens da série já foram divulgadas e pudemos ter um breve vislumbre de como ficarão Aang, Katara, Sokka e Zuko em ação, mas algo que muitos estão curiosos para ver é o visual de Appa - o bisão que acompanha Aang em suas viagens - e Momo - o lêmure alado que se une à equipe em uma de suas primeiras missões.
Mais do que isso, o universo de Avatar é rico em uma extensa fauna de seres e criaturas originais, composto geralmente por fusões de animais que já conhecemos bem no mundo real. Queremos ver como a Netflix vai atualizar esses visuais para live-action, já que essa é uma das maiores riquezas do mundo da animação.
Uso criativo das dobras
Se há algo que todos concordam em criticar no já-execrado live-action O Último Mestre do Ar, dirigido por M. Night Shyamalan e originalmente lançado em 2010, é justamente a forma burocrática como as dobras são apresentadas em cena, o que leva a cenas de luta um tanto quanto tediosas e pouco memoráveis.
Com um alto custo de produção e investimento, é bom que a nova série da Netflix consiga empregar efeitos interessantes e criar sequências de ação mais ágeis e estilizadas, como no desenho. É inclusive a chance de trabalhar ainda mais algumas subdobras peculiares da animação, como a dobra de sangue e a dobra de raios.
Um vilão bem construído desde o início
Na animação original, temos uma longa história construída aos poucos ao longo de três temporadas (ou "livros"), e tudo gira em torno de Ozai, um poderoso guerreiro que também é o Senhor do Fogo, regente da nação que está dominando todo o mundo. Sua ameaça é apenas sugerida na primeira temporada, e ele é construído nas sombras até o embate com Aang.
Já sabemos que o Senhor do Fogo Ozai será uma figura importante no live-action desde o início, uma vez que Daniel Dae Kim já foi chamado para interpretá-lo na primeira temporada. Entretanto, é importante que ele tenha uma construção lenta e bem feita, para que o ator tenha a chance de expor todas as camadas de vilania do personagem aos poucos.
Jornadas e arcos
Apesar de ser produzida para um público infanto-juvenil, Avatar: A Lenda de Aang sempre chamou atenção pelos seus arcos de personagens, muito sólidos e bem desenvolvidos. Isso içou a animação ao posto de clássico cult, e até hoje muitos se impressionam com a jornada de figuras como Zuko ou o próprio Aang.
O live-action da Netflix não pode se esquecer que, apesar das dobras, apesar das cenas de ação mirabolantes e do mundo fantástico cheio de seres incríveis, o que mais nos atrai em Avatar é justamente a construção dos seus personagens e suas jornadas coletivas e individuais. Será um trabalho um tanto quanto árduo rivalizar com a animação (e honrá-la) nesse quesito.
Que a série não esqueça seu lado espiritual
Além de todos os elementos fantásticos, uma das coisas mais tocantes sobre o mundo de Avatar é justamente seu subtexto espiritual, que vai desde a relação dos habitantes desse mundo com seus espíritos e antepassados até a firme conexão que o próprio Aang tem com os antigos Avatares, algo bem inspirado por doutrinas e religiões asiáticas.
Ainda que seu foco seja abraçar o público ocidental e aumentar o escopo da animação, o live-action da Netflix não pode abrir mão de retratar o lado espiritual da saga, já que esse é um dos pontos mais brilhantes da animação. Ao menos, já sabemos que Roku, Kyoshi e outros Avatares aparecerão, o que já é uma boa confirmação de que veremos mais dessas temáticas.
Que não seja só uma cópia do desenho animado
Sempre que um live-action de uma animação muito aclamada é anunciado, não podemos deixar de nos questionar a necessidade dessa releitura, já que quase sempre temos obras que tentam simplesmente "copiar" a narrativa das animações, com pouco ou nada de novo para oferecer. E quando falamos de A Lenda de Aang, esse problema soa ameaçador.
Isso porque a animação da Nickelodeon é, para todos os efeitos, perfeita na sua simplicidade e desenvolvimento. Por isso, o live-action não pode tentar apenas "copiar" os méritos da obra original. É necessário que tenhamos umas novas abordagens em algumas tramas e momentos, mas sem que a essência da obra original seja comprometida.
Que não seja cancelada na primeira temporada
Há alguns anos, uma obra com tanto investimento e expectativa quanto um live-action de Avatar não correria riscos de ser cancelado já em sua primeira temporada - mas estamos na era da Netflix, onde cada nova série da plataforma já vem com uma curta expectativa de vida, e só é renovada se alcança números exorbitantes de público já em seu primeiro final de semana.
Torcemos fortemente para que a série não sofra com isso, e mesmo que sua primeira temporada deixe a desejar, que os criadores tenham pelo menos a chance de fazer correções no curso da série, e possamos ver toda a jornada de Aang nas telas novamente - mas, com sorte, com alguns elementos originais e empolgantes.