Quando o mangá de Attack on Titan alcançou o diálogo entre Eren e Armin, logo após Eren ter sido decapitado por Mikasa, os leitores não gostaram muito, principalmente por Armin reconhecer e agradecer as atitudes de Eren e todo o genocídio causado por ele.

Isayama inclusive demonstrou arrependimento sobre como o diálogo foi recebido, então a adaptação do anime viu uma oportunidade para “acertar” as coisas. A conversa foi modificada para vermos Armin reconhecendo a sua parcela de culpa por todo o mal que a humanidade sofreu.

Após o diálogo entre Eren e Armin, ambos se abraçam no anime em uma cena comovente, já que seria o último contato entre os amigos. Nesse momento, o fundo da cena é o que chama a atenção: tudo está repleto de sangue, como um rio, representando o genocídio.

Não temos a praia, nem as pegadas dos titãs que faziam parte do Estrondo, mas sim a representação visual de todas as vidas perdidas graças ao plano de Eren.

Essa foi uma pequena mudança, já que a cena final entre Eren e Mikasa foram mantidos, com a garota beijando a cabeça decapitada de seu antigo amigo. Por mais que a cena tenha sido mantida, a adaptação e os próprios animadores retratam o beijo de uma maneira bem mais sutil que Isayama.

Assim como o mangá nos mostrou em seus quadros o avanço tecnológico e toda a mudança social em Paradis após a passagem dos anos, o anime fez isso de uma forma diferente. Em ambos nós temos a árvore onde Eren foi sepultado e, ao fundo, muitas mudanças ocorrem em Paradis, mostrando a passagem dos anos.

Quando chegamos nos “dias atuais”, Paradis possui prédios que, no anime, são bem mais futuristas que no mangá.