Os 6 assassinos mais icônicos de filmes slasher, ranqueados
Os 6 assassinos mais icônicos de filmes slasher, ranqueados
Chucky, Leatherface, Freddy… o cinema slasher nos apresentou matadores terríveis!
Dentro do horror, um dos subgêneros mais vastos e explorados é o slasher, que coloca um grupo de personagens contra um assassino impiedoso, que usa armas perfuro-cortantes e o resultado final é um banho de sangue com uma pilha de cadáveres deixados para trás. E ao longo dos anos, vários foram os assassinos icônicos apresentados nessas franquias.
De Halloween a A Hora do Pesadelo e Pânico, o que não faltam são vilões sádicos e furiosos, que deixaram seu legado na história do cinema através de muita sanguinolência e brutalidade. E hoje, reunimos aqui 6 assassinos mais icônicos de filmes slasher, ranqueados do pior ao melhor!
Leatherface (O Massacre da Serra Elétrica)
Em 1974, chegava aos cinemas o primeiro filme da franquia O Massacre da Serra Elétrica, dando um pontapé inicial ao subgênero que conheceríamos, anos depois, como o slasher. E o filme tem uma premissa simples: hippies viajam em uma van pelo interior do Texas, até que são capturados e comidos por uma família de canibais.
No centro de tudo isso, está Leatherface, o assassino icônico que usa uma máscara feita de pele humana (inspirado na história de Ed Gein, o famoso serial killer norte-americano) e tem como arma preferida uma motosserra - o que certamente causa uma confusão graças à tradução da franquia em solo brasileiro.
Ainda que seja icônico, tendo estrelado em nove filmes, quadrinhos, games e tantas outras mídias, o que faz com que Leatherface esteja em último lugar desta lista é a inconsistência de suas aparições, já que ele está sempre com o visual e até mesmo os trejeitos diferentes a cada filme. Pelo menos, ele serve como uma figura extremamente degenerada e assustadora.
Chucky (Brinquedo Assassino)
Com direção de Tom Holland (não aquele Tom Holland) e roteiro escrito por Don Mancini, o primeiro Brinquedo Assassino inaugurou aquela que é tida como uma das franquias mais insanas e descompensadas do terror slasher, e tudo graças a um único nome, que iria divertir e aterrorizar todas as gerações posteriores à sua criação, na mesma medida.
Chucky é um boneco normal, mas que possui a alma de um assassino em série muito cruel, Charles Lee Ray. Em seu primeiro longa, ele desenvolve uma fixação no jovem Andy Barclay, e o persegue durante toda a trilogia original. Posteriormente, o personagem ganha ares mais insanos e forma sua família, com sua noiva (Tiffany Valentine) e sue filhe (Glen/Glenda).
Chucky já estrelou em oito filmes - incluindo um reboot, que removeu toda a essência do personagem - e agora é o astro de uma série de TV. E graças à brilhante mente de Don Mancini, criador do personagem, todas essas obras (exceto o reboot, logicamente) funcionam muito bem no mesmo universo, adotando tons e temas diferentes a cada massacre promovido pelo boneco.
Ghostface (Pânico)
Nos anos 90, o slasher já era dado como um subgênero morto. Após a vasta exploração dos assassinos mascarados na década anterior, o público já estava bem cansado desse tipo de história. Tudo mudou com Kevin Williamson e Wes Craven, que juntos criaram uma das maiores sagas do horror e, ainda por cima, nos presentearam com o maníaco Ghostface.
Trajando mantos pretos e uma inconfundível máscara de fantasma, o que faz do vilão tão interessante é seu próprio conceito, já que ele não é uma figura única e imutável como todos os outros mencionados na lista. Em vez disso, o Ghostface é a identidade adotada por vários assassinos que atazanam a vida de Sidney Prescott, Dewey Riley e Gale Weathers, entre outros.
Cada filme de Pânico apresenta seu próprio Ghostface, e cada um deles tem metodologias distintas. Alguns possuem cúmplices, outros trabalham só, alguns manipulam suas vítimas, enquanto outros gostam de brincar com suas presas como se fossem caçadores. A única coisa em comum entre eles, além do visual, é a faca estilosa e que quase sempre está ensanguentada...
Jason Voorhees (Sexta-Feira 13)
Embora a saga Sexta-Feira 13 nunca tenha sido sinônimo de qualidade e consistência, é inegável que os filmes deixaram um legado na cultura pop, sobretudo com a inclusão de Jason Voorhees, um menino morto graças à negligência dos monitores de um acampamento de verão, que volta à vida e se dedica a matar qualquer um que esteja fazendo safadeza por aí.
O mais curioso disso tudo é que o personagem só foi se tornar o vilão central de sua franquia a partir do segundo filme, já que o longa original de 1980 nos traz a mãe de Jason, Pamela Voorhees, como a assassina misteriosa. Mas a partir do momento que seu filho entra em cena, ele rouba todos os holofotes e prova seu lugar em meio ao hall da fama do slasher.
Jason já teve diversos visuais e habilidades ao longo dos anos, mas seu traje clássico é composto por roupas rasgadas e envelhecidas, além da máscara de hóquei, que adiciona um componente sinistro e impiedoso. Entre suas armas de preferência, machados e facões - ou qualquer coisa que sirva para cortar os corpos de garotos e garotas levados...
Freddy Krueger (A Hora do Pesadelo)
Assim como Ghostface, Freddy Krueger se junta à lista de contribuições e ideias lendárias de Wes Craven para o cinema de horror. O vilão apareceu pela primeira vez em 1984, no primeiro filme de A Hora do Pesadelo, e desde então já esteve em seis continuações, um reboot, uma série de TV e até um crossover com Sexta-Feira 13, onde enfrentou o próprio Jason.
O que torna Myers tão interessante é a presença de Robert Englund atrás de camadas e camadas de maquiagem e próteses. Com ele, foi a primeira vez que vimos um assassino slasher ganhando algum tipo de personalidade ou expressão que ia além do "brucutu bombadão" - e a prova viva disso é que, a cada nova continuação, Freddy ficava mais popular.
Outro elemento bem interessante a respeito do vilão é a capacidade de matar suas vítimas dentro dos sonhos, moldando a realidade onírica conforme bem entende. E para fazer suas vítimas, ele usa métodos bem criativos, mas quase sempre opera usando sua icônica luva com lâminas nos dedos. Junte isso com a sua história de origem, que envolve abuso infantil, e temos realmente algo saído de nossos piores pesadelos.
Michael Myers (Halloween)
Nada é mais perfeito que um vilão que é a encarnação do mal, pura e simples em todos os seus aspectos. Quando o primeiro Halloween chegou aos cinemas, em 1978, o mundo iria lentamente conhecer a ameaça de Michael Myers, que desde então ganhou uma série de apelidos, como "A Forma" e "O Bicho-Papão".
Michael opera como uma força da natureza, sempre retornando da morte em busca de vingança, sobretudo contra aquela que escapou de seu abraço letal, Laurie Strode. Ao longo dos anos, ele sofreu reboots e retcons, já foi a criação de um culto pagão celta e também irmão de sua maior vítima. Mas de um jeito ou de outro, sua essência permaneceu a mesma.
Tendo estrelado em doze dos treze filmes da franquia Halloween, Myers é uma das melhores representações da história do slasher, com sua máscara branca e inexpressiva. Ele não possui motivações definidas, exceto seu desejo pela morte - e é fascinante ver como David Gordon Green nos ofereceu o desfecho para a história do personagem na nova trilogia da saga.