O Nekron é uma das várias representações da Morte na DC. Ele é um grande vilão dos Lanternas Verdes, apresentado como Senhor dos Mortos, governante da dimensão onde as almas aguardam julgamento.

Servindo como uma personificação maligna da morte, um adversário, ele controla a Tropa dos Lanternas Negros em "A Noite Mais Densa" – super-heróis e super-vilões mortos, ressuscitados com o poder do anel negro, liderados pelo Senhor dos Mortos como marionetes – e é um dos seres mais poderosos do Universo DC.

Os Velocistas tem sua própria versão da Morte – muito macabro, aliás. O Flash Negro é o Anjo da Morte dos Velocistas, ligado à Força da Aceleração, atuando como um dos vários espectros da morte, como o Nekron ou o Corredor Negro.

Ele aparece pouco antes de um Velocista morrer e o leva de volta para a fonte primária de seus poderes, a Força da Aceleração.

Nos campos da Marvel, uma das encarnações mais legais da Morte (que veremos em breve nos cinemas) é sua versão Asgardiana, a Hela, baseada na Deusa nórdica Hel.

Hela nasceu em Jotunheim, filha de uma versão antiga do Loki – morto durante um Ragnarök – e a giganta Angerboda. Quando ficou mais velha, ela foi eleita por Odin como Deusa da Morte, governando os reinos Hel e Niflheim**.

O Avatar da Morte dos Novos Deuses, criado por Jack Kirby durante a saga do Quarto Mundo, o Corredor Negro. Ele é mais uma das facetas da Morte, quando o Nekron representa “a Morte como último oponente” e ele “a Morte como uma inevitabilidade”.

A forma corpórea do Corredor é o Sargento Willie Walker, terrestre, que foi transformado durante a primeira guerra do Darkseid à Terra. Ele coleta os Novos Deuses em seu leito de morte e os transporta até o Hadis, a versão do Quarto Mundo do Hades.

Por mais que não pareça, o Santo dos Assassinos é o Anjo da Morte das histórias do Preacher. Ou quase isso, pelo menos.

Ainda como ser vivo, ele já podia ser chamado, para dizer o mínimo, de um representante da própria Morte, quando era uma máquina mortífera desde os tempos em que serviu como soldado na guerra da confederação.

De volta ao Texas, ele usou seus talentos macabros para caçar indígenas por prazer e dinheiro. Tempos depois, ele matou uma gangue completa em um bar de Ratwater, antes de ser morto.

Depois de morto, por conta de todo o sangue que derramou, ele foi mandado para o Inferno, onde seu ódio e suas habilidades fizeram o Lago de Fogo congelar.

Isso impressionou o próprio Diabo que, ao descobrir o motivo do ódio do Santo, ofereceu a ele um acordo. Ele assumiria o posto de Anjo da Morte, trabalhando como ferramenta para a ação divina, em troca de sua vingança. O resto está nas páginas de Preacher, sem spoilers.

Na personificação da morte da Marvel Comics, a Morte é uma personagem feminina, aparecendo pela primeira vez nos quadrinhos do Capitão Marvel, em 1973.

Ela é a encarnação do fim da vida no universo Marvel, um oposto ao seu irmão, Eternidade, que é a personificação do próprio universo. Aqui ela recebe um tratamento quase clássico: Um esqueleto encapuzado que, por vezes, pode aparecer como humana.

Um ponto interessante na história dessa encarnação da Morte é que ela é uma arrebatadora de corações. Toda a Saga do Infinito, com o Titã Louco, Thanos, destruindo meio universo, é um grande plano para impressionar a Morte, sua amada. Não só o Thanos, mas o Deadpool também é apaixonado pela Senhora Morte.

“Como você se sentiria sobre a vida se a Morte fosse sua irmã mais velha?”. Em Sandman, a Morte é a segunda mais velha dos sete Perpétuos, sendo superada apenas pelo Destino. É dito que ela será a última presente no universo quando o fim chegar. A Morte é quem vai apagar a luz e trancar a porta de toda a existência.

Nos quadrinhos, ao contrário de todas as outras versões solenes colocadas nos itens anteriores, a Morte dos Perpétuos é apresentada como uma mulher jovem e bem otimista, cujo símbolo é o ankh, um hieróglifo egípcio que significa “vida”.

Ela aparece em vários espectros, assim como o Sonho e seus irmãos, e é descrita por Neil Gaiman como a última forma da Morte no Universo DC, não sendo apenas uma versão, como o Corredor Negro, o Nekron ou o Flash Negro.

A Morte é uma personagem tão bacana que ganhou algumas histórias solo. Uma das mais legais é "Morte: O Alto Preço da Vida", onde é contada a história de que, uma vez a cada 100 anos, a Morte se torna uma simples mortal por um dia, morrendo ao final dele – uma tarefa necessária para entender o valor das vidas que ela toma.

É mostrado que, há muito tempo, antes desse maior envolvimento com a vida, a persona da Morte era bem diferente – isso pode ser visto nos quadrinhos de“Noites Sem Fim”.