As 12 personagens femininas mais importantes das HQs nos últimos anos!

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As 12 personagens femininas mais importantes das HQs nos últimos anos!

Por Leo Gravena

Os quadrinhos recentemente tem servido como uma mídia muito forte no que diz respeito à inclusão e empoderamento de minorias.

Personagens femininas, antes relegadas a papeis menores e coadjuvantes, têm ganhado seu espaço e estão aí para mostrar que uma nova era chegou – e ela não se limita aos quadrinhos!

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Feiticeira Escarlate

Wanda Maximoff foi responsável por alguns dos eventos mais tenebrosos na Casa das Ideias depois da virada do século. Uma personagem puramente traumatizada e descontrolada, foi a catalisadora do fim dos Vingadores e de um genocídio em massa da espécie mutante. Após esse último evento, a personagem desapareceu por alguns anos.

Porém, quando ela retornou, foi para se provar uma verdadeira heroína e se redimir de tudo que já tinha feito. Assim, a Feiticeira Escarlate veio para contar uma história de redenção, de reconhecimento de seus erros e de uma tentativa de mudá-los, mesmo quando todos ao seu redor desconfiavam dela, achando que ela poderia causar uma catástrofe ainda maior.

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Mulher-Gato

Ainda tocando no assunto da redenção, a Mulher-Gato, como sempre foi na DC Comics, teve um papel estendido e mais central após o reboot dos Novos 52. Agora, uma aliada de Bruce Wayne, ainda que com suas raízes intrínsecas no mundo do crime.

Selina veio e teve papeis de destaque, tanto em seu título solo quanto em sagas como Vilania Eterna, além de figurar como uma das personagens mais relembradas em outras mídias (filmes e jogos). Além de tudo, é uma personagem com uma linha moral cinza, algo que garante um vasto espaço de trabalho nas mãos de roteiristas competentes, principalmente agora que ela está tentando se tornar, verdadeiramente, uma super-heroína.

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Kate Bishop/Gaviã Arqueira

Se você ainda não conhece a parceira do Gavião Arqueiro , com certeza não sabe o que está perdendo. Nascida nas páginas de Jovens Vingadores, logo após os eventos de A Queda, Kate aparentava ser apenas mais uma menina rica que decidiu virar super-heroína.

Mas sua história vai além disso. A personagem é um dos maiores ícones feministas da Casa das Ideias e representa a luta em mais de uma frente.

Abusada quando criança, Bishop passou a treinar para se defender e logo estava defendendo outras pessoas. Bem-humorada e com um sorriso no rosto mesmo nos momentos mais sombrios, ela é o exemplo que muitas (e muitos) deveriam seguir.

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Batgirl

Um produto de seu tempo, a Batgirl dos Novos 52 é, além de uma maravilhosa reinterpretação da personagem, o simbolismo do que é ser super-herói em meio à era digital, com a cultura das redes sociais e da glorificação da internet.

Fugindo do "passado" sombrio de A Piada Mortal, a nova Batgirl é uma heroína que dialoga muito bem com a juventude atual. Um retrato das massas e que mostra ainda que certas coisas sirvam para o mal, podemos tirar proveito delas em prol de um bem maior.

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Ms Marvel

Kamala Khan é uma inumana que assumiu o manto da Ms. Marvel depois que Carol Danver adquiriu outro nome heroico. Muçulmana, lidando com questões que vão além do preconceito e do machismo, a heroína veio como contraponto à Batgirl.

Ainda que dialogue bem com a juventude da atualidade, assumindo o papel que o Homem-Aranha teve, cinquenta anos atrás, a personagem almeja falar com uma base ainda mais renegada.

Campeã de vendas mensais na Marvel, a personagem veio com força total, mostrando a todos que a visão do mundo sobre você não importa tanto quanto a sua visão sobre si mesmo.

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Arlequina

Afinal, era hora de uma vilã/anti-heroína aparecer aqui.

Ganhando popularidade desde que se juntou ao Esquadrão Suicida, a Arlequina está no auge de sua carreira e, apesar de ser uma personagem que depende muito de um passado referente a outro personagem masculino (O Coringa), ela conseguiu ir além e fincar sua própria marca no mundo das HQs.

Agora, ganhando milhares de fãs a cada nova edição de suas revistas, a Arlequina veio para provar seu valor no mundo dos heróis - ou no caso, dos anti-heróis. Afinal de contas, não tem nada ruim em ser mau, de vez em quando.

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Thor

Partindo de um herói já pré-estabelecido, a nova Thor veio para mostrar a divindade em níveis ainda maiores. Com um elogiado título solo, a personagem foi central na nova fase da Marvel, sendo um dos membros oficiais dos Vingadores.

A heroína, além de enfrentar inúmeros comentários clamando que tal mudança foi desnecessária por parte dos "fãs", trouxe um ar novo às histórias do Deus do Trovão. Sendo assim, foi uma ótima adição à nova era de heróis da Marvel.

Infelizmente, Jane Foster deixou de ser a Thor recentemente, mas os fãs sabem que isso definitivamente não foi o seu fim.

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Viúva Negra

Um verdadeiro ícone nessa nova era para o mundo dos quadrinhos, a Viúva Negra está em todos os lugares e devemos agradecer a força dos cinemas para que isso tenha acontecido. Ganhando um holofote maior desde sua primeira aparição em Homem de Ferro 2, a heroína recebeu todo um upgrade não apenas nos filmes, como também nas HQs.

Tendo, recentemente, recebido um dos melhores títulos solo da Marvel, a personagem continua a se mostrar firme e forte, ganhando fãs e surpreendendo a todos com sua atitude mais badass que muito herói por aí.

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Supergirl

A Supergirl sempre foi uma heroína favorita dos fãs nos quadrinhos. Em algumas ocasiões sendo uma versão mais violenta e sem restrições do Superman, a heroína chegou até mesma a empunhar um anel da tropa dos Lanternas Vermelhos, provando que possui sim muito ódio no coração.

Os problemas de raiva da heroína, causados por ela sentir que "não pertencia" e se sentir solitária na Terra, foram estabilizados pelo anel.

Já no Rebirth, a trama da heroína passou a se assemelhar mais com a da série, com ela trabalhando para o DEO. A heroína também passou a ser mais o tipo de pessoa que não apenas bate nos criminosos, também tenta conversar e ajudar eles a serem pessoas melhores.

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Jessica Jones

Em Alias, Brian Michael Bendis apresentou uma das personagens mais reais dos quadrinhos. Jessica Jones é completamente f****a psicologicamente, cheia de traumas, alcoólatra, depressiva... E a lista continua.

E exatamente por isso ela está aqui. É muito fácil criar uma personagem "certinha" e fazer com que todos gostem dela. É bem mais difícil escrever e criar uma personagem nada agradável, "chata" e estressada 24 horas por dia e ainda assim fazer com que o leitor se identifique e se importe com ela.

Com sua série solo sendo um grande sucesso, Jessica Jones ganhou ainda mais destaque nos quadrinhos. Além de fazer parte dos Defensores, ela também ganhou novas revistas solo e possui uma grande história de cura emocional e psicológica nos quadrinhos.

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Capitã Marvel

A heroína que define perfeitamente essa época de mudanças é, sem dúvida, Carol Danvers. Ao deixar o título de Miss e adotar Capitã (algo mais militarizado e imponente) e receber todo um novo visual, valorizando a heroína e não apenas as curvas impossíveis, Carol passou a ser inserida de uma forma quase metalinguística nas HQs, provendo inspiração para pequenas heroínas tanto dentro quanto fora das páginas de quadrinhos.

Além disso, suas histórias adotaram uma pegada realmente feminista, valorizando o empoderamento de personagens femininas e o modo como elas devem ser tratadas - e isso é algo que vem dos bastidores, tendo em vista que a própria Marvel passou a designar autoras de grande renome para acompanhar a personagem.

Tudo isso deve aumentar ainda mais quando o filme da heroína chegar aos cinemas no começo de 2019!

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Mulher-Maravilha

Após o reboot dos Novos 52, algumas mudanças tomadas em relação à Mulher-Maravilha nos fizeram pensar que a personagem passaria a ser subutilizada, relegando-se apenas a um interesse amoroso do Superman. Para a nossa felicidade, estávamos enganados.

Passando pela mão de roteiristas como Brian Azzarello e Greg Rucka, a Mulher-Maravilha foi quem sustentou um dos melhores títulos mensais da editora, além de ter destaque em arcos de equipes como a Liga da Justiça e dividir um título com o Superman, mostrando que ela está em pé de igualdade com o herói.

Agora, ela está comandando a Liga da Justiça Sombria, além de ter um dos filmes mais aclamados da DC e ter uma legião de fãs acompanhando suas histórias mensalmente e extremamente ansiosos para Mulher-Maravilha 1984.