As 10 ressurreições mais frustantes da Marvel!
As 10 ressurreições mais frustantes da Marvel!
Nem sempre o que está morto permanece assim, principalmente se você é fã de quadrinhos e já conhece a mania das editoras de matar e ressuscitar personagens a torto e a direito apenas para causar polêmicas. E, embora a DC também faça isso com frequência, a Marvel foi quem se tornou expert, e aqui, listamos as 10 piores ou mais frustrantes ressurreições de personagens da editora!
Dentes de Sabre
O conflito entre Dentes de Sabre e Wolverine sempre foi um dos maiores movimentadores de trama nos quadrinhos do mutante canadense. Foi algo altamente surpreendente quando, ao finalmente perder o controle, Logan decapitou o vilão com uma lâmina muramasa.
Depois disso, o X-Man chegou a viajar ao inferno, onde encontrou o Dentes de Sabre e o decapitou novamente, dessa vez com a própria espada do diabo. Porém, anos depois, o Dentes de Sabre "retorna" de uma forma completamente clichê: o cara que havia sido decepado pelo Wolverine, na verdade, era um clone.
Elektra
Possivelmente a melhor criação de Frank Miller durante sua fase à frente do Demolidor, Elektra Natchios durou um tempo como a maior femme fatale da Marvel... até ser assassinada pelo Mercenário, que usou o próprio sai da assassina para cometer o crime.
A morte se tornou uma das mais icônicas de todo o Universo Marvel, mas durou pouco. Na década de 90, a personagem foi ressuscitada, sem ter sequer uma explicação coerente, apenas para estrelar em diversos arcos questionáveis até retornar a um status de estrela dentro dos quadrinhos da editora.
Tocha Humana
Como membro mais novo do Quarteto Fantástico, Johnny Storm sempre foi retratado como a criança imatura do grupo. Porém, em seu arco pela equipe, o autor Jonathan Hickman forçou o herói a crescer, chegando ao momento derradeiro em que o Tocha Humana teve de fazer o sacrifício supremo para salvar Nova York de uma horda de aniquilação.
A partir dali, o Homem-Aranha assumiria seu lugar no Quarteto Fantástico, que passou a ser Fundação Futuro. Contudo, apenas oito meses depois, o personagem acaba ressuscitando quando descobrem que seu corpo estava sendo tratado por alienígenas insectoides. O retorno, além de anti-climático, quebrou uma narrativa muito consistente e já amadurecida para o Quarteto Fantástico.
Cifra
Apesar de mostrar seu valor justamente quando é subestimado, o Cifra é um personagem com quem ninguém nunca se importou tanto dentro das HQs. Porém, em uma história, o herói cuja habilidade é saber qualquer linguagem acabou sendo morto por um tiro.
Acontece que seu melhor amigo, o alienígena cibernético Warlock, pesaroso com a morte de Doug, fundiu seu corpo a ele, criando uma nova entidade conhecida como Douglock, que só conseguia entender espanhol realmente bem. Desinteressante em vida, pior ainda na morte. Mas ainda assim, ele morreu de novo e ressuscitou do jeito "certo".
Kraven
Embora a história da ressurreição de Kraven não seja tão ruim quanto todas as outras presentes na lista, ela entra aqui por um motivo simples: não se deve estragar o que é perfeito. Em A Última Caçada de Kraven, o vilão finalmente atinge seu principal objetivo, e se mata com um tiro de espingarda logo em seguida.
A cena é sem dúvida uma das mais chocantes já publicadas pela Marvel, rendendo à saga a posição de uma das melhores histórias do Homem-Aranha. Contudo, anos depois, o vilão é ressuscitado por sua família, em busca de vingança contra o herói aracnídeo, tirando o peso de uma das mortes mais surpreendentes das HQs.
Justiceiro
Lembram-se do Reinado Sombrio, quando Norman Osborn ascendeu ao poder nos EUA, trazendo consigo uma série de vilões para compor os Vingadores Sombrios? Na mesma época, Frank Castle decidiu que era hora de parar Osborn de uma vez por todas. Falhando em sua missão, Frank foi esquartejado vivo por Daken, o filho de Wolverine.
Porém, o ridículo surge quando um grupo chamado Legião de Monstros resgata os pedaços de Frank e, através de magia, transformam-no em Frankencastle (suspiros de dor e sofrimento). Pior ainda quando, após breves edições assim, o anti-herói adquire um artefato mágico regenerativo e volta ao normal, como se nada tivesse acontecido.
Soldado Invernal
Calma! Embora a maior parte das ressurreições sejam previsíveis e desinteressantes, óbvio que a retomada de Bucky Barnes como Soldado Invernal nas mãos de Ed Brubaker não é uma delas. Porém, depois, o personagem passa por uma morte completamente tocante, no meio da saga A Essência do Medo, motivando Steve Rogers a voltar para o manto de Capitão América.
O problema é que, tão impactante quanto fosse a morte de Bucky, ela não chegou a durar nem mesmo até o final da saga. Em uma edição explorando as consequências da série, já havia sido revelado que Barnes não havia morrido e sua morte teria sido forjada, de uma forma bem clichê e nada agradável.
Jean Grey
Jean Grey é uma personagem que, de tanto morrer e ressuscitar, poderia ganhar uma lista própria. Porém, a principal ninguém esquece e é um dos retornos mais frustrantes que a Casa das Ideias já desenvolveu.
Após ter morrido na Lua, é revelado que o corpo que se suicidou era, na verdade, a Fênix personificando a própria Jean e que seu verdadeiro corpo estaria num casulo no fundo da Baía da Jamaica, destruindo toda a profundidade do suicídio de Jean na lua...
Heróis Renascem
Quatro anos antes de lançar seu Universo Ultimate, a Marvel fez outra tentativa de modernizar seu universo. Surgia ali Heróis Renascem, uma série surgida a partir da saga Massacre, onde o Quarteto Fantástico, os Vingadores e o Dr. Destino morriam para derrotar o vilão que deu nome à saga.
Porém, esses personagens logo seriam ressuscitados por Franklin Richards num universo compacto, onde viveriam por menos de um ano, até retornarem para o universo clássico. A ressurreição em si não é frustrante, mas a própria Marvel jamais negou que toda a história envolvendo a morte e o retorno desses heróis jamais passou de uma tentativa de polemizar, deixando tudo pior do que já é.
May Parker
Certas pessoas precisam ir embora. E a Tia May é uma delas. Por mais que a personagem tenha sido importante na vida do Homem-Aranha em toda sua história de publicação, ela passou a se tornar uma verdadeira âncora na vida de Peter Parker, que tem impedido o herói de realmente crescer (vide Um Dia a Mais).
Então, em Amazing Spider-Man #400, o escritor J.M. DeMatteis criou a forma perfeita de se despedir da personagem: após uma semana em coma, Tia May acorda para passar mais uma semana com Peter Parker. Em seus últimos momentos, eles vão ao topo do Empire State, onde ela revela que sempre soube sobre o Homem-Aranha.
Ao final, os dois voltam para casa, e Tia May morre, de uma forma bela e poderosíssima... até que, três anos depois, algum autor destrambelhado desfaz toda a história, revelando que a May que morreu era, na verdade, uma atriz contratada por Norman Osborn, enquanto a verdadeira May Parker estaria presa por ele durante todo esse tempo.